Hepatite B e C


Hepatite B

É causada pelo vírus B (HBV), sendo uma doença infecciosa também chamada de soro-homóloga. Como o vírus está presente no sangue, no esperma e no leite materno, a hepatite B é considerada uma doença sexualmente transmissível.

Sua transmissão ocorre por meio de relações sexuais sem camisinha com uma pessoa infectada; transmissão congênita, no parto ou na amamentação; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos), de higiene pessoal (lâminas de barbear e depilar, escovas de dente, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam) ou de confecção de tatuagem e colocação de piercings, por transfusão de sangue contaminado.



Hepatite C

É causada pelo vírus C (VHC). O vírus C, assim como o vírus causador da hepatite B, está presente no sangue. Entre as causas de transmissão estão a transfusão de sangue; o compartilhamento de material para uso de drogas para higiene pessoal ou para confecção de tatuagem e colocação de  piercings; a gravidez, quando a mãe infectada passa para o filho; o sexo sem camisinha, com uma pessoa infectada (forma mais rara de infecção).



Sintomas e diagnósticos


As hepatites virais em sua maioria são assintomáticas. Quando surgem,  aparecem cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
Por se tratar de uma doença silenciosa, é importante consultar um médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam todas as formas de hepatite. O diagnóstico precoce da hepatite amplia a eficácia do tratamento.
Quando a reação inflamatória persiste sem melhora por mais de seis meses, comum em 80% dos casos, os profissionais de saúde consideram que a infecção evoluiu para a forma crônica. As chances de cura variam de 50 a 80% dos casos.



 USE SEMPRE CAMISINHA!

A sífilis é, depois da AIDS, a doença sexualmente transmissível mais perigosa.



A sífilis é, depois da AIDS, a doença sexualmente transmissível mais perigosa. É provocada por uma bactéria chamada Treponema pallidum. Nove em cada dez transmissões de sífilis acontecem em relações sexuais.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. O teste deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.
A lesão primária, chamada de cancro, é dura e pouco dolorida, lisa e com uma secreção grossa. Ela tende a sumir em poucos dias, mas a doença continua agredindo o organismo. Algum tempo depois, começam a aparecer manchas na pele e a doença se torna mais agressiva. A sífilis pode comprometer múltiplos órgãos: a pele, os olhos, os ossos, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso. Se não tratada, pode levar à morte.



Lesão primária
Lesão secundária
Lesão terciária
                                                               
     Sífilis congênita

A melhor forma de prevenção é a camisinha, usada adequadamente, do início ao fim da relação sexual. É fundamental consultar o ginecologista a cada seis meses e, como prevenção, usar a camisinha em todas as relações sexuais.






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