Herpes genital



O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Herpes simplex vírus do tipo 2, principalmente, ou tipo 1. Caracteriza-se por meio de pequenas e dolorosas lesões na pele e mucosa desta região, que desaparecem espontaneamente cerca de uma semana após seu surgimento. Cerca de 80% das pessoas infectadas não apresentam sintomas, mas podem transmitir a doença.



Além da transmissão por via sexual, inclusive em modalidades anal e oral, bebês podem ser infectados no momento do parto, de mães adoecidas. Contato direto com lesões ou objetos contaminados são outras formas de contágio. O período de incubação varia entre um e 26 dias, aproximadamente.

Ardor, coceira, formação de ínguas e formigamento podem ocorrer antes do surgimento das vesículas, estas que se apresentam agrupadas. No homem, aparecem mais frequentemente no prepúcio e na mulher, nos grandes e pequenos lábios, clitóris e colo uterino. Em ambos, pode haver corrimento e ardência ao urinar, mal-estar e febre.





Dificilmente é eliminada do organismo, pois o patógeno tende a migrar pela raiz nervosa, alojando-se em gânglios neurais. Desta forma se manifesta, geralmente, em períodos em que o indivíduo está com baixa imunidade.



Para diagnóstico, exame físico e uma boa conversa com o médico podem ser suficientes para detectar a doença.  Analgésicos e anti-inflamatórios são receitados pelo médico para alívio da dor. Antibióticos para uso tópico e limpeza com soro fisiológico também são indicados.



O uso da camisinha e a higienização da região genital antes e depois da relação sexual podem prevenir o herpes genital. Mulheres que pretendem engravidar ou que estão grávidas devem buscar informações a fim de evitar a possibilidade de transmissão deste vírus aos bebês.


Projeto DST/AIDS


Como vocês podem acompanhar pelo nosso blog, fazemos parte do projeto DST/AIDS, que tem como principal objetivo levar informação e educação em saúde.
Estamos com uma vaga a ser preenchida, a qual será realizada uma seleção. 
Os alunos interessados deverão estar cursando o terceiro ou quarto período. Deve também gostar de trabalhar com o público e com a área de saúde.
O projeto trabalha por meio de palestras, campanhas e distribuição de materiais educativos.
Os interessados, deixar nome, período e email para posterior seleção.


Recife e Salvador realizam mais de oito mil testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites virais

Ação voltada ao diagnóstico precoce aconteceu nas duas capitais durante o Carnaval e contou com a participação do ministro da Saúde, Alexandre Padilha


                                              


Mais de oito mil testes de HIV, sífilis, hepatites B e C. Esse foi o saldo do Fique Sabendo – ação de mobilização direcionada à ampliação do diagnóstico precoce dessas doenças – em Salvador e no Recife, durante os quatro dias de Carnaval.
Na capital baiana, o Fique Sabendo funcionou em três pontos. No bairro da Barra, foram realizados 2.012 testes para os quatro agravos. No Pelourinho, 1.888 exames e na Liberdade, outros 1.380, totalizando 5.280. Foram diagnosticados 16 casos de HIV, 84 de sífilis, sete de hepatite B e 14 de hepatite C.
De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de DST e Aids de Salvador, Maria do Socorro Chaves, além da testagem rápida, foram distribuídos 1.458.984 preservativos nas 11 equipes móveis nos três circuitos da folia em Salvador.
Nos três pontos do Fique Sabendo em Recife – Arsenal, Jardim São Paulo e Ibura – foram realizados 3.527 testes. Vinte pessoas tiveram resultado positivo para HIV, 60 para sífilis, duas para hepatite B e quatro para hepatite C.
“Foram mais de 50 profissionais envolvidos na testagem. E, pela primeira vez no Carnaval do Recife, realizamos os quatro testes rápidos ao mesmo tempo. Toda a equipe está de parabéns”, comemorou o coordenador do Programa Municipal de DST/Aids do Recife, Acioli Neto.
Segundo ele, também foram distribuídos cerca de 800 mil preservativos masculinos, 50 mil porta-camisinhas e 30 mil bandanas. Na capital pernambucana houve 60 apresentações teatrais sobre prevenção às DST/aids em vários pontos da cidade durante o Carnaval.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou das ações do Fique Sabendo, para realizar a testagem e prestigiar o envolvimento dos profissionais de saúde, que trabalharam durante todos os dias da festa. Além de visitar a ação de mobilização em Recife e em Salvador, Padilha esteve no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde também participou das atividades desenvolvidas pelos estados voltadas à prevenção e à realização dos testes rápidos.
O governo federal trabalha com a política de ampliar o acesso ao diagnóstico precoce já há um bom tempo. E tem pressa, de acordo com o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dirceu Greco. “Nosso objetivo é diagnosticar as cerca de 150 mil pessoas no Brasil que têm HIV e ainda não sabem disso. O diagnóstico precoce seguido do acesso à terapia antirretroviral e do acompanhamento clínico adequado são os grandes responsáveis por aumentar a qualidade de vida dos portadores do vírus”, afirmou.
Com a mesma confiabilidade do tradicional, o teste rápido é 100% nacional desde 2008, produzido pela Biomanguinhos/Fiocruz e pela Universidade Federal do Espírito Santo. Está disponível nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTAs) e nas ações do Fique Sabendo. O exame é realizado com apenas uma gota de sangue e o resultado sai em até 30 minutos. Caso seja positivo, a pessoa é encaminhada para tratamento nos serviços de referência.


