Problemas bucais associados ao HIV/AIDS

Problemas dentários podem ser os primeiros sinais clínicos da doença


O HIV (vírus de imunodeficiência humana) é o vírus que causa a AIDS. Este vírus é transmitido de uma pessoa para outra através do contato com o sangue (transfusões de sangue, agulhas infectadas com HIV) e relação sexual. Além disso, uma mulher grávida que esteja infectada pode transmitir o HIV para o seu bebê durante a gestação ou parto, como também através da amamentação. AIDS (síndrome de imunodeficiência adquirida) ocorre quando a infecção pelo HIV enfraquece o sistema imunológico da pessoa até o ponto em que ela não consegue combater certas doenças e infecções. Infecções "oportunistas" também podem ocorrer, aproveitando-se da fraqueza do sistema imunológico. 

Como saber se estou com HIV/Aids?

Problemas dentários como gengivas machucadas e sangrando, feridas de herpes na boca e infecções por fungos (sapinho), podem ser os primeiros sinais clínicos de AIDS. No entanto, se você tiver alguns destes sintomas não deve concluir que está infectado pelo vírus, uma vez que eles ocorrem também na população em geral. A única forma de se saber ao certo se está infectado é fazendo o teste de HIV. Consulte seu médico ou qualquer outro profissional da área de saúde. Um teste de HIV positivo não significa que você tenha AIDS. A AIDS é um diagnóstico feito pelo médico, com base em critérios específicos. Também não se pode confiar nos sintomas para saber se está ou não infectado pelo HIV. Muitas pessoas que estão infectadas pelo vírus não apresentam nenhum sintoma durante muitos anos. Os sinais abaixo podem servir como alerta para a infecção pelo HIV: 

- Perda de peso acelerada 
- Tosse seca
- Febre constante ou sudorese noturna intensa 
- Glândulas linfáticas inchadas nas axilas, virilha e pescoço 
- Diarreia que dura mais de uma semana 
- Manchas brancas ou manchas estranhas na língua, na boca ou na garganta 
- Pneumonia 
- Manchas vermelhas, marrons, rosas ou púrpuras na pele, ou dentro da boca, nariz ou pálpebras 
- Perda de memória, depressão e outras alterações neurológicas

Como evitar o HIV/Aids?

A transmissão pelo HIV pode ocorrer quando o sangue, sêmen, fluido vaginal ou leite materno de uma pessoa infectada penetra no seu corpo. A melhor maneira de evitar a contaminação pelo HIV é não praticando atividades de risco que permitam que o vírus entre em seu corpo. Para maiores informações sobre a prevenção contra o HIV/AIDS, consulte um médico ou outro profissional da área de saúde. Informações podem ser também obtidas na Secretaria da Saúde do Estado ou da Prefeitura de sua cidade. Muitas pessoas se preocupam com o risco de infecção através da transfusão de sangue. Doar sangue não oferece nenhum risco de contrair o vírus HIV. 

Posso contrair HIV no consultório dentário?

Devido à natureza do tratamento dentário, muitas pessoas temem que o HIV possa ser transmitido durante o tratamento. Precauções universais são utilizadas para a limpeza do consultório, dos equipamentos e instrumentos utilizados pelo dentista, entre cada um dos pacientes a fim de prevenir a transmissão do HIV e outras doenças infecciosas. Isto é a lei! Estas precauções exigem que os dentistas e assistentes utilizem luvas, máscaras e proteção para os olhos, e que esterilizem todos os instrumentos manuais (motores) e outros instrumentos dentários para cada paciente, utilizando os procedimentos de esterilização específicos determinados pela Vigilância Sanitária. 

Os instrumentos que não puderem ser esterilizados devem ser descartados em lixos especiais. Após cada consulta, as luvas são descartadas, as mãos são lavadas e um novo par de luvas é utilizado para o próximo paciente. Se você estiver ansioso, alguns minutos de conversa com seu dentista para tirar quaisquer dúvidas que possa ter sobre saúde e medidas de precaução podem deixá-lo mais tranquilo. 

Como tratar HIV/Aids?

Atualmente existem tratamentos médicos que podem retardar a velocidade com que o HIV enfraquece o sistema imunológico. Existem outros tratamentos que podem prevenir ou tratar algumas das doenças associadas à AIDS. Assim como outras doenças, o diagnóstico precoce oferece mais opções de tratamento.

