MÉDICO DO ADOLESCENTE - Hebiatria

Hebiatria é uma palavra de origem grega que significa medicina da juventude. Traz consigo uma referência a Hebe, a deusa grega da juventude, filha de Zeus e de Hera. No Brasil, embora a especialidade exista há mais de 30 anos, poucos a conhecem.  A especialidade começou a ganhar corpo na década de 50 nos Estados Unidos e na Europa. No Brasil, existe desde 1974 no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Segundo a (OMS) Organização Mundial de Saúde, adolescência é o período entre os 10 e 20 anos de idade.

Por que a necessidade de um médico para os adolescentes?

adolescência é um período especial da vida, em que ocorrem muitas mudanças, tanto do ponto de vista físico quanto emocional. É a fase de transição da infância para a idade adulta, quando o corpo começa suas transformações e inicia-se a busca pela identidade adulta e independência.Do ponto de vista biológico, nenhuma outra etapa da vida extra-uterina é marcada por tantas mudanças rápidas como a adolescência. E o crescimento e desenvolvimento são muito peculiares, bem diferentes da infância e da vida adulta. Além das mudanças físicas, o jovem também modifica sua forma de pensar, de encarar o "novo mundo". Movido pela curiosidade, muitas vezes ele pode se expor a riscos, principalmente quando está com o grupo de amigos.

E o  que abrange a consulta do hebiatra?

A hebiatria é uma especialização da pediatria, ou seja, o médico precisa primeiro ser um pediatra. O hebiatra é um clínico geral de adolescentes, com uma visão global do indivíduo desta faixa etária. Faz acompanhamento do crescimento e desenvolvimento físico, atua como o pediatra em casos de doenças, mas também tem conhecimento das alterações hormonais, urológicas, ginecológicas, dermatológicas, ortopédicas, psicológicas e outras que podem ocorrer na adolescência, que são muitas, já que o corpo passa da fase infantil para a adulta, o que envolve consolidação da musculatura, nascimento de pelos e desenvolvimento dos caracteres sexuais.O jovem na busca pela identidade adulta tende a ser um "experimentador". Experimenta atitudes, roupas, grupos de amigos, atividades de lazer. Tende a se afastar dos pais e se aproximar dos amigos. Nesta fase o hebiatra também tenta assumir o papel de um orientador. Garantindo sigilo médico ao seu paciente adolescente (quebrado somente em situações de risco), aborda questões sobre sexualidade, gravidez e DSTs, uso de drogas e álcool, vida saudável, projetos de vida, autoestima e qualquer outro assunto que o adolescente queira conversar.É um momento em que o adolescente se sente à vontade para colocar suas dúvidas e preocupações em relação a tantas mudanças desta fase.
Na consulta com o hebiatra surgem questões referentes a drogas, à sexualidade (o primeiro beijo, a primeira relação sexual), preocupações com o corpo, alimentação, exercícios físicos exagerados, etc. O hebiatra acompanha o desenvolvimento físico prevInindo ou tratando doenças e atua também discutindo questões relacionadas às esferas social e psicológica. Entre outros cuidados, ao contrário do que muitos imaginam, o programa de vacinação não é exclusivo da infância. Os adolescentes também precisam estar adequadamente imunizados.
O hebiatra é o médico capacitado a atender adolescentes, estando preparado para lidar com todas as questões que podem surgir diante do crescimento acelerado, mudanças hormonais e físicas, mas também com as questões emocionais, de caráter psicológico e comportamental, orientando e dando apoio aos seus pacientes e famílias.                                                                                           









Fontes utilizadas: 

http://drauziovarella.com.br/crianca-2/medicina-dos-adolescentes/

http://www.minhavida.com.br/familia/materias/17283-medico-hebiatra-e-o-mais-indicado-para-atender-alteracoes-da-adolescencia

http://www.medicohebiatra.com.br/oquehebiatria.asp


HTLV (VÍRUS LINFOTRÓPICO DA CÉLULA HUMANA)

  O que é?


O HTLV é um retrovírus da mesma família do HIV, que infecta a célula T humana, um tipo de linfócito importante para o sistema de defesa do organismo. Ele foi isolado, em 1980, no portador de um tipo raro de leucemia. No Brasil, representa um problema de saúde pública, apesar de o número de pessoas infectadas ser proporcionalmente baixo, se consideramos as dimensões e a população do país. Existem dois tipos desse vírus: o HTLV-I e o HTLV-II.