                                            
  


Mobilização do Ministério da Saúde realizada durante o carnaval



Durante os quatro dias de carnaval, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participou da folia para alertar aos foliões sobre a prevenção e a conscientização das DST/AIDS. O ministro esteve no Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, Recife e Olinda, onde acontecem as principais festas de carnaval do país.
O tema da campanha 2013 do Ministério da Saúde é A vida é melhor sem AIDS. Proteja-se! Use sempre a camisinha, e chama a atenção da população sexualmente ativa (15 a 49 anos) para o uso do preservativo na hora da relação sexual.



Pesquisas do MS mostram uma redução no uso da camisinha em todas as faixas etárias, de 58% para 49% nas relações com parceiros casuais. Lutando contra isso, o Ministério distribuiu cerca de 73 milhões de preservativos durante o carnaval. Em 2011, foram identificados 38,7 mil casos novos no Brasil. Estima-se que cerca de 530 mil pessoas vivam com o HIV e AIDS, sendo que 135 mil nunca realizaram o teste.
Fique Sabendo – A mobilização de incentivo ao teste de AIDS, conhecida como “Fique Sabendo”, tem como objetivo conscientizar a população sobre a importância da realização do exame. Este ano ela esteve em várias cidades e os foliões tiveram a oportunidade de realizar o teste para HIV, sífilis e hepatites B e C. A ação pretende aumentar o acesso da população à prevenção e ao diagnóstico oportuno, garantindo o direito à saúde, com sigilo e confiabilidade. Nas tendas as pessoas também receberam camisinhas, gel lubrificante e material informativo sobre essas doenças. O Fique Sabendo funciona o ano inteiro em ambulatórios, Unidades Básicas de Saúde e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).





Os jovens gays de 15 a 24 anos são o principal foco da campanha do Ministério da Saúde para o carnaval deste ano, porque, de 1998 a 2010, o percentual de casos na população homossexual de 15 a 24 anos subiu 10,1%. O conceito da campanha é: “Na empolgação pode rolar de tudo. Só não rola sem camisinha. Tenha sempre a sua”A grande novidade do carnaval deste ano é um pôster dirigido às travestis. É primeira vez que o Ministério da Saúde apresenta um material específico para esse público na campanha de carnaval. Outros dois pôsteres direcionam-se aos jovens gays e à população heterossexual. 


Durante o carnaval de Salvador foram realizados 1.512 testes rápidos para detecção de HIV, Sífilis, Hepatites B e C nos três postos da campanha Fique Sabendo Desse total, foram registrados seis diagnósticos positivos para HIV, 20 para sífilis e quatro reagentes para hepatite C.

Camisinha, sempre a melhor opção

Para se proteger das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), a informação é indispensável. Saber com quem se relaciona, como se prevenir e identificar os sintomas pode ajudar a evitar essas doenças que, se não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem causar câncer, infertilidade e até a morte.

Feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas são sinais que indicam a hora de procurar um médico. No entanto, algumas doenças, como a clamídia, podem não apresentar sintomas, o que requer ainda mais atenção e orientação com um especialista.

Ao sinal do primeiro sintoma, é importante avisar o parceiro e orientá-lo a buscar tratamento para evitar a contaminação de outras pessoas. Além disso, o médico é o único que pode ajudar então a pessoa não deve ter vergonha de procurá-lo em busca de esclarecimento e orientação.