Higiene do consultório previne a transmissão do HIV e outras doenças

Fonte: http://www.minhavida.com.br/saude/materias/10892-problemas-bucais-associados-ao-hiv-aids?utm_source=www.minhavida.com.br&utm_medium=guia_saude_bucal&utm_campaign=colgate2#.UVH5SBw4t8E

Infecção urinária

Fazer xixi o tempo todo é motivo de alerta? É possível transmitir infecção urinária sexualmente? Por que o problema é mais comum entre as mulheres? Se você não sabe responder algumas dessas perguntas, mantenha a calma! As causas, sintomas e tratamentos da infecção urinária ainda geram dúvidas, mas acredite, o problema é mais frequente do que se imagina. “É a infecção mais comum no ser humano. Perde apenas para as gripes, que são causadas por vírus e não bactérias”, explica o urologista Conrado Alvarenga, do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.
O que causa a infecção urinária?

A infecção urinária é a presença de bactérias no trato urinário, que vem acompanhada de alguns sintomas incômodos. Quando essa infecção acomete a bexiga é chamada de cistite e quando afeta os rins, pielonefrite. No geral, o problema é causado principalmente por germes vindos do intestino. Tanto que, segundo o urologista Milton Skaff Junior, em 85% dos casos, o problema é provocado por uma bactéria intestinal chamada Escherichia coli. Normalmente, tanto o homem quanto a mulher têm condições de evitar que isso ocorra, porque existem barreiras imunológicas capazes de impedir que elas atinjam a bexiga. Todavia, por alterações anatômicas ou razões ainda não totalmente compreendidas, a infecção acontece.

Pode ser transmitida sexualmente?
Provavelmente, uma em cada quatro mulheres vai ter cistite no decorrer da vida. De acordo com o urologista Adriano Cardoso Pinto, a causa mais comum da infecção urinária não é a transmissão sexual, mas sim uma transmissão ambiental. Ainda assim, vale tomar cuidado. “Mesmo que a transmissão por via sexual seja menos frequente, é preciso lembrar que toda vez em que existir uma bactéria em um dos parceiros, ela pode ser transmitida sexualmente. Se alguém tiver uma infecção urinária com um germe chamado clamídia, por exemplo, ela pode sim comprometer a via urinária e sexual”, alertou. Assim, infecção urinária não é uma doença sexualmente transmissível, mas pode ser facilitada pelo ato sexual, decorrente a anatomia feminina, levando contaminantes através da penetração.


Existem pessoas com predisposição a ter infecções urinárias?
Sim. Há vários motivos que podem facilitar esse problema. Segundo o urologista Milton Skaff Junior, é preciso ficar atento com casos na família, já que os fatores hereditários aumentam as possibilidades, além da baixa resistência e doenças como AIDS, diabetes e câncer, que também são agravantes. “Outros fatores que estão associados à infecção urinária são uso de espermicidas, múltiplos parceiros, cálculo urinário, resíduo urinário elevado e uso de sondas urinárias”. 


Quais são os sintomas?
Dependendo do quadro da infecção, os sintomas podem variar. “Quando a infecção é inicial e só acomete a bexiga, os sintomas são ardência para urinar, aumento da frequência de ir ao banheiro urinar e urgência para urinar. Estes sintomas são típicos da cistite, ou seja, a infecção urinária que acomete apenas a bexiga e não os rins. Quando uma cistite se transforma em uma pielonefrite, ou seja, a infecção no rim, os sintomas são mais fortes e o quadro mais sério e potencialmente grave. Geralmente há febre, vômitos, dores nas costas e o estado geral fica muito comprometido”, explica o urologista Conrado Alvarenga.


Como é feito o diagnóstico?
A partir do momento em que o paciente apresentar sintomas da infecção urinária e tiver suspeitas do problema, é recomendado procurar um médico. No geral, o diagnóstico é feito por meio do exame de urina, que mostra a quantidade de germes presentes no trato urinário.