Transmissão
Da mesma forma que o HIV, o HTLV é transmitido por via sexual (relações sexuais desprotegidas), nas transfusões de sangue, pelo uso compartilhado de seringas e agulhas e da mãe para o filho durante a gestação, o aleitamento e no momento do parto.

Sintomas
A maioria dos indivíduos infectados pelo HTLV não apresentam sintomas durante toda a vida. Mas um pequeno grupo dos infectados pode desenvolver manifestações clínicas graves, como alguns tipos de câncer, além de problemas musculares (polimiosite), nas articulações (artropatias), nos pulmões (pneumonite linfocítica), na pele (dermatites diversas), na região ocular (uveíte), além da síndrome de Sjögren, doença autoimune que destrói as glandulas que produzem lágrima e saliva.

Diagnostico
As infecções por HTLV-I e HTLV-II são diagnosticadas sorologicamente. A presença de anticorpos para HTLV-I ou HTLV-II indica que uma pessoa está infectada pelo vírus.

Tratamento
Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV é muito baixo, não há tratamento específico para a infecção. O paciente deve ser acompanhado em serviço de saúde especializado, para diagnosticar e tratar precocemente doenças que podem estar associadas.





Prevalência no Brasil

Cidade
%

São Paulo
0.4

Rio de Janeiro
0.18

Belém
1.0

Salvador
1.5

Porto Alegre
0.4







Fontes utilizadas: 

http://www.aids.gov.br/pagina/infeccao-pelo-virus-t-linfotropico-humano-htlv

http://drauziovarella.com.br/letras/h/htlv-virus-linfotropico-da-celula-humana/


http://www.htlv.com.br/epidemiologia.htm

Donovanose

O que é?

É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele infectada. É mais frequente no Norte do Brasil e em pessoas com baixo nível socioeconômico e higiênico.
É também conhecida por granuloma inguinal ou granuloma venéreo.

Sinais e sintomas

  •  Feridas nos órgãos genitais masculinos ou femininos;
  •  Pele dos órgãos genitais irritada;
  •  Sangramento fácil;
  •  Lesões  genitais com secreção;
  •  Aumento dos vasos linfáticos;
  •  Elefantíase nos órgãos genitais;
  •  Desenvolvimento de tumores;
  •  Fístulas.
Como as feridas não causam dor, a procura pelo tratamento pode ocorrer tardiamente, aumentando o risco de complicações como a proliferação das bactérias e o aparecimento de tumores.
Geralmente, as pessoas infectadas desenvolvem os sintomas em aproximadamente 6 semanas após a infecção, porém o período de incubação da bactéria pode variar de 6 meses a 1 ano.





Prevenção


A prevenção é feita através do uso de preservativo em qualquer tipo de contato íntimo. É importante verificar se o ferimento está protegido com o preservativo, pois se a ferida exposta entrar em contato com o parceiro, a donovanose corre grande risco de ser transmitida.
Evitar o contato íntimo enquanto ainda existirem sintomas da doença é primordial para a prevenção da donovanose. Realizar o auto-exame dos órgãos genitais, observando se o cheiro, cor, aparência e pele possuem alguma anormalidade, ajudam a identificar mais rápido a existência da donovanose e fazer a intervenção médica da forma mais breve possível.
As pessoas que mantiveram contato íntimo com uma pessoa infectada, devem procurar um médico para fazer exames e um tratamento adequado.
Diagnóstico
O diagnóstico da donovanose é feito através da biópsia dos tecidos afetados.

Tratamento
Pode ser feito com o uso de antibióticos como:
  • Doxiciclina, por no mínimo 3 semanas;
  • Sulfametoxazol (Trimetroprim), por no mínimo 3 semanas;
  • Ciprofloxacino, até a cura da doença;
  • Tianfenicol granulado até a cura;
  • Eritromicina, por no mínimo 3 semanas.
Em casos em que as lesões são muito extensas pode ser necessário recorrer à cirurgia para remover as feridas.
Durante o tratamento da donovanose é necessário não ter nenhum contato íntimo.





