SUS deve incluir mais três medicamentos contra hepatite C

Novos medicamentos apresentam percentual maior de cura, tempo reduzido de tratamento e vantagem do uso oral


O Ministério da Saúde propõe a incorporação de novos medicamentos para o tratamento de pacientes com hepatite C. A decisão é resultado do consenso de especialistas, que avaliaram os medicamentos sofosbuvir, daclatasvir e simeprevir. Se as análises forem aprovadas, as drogas passam a ser consideradas como de primeira escolha prescritas para pacientes logo no primeiro estágio do tratamento, diferentemente do tratamento já fornecido pelo SUS que é distribuído exclusivamente para determinados pacientes em caso mais grave. Assim, com o registro concedido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e o Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) – de que os remédios trazem benefícios suficientes para serem incorporados ao SUS; as evidências científicas apontam que os novos medicamentos apresentam um percentual maior de cura, tempo reduzido de tratamento (12 semanas) e a vantagem do uso oral – o tratamento poderá ser ofertado para cerca de 60 mil pacientes, nos próximos dois anos. O Brasil será um dos primeiros a adotar essa nova tecnologia na rede de saúde pública.


Por solicitação do Ministério da Saúde, a ANVISA está priorizando a análise do registro de dois deles, o Sofosbuvir e o Daclatasvir. O terceiro, o Simperevir, já está em processo de análise pela agência. Para que seja incorporado, os medicamentos devem obedecer às regras da Comissão, que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia do medicamento, por meio da comprovação da evidência clínica consolidada e o custo-efetividade dos produtos.

A análise da incorporação das medicações atende a pedidos feitos pelas associações de pacientes e por sociedades médicas. O cálculo leva em consideração a expectativa de aumento de pessoas com diagnóstico da doença e a incorporação de pacientes HIV positivos que também estejam infectados pela hepatite C. 

Sobre a doença
A hepatite C é causada pelo vírus C (HCV). A transmissão se dá, dentre outras formas, por meio de transfusão de sangue, compartilhamento de material para uso de drogas, objetos de higiene pessoal como lâminas de barbear e depilar, alicates de unha ou outros objetos que furam ou cortam na confecção de tatuagem e colocação de piercings.
Estima-se que até 3% da população mundial pode ter tido infecção por esse vírus, o que corresponde a 185 milhões de pessoas. No Brasil, a prevalência do vírus na população é em torno de 1,4% a 1,7%, principalmente entre os maiores de 45 anos.
Vale ressaltar que as medidas de proteção, que hoje são adotadas para transfusões de sangue e uso de injeções, não existiam nas décadas anteriores aos anos 1990.

Dia Nacional de Combate à Sífilis: governo e sociedade civil juntos rumo à eliminação até 2015

Poder público investe cerca de R$ 172 milhões apenas com a aquisição de testes rápidos e preservativos masculinos e femininos. E, nesta data, convida sociedade civil a juntar-se em uma mobilização nacional pela ampliação do acesso ao diagnóstico no país