Por que a infecção urinária é mais comum entre as mulheres?
Aproximadamente 15% ou 20% dos casos de infecção urinária são em homens e 80% afetam as mulheres, segundo o urologista Adriano Cardoso Pinto. E isso acontece porque o principal reservatório de bactérias do organismo é o intestino. “Como o ânus é muito próximo da vagina, essa região pode acabar colonizada com bactérias que acabam no sistema urinário. A distância entre o ânus e a vagina é muito menor que o ânus e o canal da uretra no pênis. E esse é o principal fator que diminui os riscos de infecção urinária nos homens”, explicou.


Qual o tratamento para a infecção urinária?
Normalmente, o tratamento é feito com antibióticos e a escolha deve ser baseada no resultado do exame de urina. Nos casos mais leves, o medicamento pode ser ingerido por via oral. Já nos mais graves, devem ser administrados na veia.

O que acontece quando a infecção urinária não é tratada?
Quando não tratada, a infecção tende a evoluir. “Uma infecção urinaria simples, como uma cistite, quando não tratada adequadamente ou no tempo certo, pode se transformar em uma pielonefrite, que pode gerar um quadro de infecção generalizada, conhecido como sepse. Além disso, pode levar a formação de abscessos no rim”, alertou Conrado Alvarenga.

Como evitar a infecção urinária?
Apesar de alguns fatores contribuírem para o surgimento da infecção urinária, é possível prevenir o problema com algumas medidas. “As principais dicas são beber muita água - de forma que a urina saia de forma límpida -, urinar depois da relação sexual, não segurar urina por muito tempo e caso este seja um problema recorrente, procurar um urologista para investigar outros fatores que possam estar relacionados à infecção urinária de repetição”, aconselha Milton Skaff Junior.


Fontes:

Infecção urinária: tire 10 dúvidas sobre o problema - http://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/infeccao-urinaria-tire-10-duvidas-sobre-o-problema

Cistite - http://drauziovarella.com.br/

OMS recomenda antirretrovirais para gays como prevenção ao HIV

    Getty


OMS agora recomenda consumo de antirretrovirais como prevenção ao HIV para certos grupos da população        
            

       A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomendou, pela primeira vez, que homens gays ativos tomem medicamentos antirretrovirais além de usar preservativos para evitar contaminação pelo HIV. A organização afirma que o que chama de "medicamento de profilaxia pré-exposição" pode reduzir a incidência do HIV entre 20% e 25% globalmente, segundo estimativas.Isto evitaria, segundo os cálculos da OMS, até 1 milhão de novos casos nesse grupo em um período de dez anos. A entidade diz que esse grupo tem 19 vezes mais chance de contrair o HIV do que a população em geral.

"Taxas de infecção por HIV entre homens que têm relações sexuais com homens continuam altas quase em todos os lugares, e novas opções de prevenção são necessárias com urgência", afirmou a OMS em relatório divulgado nesta sexta-feira. A OMS define que a "profilaxia pré-exposição é uma forma de as pessoas que não têm HIV, mas que correm o risco de infecção, prevenirem-se tomando uma única pílula (geralmente uma combinação de dois antirretrovirais) todos os dias". Mas Gottfried Himschall, diretor do departamento de HIV da OMS, ressaltou à agência France Presse que "em um relacionamento estável em que ambos são soronegativos e não há risco, não há motivo algum para ingerir o medicamento".
       A OMS também afirmou em sua declaração que grupos importantes - não apenas homens que têm relações sexuais com homens, mas também "detentos em prisões, pessoas que usam drogas injetáveis, prostitutas e transgêneros" - não estão recebendo serviços adequados em prevenção e tratamento do HIV e isso ameaça a resposta global ao avanço do vírus.
"Estas pessoas estão sob risco maior de infecção por HIV e, ainda assim, são as que têm menores possibilidades de acesso à prevenção do HIV, exames e serviços de tratamento. Em muitos países eles são deixados de fora dos planos nacionais (de combate ao) HIV e leis e políticas discriminatórias são grandes obstáculos ao acesso", informou a organização.

Reduzindo novas infecções


       As novas diretrizes destacam medidas que os países podem adotar para reduzir o número de novos casos de infecção por HIV e aumentar o acesso aos exames para detectar o vírus, tratamento e cuidado para as chamadas cinco "populações-chave": homens que têm relações sexuais com homens, detentos em prisões, pessoas que usam drogas injetáveis, prostitutas e transgêneros. De acordo com a OMS estas populações são definidas como grupos que, devido a comportamentos específicos e de alto risco, têm um risco maior de contrair HIV.
"E também eles frequentemente têm questões legais e sociais relacionadas as seus comportamentos que aumentam a vulnerabilidade ao HIV", acrescentou a organização.