Além da transmissão pela relação sexual, doenças como a AIDS e a sífilis podem ser transmitidas pela mãe infectada - sem tratamento - para seu filho durante a gestação ou o parto. No caso da AIDS, a transmissão pode ser feita também durante a amamentação. 

A infecção causada pela sífilis pode causar má formação do feto, aborto ou até a morte do bebê. Ele pode nascer com pneumonia, feridas no corpo, cegueira, dentes deformados, problemas ósseos, surdez e até mesmo deficiência mental. Para diagnosticar a doença, é pedido um exame de sangue no primeiro trimestre da gravidez, que deve ser repetido no terceiro trimestre e logo antes do parto, na maternidade.






Para diagnosticar a AIDS, é feito o teste HIV que busca anticorpos contra o vírus no sangue do paciente. Se detectado, os médicos pedem outro teste para confirmar a doença. Mas há também o teste rápido, que permite detectar os anticorpos do HIV e  da hepatite em até 30 minutos.


POSSÍVEIS SINTOMAS DAS DST’S
GONORRÉIA
CLAMÍDIA
HPV
SÍFILIS
Dor
Dor
Sem dor
Sem dor
Corrimento, com coceira e mau cheiro
Corrimento, com coceira e mau cheiro
Sem corrimento, coceira ou mau cheiro
Sem corrimento, coceira ou mau cheiro
Não aparecem verrugas e feridas nos genitais
Não aparecem verrugas e feridas nos genitais
Não aparecem feridas, mas aparecem verrugas nos genitais
Não aparecem verrugas, mas aparecem feridas nos genitais


Em caso de acidente, camisinha furada ocasionalmente, acidente com objetos cortantes com sangue ou estupro, o governo brasileiro oferta os medicamentos contra a Aids como prevenção. O atendimento e ao tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.




Se você procura informações, o SUS oferece o Disque-saúde: é só ligar 136 que os atendentes tiram dúvidas e indicam onde você pode fazer os testes.




AIDS



AIDS é a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Somente quem tem HIV pode desenvolver a doença.  A AIDS se caracteriza pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento das doenças oportunistas.
A pessoa que tem HIV não tem, necessariamente, AIDS.
Pode levar até vários anos entre o momento da infecção pelo HIV até os primeiros sintomas da AIDS. Esse período irá depender, principalmente, do estado de saúde da pessoa. Quanto mais cedo à pessoa descobrir que tem HIV, maiores suas chances de manter uma vida saudável.



O que é HIV?
O HIV é o vírus causador da AIDS. Ele destrói as células que defendem o nosso corpo (nosso sistema imunológico). Com isso, diversas doenças podem surgir, como a tuberculose, a pneumonia, entre outras. São as chamadas doenças oportunidades.

Como se pega HIV?
Fazendo sexo sem camisinha (oral, vaginal, anal), compartilhando agulhas e seringas, de mãe para o bebê durante a gravidez, na hora do parto e/ou amamentação.




Como eu sei se tenho HIV?
O teste de AIDS é um exame de sangue para determinar se a pessoa está infectada pelo HIV. Se o resultado for positivo, a pessoa tem HIV. Se der positivo, a pessoa será encaminhada para fazer acompanhamento médico e realizar uma série de exames, como o exame CD4, que determina como estão as defesas da pessoa, e o exame de carga viral, que determina a quantidade de vírus no organismo.

Como não se pega HIV?
Sexo com camisinha, aperto de mão, abraço, picada de inseto, piscina, banheiro, doação de sangue, assento de ônibus, sabonete, toalha, talheres, copos, suor, pelo ar e beijo.



Como é o tratamento?
O tratamento inclui acompanhamento periódico com profissionais de saúde e a realização de exames. A pessoa só vai começar a tomar medicamentos (antirretrovirais) quando exames clínicos e laboratoriais indicarem necessidade. Esses remédios diminuem a multiplicação do vírus, mantendo o HIV sob controle o maior tempo possível. O tratamento é realizado pelo SUS e é um DIREITO DE TODOS.





" Eu vivo com HIV e sei disso. A diferença entre nós é que você pode ter o vírus e não saber. Vá a unidade de saúde e faça o teste de AIDS. "



QUEM TEM HIV NAMORA, BEIJA NA BOCA E TRANSA, COM CAMISINHA, ASSIM COMO TODO MUNDO.





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