A sífilis é uma doença milenar e persistente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a sífilis atinge mais de 12 milhões de pessoas em todo o mundo e sua erradicação continua a desafiar a saúde pública. A sífilis, e em particular a sífilis congênita, não é somente passível de controle e eliminação, como os custos de tal empreitada são irrisórios, se considerarmos os recursos de saúde pública que se encontram ao nosso alcance. Estima-se que o custo da detecção dos casos de sífilis não ultrapasse R$ 2,8 (US$ 1,4) e o do tratamento das mulheres gestantes, R$ 58 (em média, US$ 29), per capita. Investimento que representa não só o resgate de uma dívida histórica, mas também uma imensa economia ao longo do tempo, se considerarmos os danos evitáveis causados por essa doença. A sífilis cresce no mundo todo e é um importante marcador epidemiológico, servindo como alerta para a investigação de outras doenças de transmissão sexual, principalmente o HIV/aids.
Embora esteja ao alcançável, o efetivo controle e eliminação da sífilis dependem, em grande parte, da vontade política dos gestores locais para colocarem em prática um movimento em prol do aprimoramento da atenção à gestante durante o pré-natal. Esse esforço implica promover larga mobilização nacional para ampliação do acesso ao diagnóstico, estabelecer parcerias com a comunidade - sobretudo com as redes do movimento popular de mulheres e dos ativistas da luta contra a aids - e, fundamentalmente, quebrar o tabu do uso da penicilina na atenção básica.
A (OMS) estima a incidência anual de sífilis em cerca de 714 mil casos, em uma perspectiva mais conservadora, e de até 1,6 milhões de casos de sífilis congênita em todo o mundo.
Esse movimento pressupõe também a adequada atenção à saúde do homem, ampliando o acesso deste ao diagnóstico, ao tratamento de forma integral e às medidas de prevenção, vinculando-o aos serviços de saúde da família. Todos nós sabemos que a grande maioria dos homens só procura os serviços de saúde quando se encontram muito doentes - uma cultura que precisa ser revertida - e que, em se tratando de doenças sexualmente transmissíveis, persistem mitos relacionados à automedicação e aos valores de uma sociedade machista.
Lembramos que o controle da sífilis é uma das metas do Pacto pela Saúde e do atual Programa de Governo, no âmbito das ações que integram a Rede Cegonha, e recebe na atual gestão especial atenção, sobretudo na atenção básica e na vigilância em saúde, instâncias em que as ações de prevenção, diagnóstico e controle têm início. É na rede básica de atenção à saúde que as mulheres são atendidas diariamente. O investimento do Governo alcança algo em torno de R$ 172 milhões apenas com a aquisição de testes rápidos e preservativos masculinos e femininos. Em 2011, foram realizados no SUS 7,2 milhões de testes tradicional (VDRL), sendo que, destes, 35% se destinaram a atender as gestantes.
As metas da OMS, projetam a eliminação da sífilis congênita até 2015. O estabelecimento da Rede Cegonha pelo Ministério da Saúde proporciona, entre outras ações, a implementação da triagem na gestação, com a utilização de testes rápidos para sífilis na atenção básica e durante o pré-natal. Esse processo está em andamento, com o treinamento de multiplicadores para execução da testagem e aconselhamento nos estados e municípios.
Tal medida ampliará o acesso das gestantes ao diagnóstico oportuno, permitindo que o tratamento da gestante e de seu parceiro previna a transmissão vertical da sífilis. Esse é um passo fundamental para a resposta articulada entre Governo Federal, Estados e Municípios rumo à eliminação da sífilis congênita em 2015.
No dia 20 de outubro, Dia Nacional de Combate à Sífilis convidamos os agentes de saúde, os gestores do sistema de saúde, os movimentos populares e a rede que congrega o movimento de mulheres a juntarem-se em uma grande mobilização nacional pela ampliação do acesso ao diagnóstico no país, iniciando uma força-tarefa para juntos vencermos a sífilis e eliminarmos a sífilis congênita em nosso país.



O que é a Sífilis

É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.

Sífilis congênita

É a transmissão da doença de mãe para filho. A infecção é grave e pode causar má-formação do feto, aborto ou morte do bebê, quando este nasce gravemente doente. Por isso, é importante fazer o teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado é positivo, tratar corretamente a mulher e seu parceiro. Só assim se consegue evitar a transmissão da doença.