A OMS determinou o nível de risco destas populações.
"Estudos indicam que prostitutas têm 14 vezes mais chances de contrair o HIV do que outras mulheres, homens que têm relações sexuais com homens têm 19 vezes mais chances de ter HIV do que a população em geral e mulheres transgêneros têm quase 50 vezes mais chances de ter o HIV do que outros adultos. Para as pessoas que injetam drogas, os estudos mostram que os riscos de infecção por HIV também pode ser 50 vezes maior do que na população geral", informou a OMS em sua declaração.
"Nenhuma destas pessoas vive em isolamento", disse Himschall.
"Prostitutas e seus clientes têm maridos, esposas e parceiros. Alguns injetam drogas. Muitos têm filhos. O fracasso no fornecimento de serviços para as pessoas que estão expostas ao maior risco de HIV ameaça o progresso contra a epidemia global e ameaça a saúde e bem-estar dos indivíduos, suas famílias e de toda a comunidade", acrescentou.



Faça o teste rápido!!!!


Fontes:
http://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-07-11/oms-recomenda-que-gays-tenham-acesso-a-antirretrovirais-para-prevencao-do-hiv.html

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2014/07/140711_oms_hiv_remedios_preventivos_fn#_=_


SOMOS TODOS IGUAIS

            AIDS

A AIDS é hoje uma doença de carácter pandêmico. 
Em vista disso,existem diversas ONG's e PROJETOS espalhados pelo mundo que buscam ainda hoje vencer o preconceito e proporcionar uma melhor e maior qualidade de vida para estas pessoas portadoras do vírus HIV. O Ministério da Saúde também contribui grandemente com esta constante VITÓRIA! É importante lembrar ainda que não existe SOMENTE a AIDS e que são diversas doenças sexualmente transmissíveis das quais devemos nos PREVENIR: ENTÃO USE SEMPRE CAMISINHA DURANTE AS RELAÇÕES SEXUAIS!
E junte-se a nós!..Informe-se! A informação é a melhor ferramenta para CONSTRUIRMOS um mundo mais JUSTO e IGUAL!

Este vídeo é do Projeto HIVida. Um pouco de informação e também de emoção para nossa semana!




Boa semana! Somos todos IGUAIS!

Fonte: www.asshivida.org.br

Dúvidas frequentes sobre HIV e AIDS







Atualmente, ainda há a distinção entre grupo de risco e grupo de não risco?
Essa distinção não existe mais. No começo da epidemia, pelo fato da aids atingir, principalmente, os homens homossexuais, os usuários de drogas injetáveis e os hemofílicos, eles eram, à época, considerados grupos de risco. Atualmente, fala-se em comportamento de risco e não mais em grupo de risco, pois o vírus passou a se espalhar de forma geral, não mais se concentrando apenas nesses grupos específicos. Por exemplo, o número de heterossexuais infectados por HIV tem aumentado proporcionalmente com a epidemia nos últimos anos, principalmente entre mulheres.


O que se considera um comportamento de risco, que possa vir a ocasionar uma infecção pelo vírus da aids (HIV)?
Relação sexual (homo ou heterossexual) com pessoa infectada sem o uso de preservativos; compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente, no uso de drogas injetáveis; reutilização de objetos perfurocortantes com presença de sangue ou fluidos contaminados pelo HIV.

Qual o tempo de sobrevida de um indivíduo portador do HIV?
Até o começo da década de 1990, a aids era considerada uma doença que levava à morte em um prazo relativamente curto. Porém, com o surgimento do coquetel (combinação de medicamentos responsáveis pelo atual tratamento de pacientes HIV positivo) as pessoas infectadas passaram a viver mais. Esse coquetel é capaz de manter a carga viral do sangue baixa, o que diminui os danos causados pelo HIV no organismo e aumenta o tempo de vida da pessoa infectada.
O tempo de sobrevida (ou seja, os anos de vida pós-infecção) é indefinido e varia de indivíduo para indivíduo. Por exemplo, algumas pessoas começaram a usar o coquetel em meados dos anos noventa e ainda hoje gozam de boa saúde. Outras apresentam complicações mais cedo e têm reações adversas aos medicamentos. Há, ainda, casos de pessoas que, mesmo com os remédios, têm infecções oportunistas (infecções que se instalam, aproveitando-se de um momento de fragilidade do sistema de defesa do corpo, o sistema imunológico).