Parasita que causa DST pode estar ligado a câncer de próstata

O parasita Trichomonas vaginalis, responsável pela doença sexualmente transmissível tricomoníase, pode estar ligado ao desenvolvimento do câncer de próstata. Segundo um estudo, esse protozoário secreta uma proteína que estimula a inflamação e a proliferação de células da próstata, desencadeando um processo que pode levar ao surgimento ou à progressão do câncer de próstata. A conclusão é de um estudo publicado na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" ("PNAS").

Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, e nos homens, o pênis. Os sintomas mais comuns são dor durante a relação sexual, ardência e dificuldade para urinar, coceira nos órgãos sexuais, porém a maioria das pessoas infectadas não sente alterações no organismo.

 


  

                                          Imagem mostra parasita 'Trichomonas vaginalis' aderido a um tecido vaginal



Estudos anteriores já haviam encontrado uma relação entre a presença da infecção por Trichomonas vaginalis com a severidade do câncer de próstata, mas os mecanismos dessa relação permaneciam desconhecidos. Agora, pesquisadores avaliaram o papel de uma proteína secretada pelo parasita, chamada fator de inibição da migração de macrófagos.

Como essa proteína é parecida com uma proteína humana sabidamente envolvida no início e progressão de alguns tipos de câncer, os cientistas resolveram estudá-la mais a fundo.
O resultado foi que a proteína avaliada realmente está ligada à proliferação das células da próstata e ao aumento da inflamação da região, o que pode estimular o surgimento e o agravamento do câncer de próstata.

Em entrevista à britânica "BBC", Nicola Smith, do Cancer Research UK, afirmou que é preciso cautela antes de relacionar diretamente o câncer de próstata a uma doença sexualmente transmissível "Este estudo sugere um possível caminho pelo qual o parasita Trichomonas vaginalis poderia incentivar células cancerosas da próstata para crescer e se desenvolver mais rapidamente", diz.

Fontes utilizadas
 g1.globo.com/bem-estar
 aids.gov.br/pagina/tricomoniase  






Pesquisa indica que mais de 10 milhões de brasileiros já apresentaram sintomas de doenças sexualmente transmissíveis






A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que ocorram cerca de 340 milhões de casos de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) por ano no mundo. Uma recente pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde indica que mais de 10 milhões de brasileiros já tiveram algum sinal ou sintoma de uma DST. 

Desse total, 18% dos homens e 11,4% das mulheres não buscaram atendimento médico. No Brasil, as estimativas de infecções de transmissão sexual na população sexualmente ativa são:

Herpes genital
640.9 mil

HPV
685.4 mil

Sífilis

937 mil


Gonorréia
1 541.8 milhão

Clamídia
1 967.2 milhão

Fonte : PN-DST/AIDS, 2003


Não importa qual seu estado civil: seja solteiro, casado ou namorando, é sempre preciso estar atento para as DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). Elas costumam roubar mais do que a saúde física do paciente - mexem também com seu estado emocional, uma vez que pioram muito a qualidade de vida do portador.  As DSTs podem ser transmitidas em diversas ocasiões: durante uma transfusão sanguínea, no parto (da mãe para o filho), pelo contato com objetos íntimos. Tudo vai depender da doença. Mas, em boa parte dos casos, elas são transmitidas pelo contato sexual desprotegido (sem o uso de camisinha) com alguém já infectado.

As manifestações também variam de doença para doença. Existem aquelas que causam feridas, como a sífilis, a herpes genital e o cancro mole, outras provocam lesões como verrugas - caso do condiloma acuminado, mais conhecido como HPV. Em algumas, o principal sintoma é o corrimento - como o linfogranuloma venéreo e a donovanose. Outras doenças, como o HIV e a hepatite B, podem não ter uma sintomatologia tão clara. O uso de preservativos costuma prevenir a maior parte destas doenças, com exceção do HPV, que pode ser transmitido pelo contato com a pele contaminada e por meio de objetos de uso pessoal, como toalhas, roupas íntimas, vasos sanitários ou banheiras.

No entanto, não existem indicações de exames periódicos para a maioria destas doenças. "A pessoa deve fazer o rastreamento quando houver a suspeita de uma DST", aconselha o infectologista Gustavo Johanson, do Hospital Nove de Julho e do Ambulatório de Medicina do Viajante da Universidade Federal de São Paulo. Exceto, explica Johanson, no caso do Papilomavírus Humano (HPV). Mulheres com vida sexual ativa devem fazer o exame Papanicolau todos os anos. O Papanicolau é capaz de detectar o câncer de cólo do útero, ligadas, em 90% dos casos, ao HPV. O exame dá um resultado numa escala de 1 a 4, de acordo com alterações celulares. O 1 representa um cólo de útero saudável e o 4 já aponta a presença de um câncer.