Sintomas
Os sintomas variam conforme o estágio da doença e também de acordo com o paciente. Em alguns casos, os sinais passam despercebidos e a pessoa só descobre que tem a doença quando faz um exame de sangue. No estágio inicial, o sintoma característico é o surgimento de uma (ou mais) ferida indolor e altamente contagiosa, com bordas elevadas, denominada cancro. A ferida surge no lugar em que houve a infecção, normalmente cerca de três semanas depois do contato com a bactéria.
O cancro pode ficar dentro da boca e dos órgãos sexuais e por isso, não são notados. Nessa fase há possibilidade de cura. Num estágio mais avançado, a sífilis pode apresentar vários sintomas, que aparecem semanas ou até meses depois do surgimento da ferida. A maioria das pessoas apresenta uma erupção de pele que não coça, principalmente na sola do pé e na palma da mão, mas às vezes em outros lugares do corpo. Sem tratamento, os sintomas costumam ir embora em alguns meses, mas a doença permanece ativa, pois a bactéria continua se multiplicando nessa fase latente. No último estágio, a doença pode provocar anormalidades cardíacas, lesões nos ossos, na pele e em vários órgãos. Cerca de 20% dos doentes nesse estágio apresentam a neurossífilis, ou seja, o sistema nervoso é afetado pela doença. Nos estágios finais, ela pode causar convulsões, cegueira, surdez, demência, problemas na medula espinhal e a morte.



Novos produtos higiênicos prometem proteção contra DSTs



A oferta no setor de higiene pessoal pra a região intima e para o sexo só cresce. Eles estão cada vez mais especializados, há aqueles voltados para adolescentes, outros que prometem eliminar totalmente os odores e os que dizem que podem prevenir DSTs.
Há alguns meses chegou no Brasil um novo produto chamado sex wipes, esse produto pode ser usado por ambos os sexos e de acordo com seus fabricantes, é composto por ingredientes naturais que combatem micro-organismos causadores de doenças e que estimulam o mecanismo natural da proteção da pele da região intima, podem ser usados em todos os tipos de relações sexuais, porém sua eficácia tem sido contestado por especialistas.
De acordo com o ministério da Saúde, o número de brasileiros infectados por alguma DSTs tem aumentado muito, diante disso o ministério recomenda que além do uso de preservativos, os cuidados com a higiene e por isso o sex wipes obteve a aprovação da ANVISA.
Todavia, esse e um produto que deve ser usado somente para a higienização antes e após o ato sexual por ambos os parceiros e não se deve de maneira nenhuma abandonar o uso de preservativos.











http://www.olhardireto.com.br/conceito/noticias/exibir.asp?noticia=Anvisa_aprova_venda_de_lencos_do_sexo_que_auxiliam_na_higiene_e_prevencao_de_DSTs&edt=10&id=5452



ANTICONCEPCIONAIS: ELES PREVINEM CONTRA DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS?


Há muito tempo fala-se sobre as barreiras e métodos contraceptivos e sempre surgem dúvidas em relação a evitar uma gravidez  não planejada e principalmente sobre quais são os métodos mais eficazes contra doenças sexualmente transmissíveis. No informativo a seguir damos as respostas para todas estas dúvidas!!!
 



TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA SE PROTEGER:
As pílulas anticoncepcionais previnem doenças sexualmente transmissíveis?
Não. Elas são mecanismos usados apenas para evitar uma eventual gravidez que não seja desejada pelo casal  assim, elas fazem um controle hormonal mas NÃO evitam  que as DST’s sejam transmitidas entre os parceiros mesmo se a mulher estiver fazendo uso de pílulas conticoncepcionais. A transmissão das DST’s é pelo CONTATO com os fluídos orgânicos, por isso é recomendado o uso de preservativo em todas as relações sexuais!

As pílulas NÃO protegem de DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS.














Oque são métodos anticoncepcionais?
São maneiras, medicamentos, objetos e cirurgias usados pelas pessoas para evitar a gravidez. Existem métodos considerados reversíveis, que são aqueles em que a pessoa, após parar de usá-los, volta a ter a capacidade de engravidar. Existem métodos considerados irreversíveis, como a ligadura de trompas uterinas e a vasectomia, porque, após utilizá-los, é muito difícil a pessoa recuperar a capacidade de engravidar. Por isso, para optarem pela ligadura de trompas ou vasectomia é importante as pessoas estarem seguras de que fazem a opção realmente para não ter filhos.