Quanto tempo o HIV sobrevive em ambiente externo?
O vírus da aids é bastante sensível ao meio externo. Estima-se que ele possa viver em torno de uma hora fora do organismo humano. Graças a uma variedade de agentes físicos (calor, por exemplo) e químicos (água sanitária, glutaraldeído, álcool, água oxigenada) pode tornar-se inativo rapidamente.

Doenças sexualmente transmissíveis

- As chances de se contrair uma DST através do sexo oral são menores do que sexo com penetração?
O fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco - algumas DST têm maior risco que outras. A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha.

- Toda ferida ou corrimento genital é uma DST?
Não necessariamente. Além das doenças sexualmente transmissíveis, existem outras causas para úlceras ou corrimentos genitais. Entretanto, a única forma de saber o diagnóstico correto é procurar um serviço de saúde.

- É possível estar com uma DST e não apresentar sintomas?
Sim. Muitas pessoas podem se infectar com alguma DST e não ter reações do organismo durante semanas, até anos. Dessa forma, a única maneira de se prevenir efetivamente é usar a camisinha em todas as relações sexuais e procurar regularmente o serviço de saúde para realizar os exames de rotina. Caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para receber o atendimento adequado. 

- Onde se deve ir para fazer o tratamento de outras DST que não a aids?
Deve-se procurar qualquer serviço de saúde disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).

- Que período de tempo é necessário esperar para se fazer a identificação de um possível caso de sífilis?
Os primeiros sintomas da sífilis são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas, que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com pessoa infectada. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mas, mesmo sem sintomas, a doença pode ser diagnosticada por meio de um exame de sangue. 

- Sífilis tem cura?
Sim. A sífilis é uma doença de tratamento simples que deve ser indicado por um profissional de saúde. 

- Quais as providências a serem tomadas em caso de suspeita de infecção por alguma Doença Sexualmente Transmissível?
Na presença de qualquer sinal ou sintoma de possível DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. 

- Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso. 

- Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?
Diante da afirmativa do diagnóstico  de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa.
- A vacina contra o HPV está disponível no SUS?
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.



Uso de medicamentos como prevenção

O que é a PEP sexual?
PEP sexual (profilaxia pós-exposição sexual) é uma medida de prevenção que consiste no uso de medicamentos até 72 horas após a relação sexual, para reduzir o risco de transmissão do HIV (vírus da aids), quando ocorrer falha ou não uso da camisinha.

Quando a PEP sexual é indicada?
A PEP sexual é indicada somente para situações excepcionais em que ocorrer falha, rompimento ou não uso da camisinha durante a relação sexual.
É, também, indicada em casos de violência sexual contra mulheres ou homens.
Quando a PEP sexual não é indicada?
A PEP sexual não é indicada para todos e nem deve ser usada a qualquer momento. Ela não substitui o uso da camisinha e não deve ser utilizada em exposições sucessivas, pois seus efeitos colaterais pelo uso repetitivo são desconhecidos em pessoas HIV negativas. Além disso, as pessoas que se expõem ao risco com frequência podem ter sido infectadas pelo HIV em alguma dessas exposições e necessitam de uma avaliação médica - clínica e laboratorial - cuidadosa.
Onde procurar?
A PEP sexual deve estar disponível nos Serviços de Atenção Especializada em HIV/aids (SAE), segundo recomendação do Ministério da Saúde. Veja os endereços e telefones dos SAE, em todo o país (veja mapa completo - faça a busca por estado e/ou cidade). Informe-se nesses serviços, sobre os locais disponíveis na sua cidade para o atendimento de urgência à noite e nos finais de semana.

Quando começar a PEP sexual?
A eficácia da PEP sexual diminui à medida que o tempo passa. Assim, o ideal é que você inicie o medicamento nas primeiras duas horas após a relação sexual, a partir da avaliação da equipe de saúde. O prazo máximo para início da PEP sexual é de 72 horas. Por isso, você tem o direito de solicitar atendimento no serviço de saúde.