 Ginecologista e obstetra do Hospital Samaritano, Edilson Ogeda diz que as mulheres são as que mais precisam se preocupar com as DSTs. "Elas são mais suscetíveis a este tipo de problema", explica o especialista. Por isso, diz Ogeda, a mulher deve estar sempre atenta às anormalidades no corpo. Corrimento, ardor, coceira e feridas na região genital podem ser sinais de doenças sexualmente transmissíveis. "Durante a gravidez, devem ser feitas pesquisas para a detecção de DSTs que podem ser passadas da mãe para o filho, como a sífilis, a AIDS e as hepatites B e C. Se a paciente quiser se sentir mais segura, pode fazer, na rotina anual, exames de sorologia para hepatite B e HIV", avisa o médico. "Pode soar careta, mas a verdade é que a monogamia, a fidelidade e o preservativo ainda são a melhor forma de se evitar uma DST", diz Ogeda, do Samaritano.

Confira 5 verdades sobre as DSTs

DSTs facilitam a transmissão sexual do HIV
As feridas deixadas nos órgãos genitais por determinadas DSTs favorecem a entrada do HIV no organismo. Daí a importância em procurar um especialista a qualquer sinal diferente. Além de diminuir as chances de transmissão do vírus da Aids, o tratamento melhora a qualidade de vida da pessoa infectada e interrompe a cadeia de difusão dessas doenças.


Mulheres têm mais dificuldades em identificar os sintomas
DST merece a atenção de todos. As mulheres, em especial, devem ser bastante cuidadosas quanto aos sintomas, uma vez que, em diversos casos, não é fácil distinguir seus sinais das reações orgânicas comuns ao seu organismo.

População sexualmente ativa, sem distinção, é passiva de contágio
A multiplicação dos grupos de risco faz com que praticamente toda a população sexualmente ativa possa contrair.


Os sinais de uma DST podem aparecer em outras regiões do corpo
Como qualquer doença, as DSTs não tratadas podem levar a consequências trágicas. Um HPV, por exemplo, pode originar câncer de colo de útero na mulher e câncer de pênis no homem. Algumas uretrites mais graves podem levar a um estreitamento (estenose) da uretra, o canal por onde passa a urina. A sífilis, por sua vez, pode resultar em graves consequências neurológicas, assim como promover o aparecimento de lesões genitais, que podem levar a cicatrizes e deformidades no corpo do pênis.

Pais infectados podem transmitir a doença para seus filhos
As DSTs podem provocar uma interrupção espontânea da gravidez (aborto), determinar uma gravidez ectópica (fora do útero), atingir o feto durante seu desenvolvimento, causando-lhe lesões ou o nascimento com malformações. O recém-nascido pode ser atingido durante o parto, nesse caso, a criança pode ter doenças nos olho e nos pulmões, entre outros problemas. 



Fontes: 
Revista Viva Saúde UOL
http://revistavivasaude.uol.com.br/saude-nutricao/noticias/5-verdades-sobre-as-dsts-154718-1.asp/
Sua saúde - DSTs, todo mundo está sujeito
http://www.folhadaregiao.com.br/Materia.php?id=93942