Qual a melhor forma de se escolher o método anticoncepcional?
A escolha deve ser livre, mas bem informada. É importante procurar o serviço de saúde para receber informações e seu médico para receber as orientações corretas antes de iniciar qualquer método contraceptivo.  Cada método oferece vantagens e desvantagens e nenhum tem 100% de eficácia garantida, mesmo aqueles que são feitos por barreira. Todos tendo uma certa probabilidade de falha, é imprescindível que o material escolhido esteja nas melhores condições de conservação, dentro do prazo de validade e possua o carimbo do INMETRO.

Como as pílulas agem no corpo então?
As pílulas são feitas de hormônios parecidos com os hormônios produzidos pelos ovários da mulher, o estrogênio e a progesterona. São agentes que impedem a ovulação. Também atuam dificultando a passagem dos espermatozóides para o interior do útero. Existem diferentes tipos de pílulas, de acordo com os hormônios que elas contém e também com a quantidade hormonal. 

Quais os tipos de pílula que existem no mercado?
Existem as pílulas combinadas ( que contém estrogênio + progesterona) e as minipílulas ( estas contém somente a progesterona). As pílulas combinadas podem ser usadas por mulheres de todas as idades, a partir da primeira menstruação, desde que não apresentem nenhuma contra-indicação para o seu uso. As minipílulas são os únicos tipos de pílulas que podem  ser usadas durante a amamentação. Neste caso, o uso deve ser iniciado seis semanas após o parto. Para uma ação adequada, a pílula deve ser tomada todos os dias, de preferência no mesmo horário.

Quais são os métodos de barreira?
Os métodos mais comuns usados são os preservativos: a camisinha masculina e a feminina. Entre os dois, ambos tem grande eficácia de proteção e aquele que deixar a pessoa mais confortável e que melhor se adaptar ao seu modo de vida e rotina é o mais indicado! O importante é sempre usar camisinha!

O QUE É IMPORTANTE SABER SOBRE A CAMISINHA?
A camisinha masculina ou feminina  são os únicos que oferecem DUPLA PROTEÇÃO, ou seja, protegem, ao mesmo tempo, de DST’s e da gravidez.
A camisinha é prática. Ela funciona como uma barreira pois o esperma ejaculado pelo homem fica retido na camisinha. Deve ser colocada apenas na hora da relação sexual e retirada logo em seguida. Deve ser usada em qualquer tipo de relação sexual e deve ser colococada ANTES do contato, seja através de sexo anal, oral ou vaginal. Ela não atrapalha o prazer sexual. USE SEMPRE CAMISINHA!


CUIDADOS IMPORTANTES COM A CAMISINHA:
  • ·         Guardar a camisinha em local seco e fresco
  • ·         A camisinha não deve ficar exposta ao sol ou ao calor
  • ·         Não carregar a camisinha permanentemente na carteira, no bolso da calça, na agenda, onde o calor e os movimentos de atrito podem rasgar o material
  • ·         Não abrir a embalagem com auxílio dos dentes. A embalagem tem uma região picotada nas laterais para facilitar a abertura
  • ·         Verificar se a embalagem não está furada antes do uso
  • ·         Não usar lubrificantes oleósos, como vaselina, por exemplo
  • ·         Nunca se deve usar duas camisinhas ao mesmo tempo
  • ·         Verificar o prazo de validade e se tem carimbo do Inmetro ( que certifica a qualidade da camisinha!)



As pílulas NÃO protegem de DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS. 



