Cientistas usam supercomputador para detalhar casca protetora do HIV

30/05/2013 - 7h30

Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, descreveram pela primeira vez a estrutura do capsídeo do HIV, a casca externa do vírus causador da aids, com a ajuda de um supercomputador, em uma descoberta que, segundo cientistas, apresenta detalhes importantes para o desenvolvimento de futuros tratamentos contra a doença.

As informações estruturais do capsídeo poderão revelar vulnerabilidades do HIV, afirmam os cientistas. Os resultados foram publicados nesta quarta-feira, 29 de maio, na edição on-line da revista “Nature” e devem ser divulgados na versão impressa do periódico nesta quinta, dia 30.

Segundo os cientistas, o capsídeo é muito importante para a replicação do vírus HIV e detalhar sua estrutura pode contribuir para a criação de novas drogas contra a infecção.

“É uma alternativa poderosa às nossas terapias atuais, que trabalham visando certas enzimas. No entanto, a alta taxa de mutação do vírus ainda é um enorme desafio, já que cria resistência às drogas”, explicou Peijun Zhang, especialista que liderou o estudo, por meio de comunicado divulgado pela universidade norte-americana.


Complexa rede de proteínas
Os cientistas analisaram o capsídeo com a ajuda de potentes microscópios e, a partir dessas observações, foi verificado que a casca do HIV é composta de proteínas interligadas em uma rede “complexa”, não uniforme e assimétrica, o que dificultou quantificar as proteínas presentes.

Por isso, os pesquisadores utilizaram um supercomputador, que pertence à Universidade de Illinois e tem a capacidade de realizar ao menos um quatrilhão de cálculos por segundo, para obter mais detalhes. Com o equipamento, foi possível encontrar uma grade de três hélices, com interações moleculares em áreas importantes para a estabilidade do capsídeo.

De acordo com Zhang, o capsídeo é considerado muito sensível à mutação e, por isso, se os cientistas conseguirem interromper sua estrutura poderá interferir na proteção do vírus.

“O capsídeo tem que permanecer intacto para proteger o genoma do HIV e fazer com que ele permaneça no interior da célula humana. O desenvolvimento de medicamentos que causem uma disfunção do capsídeo, poderá impedir a reprodução do vírus”, explica a cientista no comunicado.



    
       




DST TEM CURA?



É importante saber que nem toda DST (doença sexualmente transmissível) tem cura.
Alguns exemplos de DST que não tem cura são a aids e o herpes genital. Para estas existe somente controle. Contudo, a maior parte das DSTs apesar do incômodo que causam, podem ser curadas com o uso de antifúngicos, antibióticos ou pomadas como é o caso da gonorréia e a sífilis.Quem deve determinar de que DST se trata e qual é o seu tratamento é o médico ginecologista, no caso da mulher e o urologista, no caso do homem.

A gonorreia é uma das DSTs que mais demora para manifestar-se. Seus sintomas aparecem, em média, 3 semanas após o contágio. E se o indivíduo estiver contaminado, mesmo que o sintomas ainda não tenham se manifestado, ele pode transmitir a doença para outros, e o mesmo ocorre com várias outras doenças.
A melhor forma de evitar ser contaminado com alguma DST é usar o preservativo em todos os contatos íntimos. Assim, os órgãos genitais não entram em contato direto uns com os outros e o agente causador não é transmitido.
Quem sofre com alguma DST deve saber ainda que por vezes os sintomas da doença desaparecem, mas isto não significa que a doença tenha sido curada, e é preciso levar o tratamento até o último dia recomendado pelo médico.
Ao final do tratamento os exames complementares que identificaram inicialmente a doença devem ser repetidos, para certificar sua cura. 








Número de mortes por Aids cai 24% entre 2005 e 2011 no mundo, diz ONU


Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) apresentado nesta quarta-feira (18) aponta que o número de mortes por Aids em todo o mundo caiu 24% entre 2005 e 2011.
O total de óbitos passou de mais de 2,2 milhões há sete anos, quando atingiu o ápice, para 1,7 milhão no ano passado. O dado indica uma melhoria no tratamento com remédios antirretrovirais e na sobrevida dos pacientes.
Na década de 1980, o tempo de vida dos soropositivos era, em média, de cinco meses. Hoje, chega a dez anos ou mais.
Em 2011, a quantidade de novos infectados pelo vírus HIV foi de 2,5 milhões de pessoas, dado considerado baixo pela ONU. Ao todo, 34,2 milhões de pessoas no planeta são soropositivas. O número, relativo a 2011, é o maior já verificado pela entidade.Na opnião do coordenador brasileiro da Agência das Nações Unidas de Luta contra a AIDS(UNAIDS), o médico Pedro Chequer, a universalização do acesso ao tratamento da doença tem sido papel fundamental na sobrevida dos indivíduos contaminados.Nesse ponto, segundo ele, o Brasil apresenta conduta exemplar.
"Queremos acesso universal ao tratamento até 2015. Parte dessa vitória se deve ao Brasil. Desde os anos 1990, o país se mantém firme na política de tratamento, apesar de momentos de dificuldade econômica", disse Chequer.
A postura do Brasil, na opinião do representante da ONU, se reflete na cobertura de tratamento com medicação antirretroviral usada na América do Sul, com atendimento a 70% dos doentes. Esse é o maior alcance de todos os continentes.
O relatório da ONU também enfatiza a necessidade de combater a discriminação em relação à Aids. Chequer destaca que o preconceito ainda é um grande vilão, difícil de combater, contra a prevenção e o tratamento do HIV.
"Das nossas metas, uma das mais difíceis é zerar a discriminação", afirmou.

VOCÊ SABIA?



Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?
Até o começo da década de 1990, a AIDS era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada. O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. 



Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?
O vírus da AIDS é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.



As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.

É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. 

Vale lembrar que o teste serve para identificar AIDS, sífilis e hepatites B e C. Apenas uma gotinha de sangue e você terá o resultado em apenas 30 minutinhos. Vale a pena, FIQUE SABENDO.

Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a AIDS?
Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).


Sífilis tem cura?
Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde. 

Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?
Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue. 

Sífilis no pênis 
Sífilis na vagina

Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis.

Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?
Diante da afirmativa do diagnóstico  de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa. 



Por que, em algumas situações, o preservativo estoura durante o ato sexual?
Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, pesquisas sustentam que os rompimentos devem-se muito mais ao uso incorreto do preservativo que por falha estrutural do produto em si.

A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da aids?
A impermeabilidade dos preservativos é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo realizado nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o 2 mil vezes ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da AIDS quanto às doenças sexualmente transmissíveis.







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