Qual medicamento devo tomar?
Você será orientado pelo médico sobre isso. Caso o(a) seu(sua) parceiro(a) for HIV positivo(a) e esteja em uso de antirretrovirais (medicamentos para aids), é importante informar o médico sobre os medicamentos usados por ele(ela).

Durante quanto tempo devo tomar o medicamento?
O medicamento deve ser tomado durante 28 dias seguidos, sem interrupção, sob acompanhamento da equipe de saúde.

O medicamento causa efeitos colaterais?
Sim. A maioria dos medicamentos causa efeitos colaterais, que, em geral, são leves e melhoram em poucos dias. No caso de algum mal-estar durante o uso desses medicamentos, você deve procurar imediatamente o serviço de saúde para avaliação.

É preciso fazer o acompanhamento no serviço de saúde?
Sim. É muito importante fazer o acompanhamento durante as 24 semanas. Nesse período, você será acompanhado para investigar se adquiriu o HIV ou outras DST, como hepatite ou sífilis, por exemplo.

Não fique com dúvidas, esclareça todas essas questões durante a consulta com o médico.
• Se indicada a PEP sexual, nunca abandone os medicamentos. Isso pode fazer a diferença entre se infectar ou não com o HIV.
• Se tiver dificuldade para tomá-los, procure a equipe de saúde com sua receita médica em mãos.

Avaliação do risco para a PEP sexual
O profissional de saúde avaliará o risco que você teve na relação sexual e informará ao médico que indicará ou não a PEP sexual, baseado em dois critérios:
1. Tipo de relação sexual             
O risco da transmissão do HIV varia, dependendo do tipo de relação sexual. 

2. Relação sexual com parceiro HIV positivo ou que desconhece que tem HIV
·          Se você teve relação sexual com parceiro(a) fixo(a) ou ocasional que sabe que tem HIV e vocês não usaram a camisinha ou tiveram algum acidente durante seu uso;
·          Se você teve relação sexual com parceiro(a) fixo(a) ou ocasional que é usuário de drogas, profissional do sexo, gay, travesti ou homem que faz sexo com homem, por exemplo, que não sabe que tem HIV  e vocês não usaram a camisinha ou tiveram algum acidente durante seu uso.
Fatores que aumentam o risco de transmissão sexual do HIV

Nas relações desprotegidas, seu risco de se infectar pelo HIV aumenta se:
·         Seu/sua parceiro/a sexual for HIV positivo e estiver com uma carga viral sanguínea detectável (quantidade de HIV circulando no sangue);
·         Se você apresentar qualquer tipo de ferimento ou  lesão (machucado) na região genital;
·         Se houver a presença de sangramento, como menstruação, no momento do ato sexual;
·         Se um dos parceiros apresentar uma doença sexualmente transmissível.


Fonte:

Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais 

DSTs podem comprometer a fertilidade


O número de jovens infectados vem aumentando e pode prejudicar possibilidade de gestação


Os jovens brasileiros estão recebendo cada vez mais informações em relação as formas de prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Segundo uma pesquisa do ministério da saúde, realizado em parceria com instituto brasileiro de geografia e estatística (IBGE) e com apoio do ministério da educação, 89,1% dos adolescentes dizem ter recebido algum tipo de orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis (DST) e 69,7% dos entrevistados sabiam que é possível adquirir preservativos gratuitamente no sistema único de saúde (SUS).

No entanto, mesmo com a informação em mãos, a população mais atingida pelas DST é formada por jovens em idade reprodutiva. Ocorrem, no mundo, cerca de 340 milhões de casos de DST por ano, dos quais mais de 10 milhões estão no Brasil. Consideradas como um dos problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo, algumas dessas infecções (causadas por vírus, fungos, protozoários e bactérias) afetam significativamente a saúde sexual e reprodutiva feminina, principalmente quando não tratadas. Dentre essas doenças se destaca a clamídia, a DST mais prevalente no mundo. Entre as principais consequências, é possível ressaltar a gravidez ectópica e a infertilidade

As doenças sexualmente transmissíveis estão entre as principais causas de busca por assistência no mundo, com grandes consequências econômicas, sociais e sanitárias. O problema é que muitas vezes essas infecções são silenciosas. Algumas dessas doenças afetam significativamente a saúde sexual e reprodutiva feminina e tornam o organismo mais vulnerável a outras doenças. 