Parasita que causa DST pode estar ligado a câncer de próstata

Estudo avaliou o papel do 'Trichomonas vaginalis' no câncer de próstata.
Parasita leva à doença sexualmente transmissível tricomoníase.
Imagem mostra parasita 'Trichomonas vaginalis' aderido a um tecido vaginal (Foto: Science/Divulgação)
O parasita Trichomonas vaginalis, responsável pela doença sexualmente transmissível tricomoníase, pode estar ligado ao desenvolvimento do câncer de próstata. Segundo um estudo, esse protozoário secreta uma proteína que estimula a inflamação e a proliferação de células da próstata, desencadeando um processo que pode levar ao surgimento ou à progressão do câncer de próstata.
A conclusão é de um estudo publicado na revista científica "Proceedings of the National Academy of Sciences" ("PNAS").
O Trichomonas vaginalis é um parasita muito comum, que infecta cerca de 275 milhões de pessoas ao redor do mundo, segundo os autores do estudo. Em 75% dos homens infectados, a presença do protozoário não produz sintomas.
Em casos sintomáticos, os homens podem sentir coceira ou irritação no pênis, ardor após urinar ou ejacular, além de um corrimento branco no pênis. Já as mulheres afetadas podem sentir coceira ou dor na região genital, desconforto ao urinar ou um cheiro desagradável.
            Estudos anteriores já haviam encontrado uma relação entre a presença da infeção por Trichomonas vaginalis com a severidade do câncer de próstata, mas os mecanismos dessa relação permaneciam desconhecidos.
            Agora, pesquisadores avaliaram o papel de uma proteína secretada pelo parasita, chamada fator de inibição da migração de macrófagos. Como essa proteína é parecida com uma proteína humana sabidamente envolvida no início e progressão de alguns tipos de câncer, os cientistas resolveram estudá-la mais a fundo.
O resultado foi que a proteína avaliada realmente está ligada à proliferação das células da próstata e ao aumento da inflamação da região, o que pode estimular o surgimento e o agravamento do câncer de próstata.

Cautela
Em entrevista à britânica "BBC", Nicola Smith, do Cancer Research UK, afirmou que é preciso cautela antes de relacionar diretamente o câncer de próstata a uma doença sexualmente transmissível. "Este estudo sugere um possível caminho pelo qual o parasita Trichomonas vaginalis poderia incentivar células cancerosas da próstata para crescer e se desenvolver mais rapidamente", diz.
"Mas a pesquisa foi feita apenas no laboratório e evidências anteriores em pacientes não mostraram uma clara ligação entre o câncer de próstata e esta infecção sexualmente transmissível", completa.

# Ficadica



Saiba mais sobre a Tricomoníase


O que é

É uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Nas mulheres, ataca o colo do útero, a vagina e a uretra, e nos homens, o pênis.

Sinais e Sintomas

Os sintomas mais comuns são dor durante a relação sexual, ardência e dificuldade para urinar, coceira nos órgãos sexuais, porém a maioria das pessoas infectadas não sente alterações no organismo.

Formas de contágio

A doença pode ser transmitida pelo sexo sem CAMISINHA com uma pessoa infectada. Para evitá-la, é necessário usar camisinha em todas as relações sexuais (vaginais, orais ou anais). É a forma mais simples e eficaz de evitar uma doença sexualmente transmissível.

Tratamento

Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessa DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado. Os parceiros também precisam de tratamento, para que não haja nova contaminação da doença.






Vaginites: existe mais de um tipo?


Saiba como diferenciar:
Os sintomas de ardência e prurido são queixas frequentes das mulheres que buscam tratamento nos serviços de saúde atualmente. Nesse sentido, a Vaginite (inflamação da mucosa genital) manifesta-se mais comumente através de prurido (coceira) e ardência e costuma ser resolvida facilmente com o uso de medicamentos de aplicação local. Em se tratando de um quadro inflamatório, é importante ressaltar que a vaginite pode ou não ser causada por uma DST (doença sexualmente transmissível) dependendo do microrganismo causador. Ela pode ser causada por diversos patógenos: fungos, bactérias e protozoários.

Vaginite causada por fungo (Cândida)
É um fungo presente na flora bacteriana vaginal normal. Causa doença se proliferar de maneira excessiva como consequência de tratamentos antibióticos, na presença de tratamentos hormonais ou dependendo do estado imune do paciente. A Cândida aparece com maior frequência durante as estações mais quentes e na presença de umidade visto que seu desenvolvimento não depende de oxigênio. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. O uso de biquínis ou maiôs molhados por longos períodos também pode favorecer a proliferação deste fungo. Nesse sentido, a opção pelo uso de calcinhas de algodão e evitar uso de meias calças e calças apertadas são medidas de profilaxia.


 




Vaginite causada por bactéria
As bactérias frequentemente envolvidas com esta infecção são a Gardnerella vaginalis e o Streptococcus fecalis, que chegam à região vaginal advindas da região anal. Esta vaginite é favorecida pela prisão de ventre ou por higiene inadequada. Uma alimentação balanceada, rica em frutas e verduras é recomendada. Hábitos saudáveis de higiene são aconselhados bem como a higienização de forma antero-posterior, isto é, indo de frente (vagina) para traz (períneo e ânus).

