Gonorreia


Gonorreia é uma doença infectocontagiosa sexualmente transmissível (DST), causada pela bactéria Neisseria gonorrheae, que infecta especialmente a uretra, canal que liga a bexiga ao meio externo.
Eventualmente, essa bactéria se dissemina pela corrente sanguínea, agride as grandes articulações ou causa feridas na pele. Ela pode também ser transmitida para a criança pela mãe no momento do parto. A prática de sexo oral e de sexo anal pode levá-la para a região anal e da orofaringe, resultando em obstrução do canal anal e alterações da voz.



Sintomas

A partir do momento em que penetra no canal da uretra, a bactéria da gonorreia provoca inflamação local, infecção, dor ou ardor ao urinar e saída de secreção purulenta através da uretra.
Nos homens, em geral, a doença provoca sintomas mais aparentes (secreção purulenta, ardor, eritema), mas, nas mulheres, pode ser assintomática.



Diagnóstico

O período de incubação que vai desde a relação desprotegida, sem preservativo, até as primeiras manifestações da doença, é curto; às vezes de 24 horas. Por isso, uma das maneiras de fazer o diagnóstico clínico da doença é perguntar quanto tempo depois da relação sexual apareceu à lesão e se a secreção lembra pus e está manchando as roupas íntimas.
Normalmente, não se colhe o pus que é eliminado, porque já sofreu a ação de enzimas e nem sempre contém bactérias. Despreza-se esse primeiro pus e colhe-se o material diretamente da uretra. É um exame rápido – em 15 minutos, está pronto o resultado – barato e indolor, mas importantíssimo para definir o agente etiológico da doença.

Tratamento

A penicilina benzatina usada no passado já não mata mais a Neisseria gonorrheae, porque a automedicação foi selecionando cepas cada vez mais resistentes. Hoje se dá preferência às medicações ministradas em doses únicas assistidas, ou seja, o paciente toma o remédio na frente do médico.
O tratamento da gonorreia é simples, barato e está disponível gratuitamente na maioria dos postos de saúde.
Não tratada, a gonorreia pode atingir vários órgãos. Nos homens, a infecção alcança o testículo e o epidídimo e pode causar infertilidade. Nas mulheres, chega ao útero, às trompas e aos ovários e provoca um processo inflamatório que, além da infertilidade, é responsável por uma complicação grave, às vezes, fatal, chamada doença inflamatória da pélvis.
Recomendações

Use preservativos nas relações sexuais. Essa é a única forma de evitar o contágio com a bactéria da gonorreia;
Procure assistência médica ao primeiro sinal de corrimento ou secreção purulenta, coceira ou ardor ao urinar;
Siga rigorosamente a prescrição médica para ter certeza de que a bactéria foi eliminada por completo.

Candidíase


Candidíase

A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor 
na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a 
vulva e a vagina encontram-se inchadas e avermelhadas. As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com vermelhidão da glande e prepúcio e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. 
Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida.



Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc. 



Transmissão
Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido pode ocorrer durante o parto.
A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.



Prevenção
Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha. 




                                              

Após cura funcional da aids em bebê norte-americano, estudo francês anuncia êxito em 14 adultos


Um estudo realizado na França revela que 14 adultos infectados pelo HIV parecem estar "funcionalmente curados" da AIDS, ou seja, ainda carregam pequenos reservatórios do vírus, mas não apresentam sintomas, apesar da interrupção do tratamento. Os investigadores acreditam que a chave para alcançar este resultado notável pode ser o início mais cedo possível do tratamento após a infecção.



A equipe começou a monitorar os 14 adultos quando eles recebiam medicamentos antirretrovirais, dentro de 10 semanas após a infecção pelo HIV. Os pacientes interromperam o tratamento, em média, cerca de três anos mais tarde (as drogas foram retirados sob supervisão médica).

Até agora, afirmam os pesquisadores, os pacientes têm sido capazes de manter a carga viral sob controle por uma média de 7,5 anos, sem tratamento medicamentoso adicional.

Uma das razões para o HIV ser tão difícil de lidar é que depois de uma infecção aguda, o vírus estabelece reservatórios em células hospedeiras que permitem esconder e voltar. Mesmo após anos de tratamento, uma vez que as drogas são retiradas, a maioria dos pacientes tem retorno da infecção.

No entanto, há uma pequena minoria de doentes infectados com HIV (menos de 1%), nos quais o vírus praticamente desaparece, sem a ajuda de tratamento. Conhecidos como "controladores de HIV", estes pacientes espontaneamente reduzem consideravelmente sua carga viral e mantém o controle do vírus a longo prazo, para níveis praticamente indetectáveis.

Assim, os pesquisadores se perguntaram se é possível transferir os mecanismos dos ` controladores de HIV` para outros pacientes. Contudo, o que o trabalho revela é que parece haver um outro grupo de pessoas, que os pesquisadores chamam de "controladores de elite", ou "controladores pós-tratamento", geneticamente distintos de controladores de HIV, cujos corpos ainda têm níveis detectáveis de HIV após anos de infecção, mas, quando o tratamento é retirado, estes níveis permanecem sob controle e não causam sintomas.

Desse modo, enquanto os ` controladores de elite` não são curados da mesma forma que os ` controladores de HIV` , eles são "funcionalmente curados" na medida em que ainda carregam uma quantidade quase imperceptível de HIV, mas não tanto quanto a quantidade que causa a doença.

Os pesquisadores sugerem que o início da terapia antirretroviral durante a fase primária da infecção pode ser a chave para essa cura funcional, pois parece reduzir os reservatórios virais, preservar as respostas imunes dos pacientes e protegê-los da ativação imune crônica.

Alguns dos 14 pacientes não apenas mantiveram suas cargas virais sob controle, mas também conseguiram reduzi-las.

Outro estudo recente mostrou a primeira vez que um bebê HIV positivo tratado logo após o nascimento foi funcionalmente curado. No momento da comunicação dos resultados, o bebê tinha 2,5 anos de idade e não mostrou nenhum sinal de vírus ativo.


VOCÊ SABIA?




Que uma em cada 4 pessoas que vivem com o HIV no Brasil desconhecem essa condição?

Estima-se que 135 mil brasileiros não sabem que são soropositivos, o que implica início tardio do tratamento e aumento das chances de transmissão do vírus. 
A presença do HIV no sangue só pode ser constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao vírus. Por isso, se você fez um teste e ele deu negativo, aguarde 30 dias e refaça o exame.


Não fique na dúvida. Fique sabendo. Faça o teste.




Se você é soropositivo, siga corretamente o tratamento!
É preciso tomar os remédios prescritos pelo médico nos horários corretos, manter uma boa alimentação, praticar exercícios, comparecer ao serviço de saúde nos dias marcados, entre outros cuidados. 

Quando o paciente não segue todas as recomendações médicas, o HIV pode ficar resistente aos medicamentos. Cuide-se!




Lembrando que o teste rápido serve para HIV, sífilis e hepatite B, utilizando apenas uma gotinha de sangue.


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