Usar preservativos em todas as relações sexuais é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST. Além de prevenir contra doenças, ele ajuda a manter a mulher saudável do ponto de vista reprodutivo. No caso de infertilidade, as infecções que mais podem afetar são aquelas que atuam sobre as tubas uterinas, estrutura que transporta o espermatozoide ao óvulo e leva o embrião ao útero. 

Algumas bactérias mais agressivas provocam uma Doença Inflamatória Pélvica (DIP) causando dilatação e posterior obstrução tubária. Entre as mais frequentes estão à bactéria gonococo (causador da gonorreia) e a clamídia que pode ser totalmente assintomática e obstruir as tubas. 

A boa notícia é que grande parte das DST tem tratamento e, se descoberta ainda no início, não costuma ter graves consequências. A melhor forma de detectar se você se contaminou é, no caso de uma relação desprotegida, procurar o seu médico. Faça isso o mais rápido possível para que a doença seja tratada logo no início e não acabe ou adie o seu sonho de ser mãe. 

Conheça como as principais doenças sexualmente transmissíveis podem dificultar uma possível gravidez: 

Sexo seguro é a melhor forma de prevenção!!!

  • HPV

Sintomas: causada pelo Papilomavírus humano, a doença traz manchas esbranquiçadas ou verrugas róseas ou acinzentadas no aparelho genital feminino e masculino, assim como coceira na vulva e dor durante a relação sexual.

Transmissão: relações sexuais, contato com a pele de portadores de verrugas do HPV.

Tratamento: cauterização elétrica com bisturi, crioterapia e cauterização por laser.

Complicações: em 95% dos casos, o HPV está associado a casos de câncer de colo de útero. O vírus também pode causar a proliferação das verrugas na vagina, na região anal ou no períneo. 

  • Sífilis

Sintomas: primeiro aparecem bolhas de casco duro, indolores, na região genital. Em seguida, surgem manchas rosadas, na palma das mãos e na planta dos pés e os gânglios da virilha ficam inchados.

Transmissão: Por relação sexual, transfusão de sangue ou de mãe para o feto.

Tratamento: Antibióticos.

Complicações: Gestantes com a bactéria podem sofrer partos prematuros e aborto ou o bebê pode ter alguma malformação. Por isso, é importante fazer este exame no pré-natal. A doença também atinge o sistema nervoso central e o coração. 

  • Gonorreia

Sintomas: corrimento amarelado com pus, ardor na hora de fazer xixi, coceira e dor na região pélvica.

Transmissão: sexual, se o parceiro está infectado, o risco de contrair a doença chega a 90%.

Tratamento: Antibióticos via oral.

Complicações: Se a mulher não se tratar, a bactéria pode subir pelo canal cervical e se alojar na região do útero, inflamando órgãos da pelve. A doença pode causar infertilidade ou aborto espontâneo. Em cerca de 20% das mulheres, provoca algum tipo de doença nas trompas. 

  • Clamídia

Sintomas: estima-se que em 70% dos casos os sintomas não aparecem. Algumas pessoas sentem ardor na uretra e na vagina e têm corrimento com o aspecto de clara de ovo. Podem ocorrer dores durante a relação sexual.

Transmissão: sexual, outros tipos da bactéria, transmitidas pelo ar, causam pneumonias e infecções.

Tratamento: antibióticos.

Complicações: Inflamações dos órgãos da pelve (útero, ovário, bexiga e parte do intestino grosso), infertilidade (na mulher e no homem), parto prematuro.

  • Herpes genital

Sintomas: Pequenas bolhas aparecem principalmente na parte externa da vagina e na ponta do pênis, que viram feridas e causam dor.

Transmissão: Pelo líquido que sai das feridas durante sexo oral, vaginal e anal.

Tratamento: Não há cura, mas controle, medicamentos de via oral ou em pomada ajudam a aumentar a imunidade e tornar as crises menos frequentes. Quando o organismo está mais enfraquecido, a herpes pode aparecer.

Complicações: Aborto, parto prematuro, infecção do útero. Na gravidez, o sistema nervoso do bebê pode ser atingido.
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