Vaginite causada por protozoário (Trichomonas vaginalis)
O Trichomonas vaginalis é o agente etiológico da Tricomoníase, uma DST (doença sexualmente transmissível) caracterizada pela presença de corrimento esverdeado e espumoso, ardor intenso que pode aumentar ao urinar, mucosa avermelhada e dor na região. Sendo a vaginite uma das principais manifestações clínicas relacionadas a esta doença. No homem, pode ocorrer ardência urinária ou ser assintomático, isto é, não apresentar sintomas característicos da patologia.
O diagnóstico pode ser feito pela visualização ao microscópio do protozoário flagelado. O tratamento deve ser realizado tanto pela mulher quanto pelo seu parceiro com o uso de medicamentos locais ou orais específicos contra esta infecção.
A prevenção é feita através do uso de preservativos durante as relações sexuais e não compartilhar objetos nem roupas íntimas.





Circuncisão masculina e o HIV/AIDS


A circuncisão, prática realizada há séculos em diversos países, na maioria das vezes por imposição religiosa, nada mais é que uma operação para remoção do prepúcio, pele que recobre a glande do pênis.


Primeiras evidências sobre a relação da circuncisão no combate à AIDS surgiram nos anos 1980. Alguns médicos observaram que a prevalência da infecção pelo HIV, na Ásia e na África, parecia mais baixa, em regiões onde esta prática era adotada por questões religiosas. Só em 2002, foi realizado o primeiro trabalho criterioso, por um estudioso da Universidade de Versalhes, para comparar a prevalência do HIV entre homens submetidos ou não à circuncisão, em Orange Farm, na África do Sul, comunidade com grande número de casos de AIDS.
Após doze meses, resultados indicaram que houve 60% de proteção entre homens heterossexuais operados. Foi quando o comitê de segurança do estudo decidiu interromper o acompanhamento e oferecer a circuncisão para todos os participantes.
Em 2011, o UNAIDS, Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS saudou novos dados que fornecem mais provas de que a circuncisão masculina é eficaz na prevenção do HIV. O estudo, realizado também na África do Sul, mostrou uma redução de 55% na prevalência do HIV e uma redução de 76% na incidência do HIV nos homens operados.
“A ciência está provando que estamos no ponto de inflexão da epidemia”, disse o Diretor Executivo do UNAIDS, Michel Sidibé. “Ações urgentes são necessárias agora para fechar a lacuna entre a ciência e a implementação para alcançar milhões de pessoas que estão esperando por essas descobertas.”
Com os resultados positivos, houve um aumento da prática em diversos países. Muitos países africanos apoiam fortemente o aumento da circuncisão masculina. O Quênia proporcionou a circuncisão voluntária para 290 mil homens em apenas três anos, assumindo a liderança. Os Governos da Tanzânia e Suazilândia lançaram planos para oferecimento de circuncisão médica masculina voluntária e o número de operações também foi bastante elevado.
Acredita-se que a pele que recobre a glande cria um espaço que funciona como reservatório para o HIV (e outros germes) e assegura contato prolongado do vírus com as mucosas, facilitando seu acesso à corrente sanguínea. Assim, o mecanismos de proteção se dá com a remoção desta pele.
Saudando estes resultados e outras descobertas recentes, o UNAIDS ressaltou que ainda não há um método único de proteção total contra o HIV.
“Para atingir o objetivo de zero novas infecções pelo HIV, o UNAIDS recomenda fortemente uma combinação de métodos preventivos do HIV. Estas incluem o uso correto e consistente de preservativos masculinos e femininos, esperar mais tempo antes de fazer sexo pela primeira vez, ter menos parceiros, a circuncisão médica masculina e garantir que o máximo de pessoas possível com necessidade de terapia antiretroviral tenham acesso a esta”, destacou a agência. 
Além da proteção contra o HIV, homens circuncidados apresentam menos infecções pelos papilomavírus, pelo treponema da sífilis e pelos vírus do herpes genital. É importante considerar que para não haver complicações devido à prática invasiva, o procedimento deve ser realizado por pessoas preparadas, em locais adequados e com boas condições de higiene.

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