FONTES:
Cartilha de Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais do Ministério da Saúde;
Site:http://www.aids.gov.br

Vírus do ebola pode ser transmitido através de relação sexual

   


O Ebola, vírus causador da febre hemorrágica, apresenta taxa de mortalidade maior que 90%. Atualmente, está acontecendo a pior epidemia de ebola já registrada, com 3.865 mortes de 8.033 casos, até o dia 5 de outubro na África Ocidental.
   A doença apareceu pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos, um no Congo e outro no Sudão. A origem do vírus é desconhecida, mas acredita-se que morcegos frutíferos foram os hospedeiros.
   A transmissão do vírus neste atual surto vem ocorrendo por contato entre humanos. A infecção ocorre por contato direto entre pele e mucosa com ferimentos, ou fluidos corpóreos, como sangue, secreções (fezes, urina, saliva, sêmen). Uma pessoa saudável em contato, pela pele ou mucosa, com objetos contaminados com fluidos de um paciente infectado, como toalhas, roupas, roupa de cama, também pode se infectar.
   Durante a incubação do vírus, período entre a infecção e o aparecimento de sintomas, os pacientes não transmitem o vírus. Entre 2 a 21 dias após a infecção, quando os sintomas aparecem, pode começar a haver transmissão.
   Os sintomas são iniciados com uma febre súbita, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e de garganta. Vômitos, diarreia, exantema de rins e fígado, hemorragias interna e externa podem ocorrer após os sintomas típicos primeiramente citados.
   O diagnóstico da doença só é confirmado por uma bateria de testes laboratoriais. Ainda não há uma vacina desenvolvida e aprovada para prevenção do ebola, nem um medicamento específico para o tratamento.

Ebola é considerado uma DST?

   Segundo estudos, o vírus está presente em um pequeno número no organismo durante as primeiras fases da infecção. Como resultado, o vírus Ebola não está presente nos fluidos corporais até que o paciente sinta os primeiros sintomas. Porém, foi confirmado, por alguns testes, que o vírus continua presente no sêmen, vários dias após a cura da doença. Ou seja, pode-se sugerir que o ebola seja transmitido sexualmente após a recuperação do paciente, mesmo que esta não seja uma via comum.
   A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que homens que se recuperaram podem transmitir o vírus aos seus parceiros pelo sêmen até 7 semanas após a recuperação. A OMS ainda alerta a importância dos homens evitarem relações sexuais por pelo menos 7 semanas após a cura, ou uso de preservativos, se houver relação.


   O entendimento da doença, como ela é transmitida e como pode ser prevenida, podem ser formas de prevenir uma infecção ou transmissão. 




Fontes:

DSTS EM CRIANÇAS NEM SEMPRE SÃO CAUSADAS POR ABUSO SEXUAL

     É preciso encontrar padrões confiáveis que relacionem dsts ao abuso sempre são causadas por abuso sexual, defende pesquisa.Doenças sexualmente transmissíveis (dsts) não são tão incomuns em crianças quanto se pode pensar, o que justifica a necessidade de estudos sobre esta temática. publicado este ano nos anais brasileiros de dermatologia, o trabalho “perfil clínico-epidemiológico das doenças sexualmente transmissíveis em crianças atendidas em um centro de referência na cidade de manaus, amazonas, brasil” partiu da percepção de que são necessários dados mais precisos para criar padrões de manejo e melhorar a compreensão da relação destas doenças com o abuso sexual infantil.     Carla Ribas, coordenadora da residência médica da fundação de dermatologia tropical e venereologia alfredo da matta (fuam), e equipe da cidade de manaus (am) contam no artigo que incluíram na pesquisa 182 crianças com dsts atendidas, entre janeiro de 2003 e dezembro de 2007, na fuam. o perfil encontrado foi: “maioria era do sexo feminino (65,4%) e de cor parda; a média de idade foi de 8,5 anos; 89% eram procedentes da cidade de manaus; os pais foram os principais acompanhantes na consulta; verruga genital foi o principal diagnóstico em ambos os sexos; e, 90,1% apresentavam apenas uma dst”, registraram os pesquisadores.     Segundo eles, ainda que seja natural relacionar dsts em crianças ao abuso sexual, é preciso ter em mente que há variadas razões que podem levar às doenças. estas podem resultar de “infecção congênita, transmissão perinatal ou infecção pós-natal adquirida por meio de auto ou heteroinoculação (vacinação) ou de relações sexuais, sendo que neste último caso, geralmente, ocorrem no contexto de abuso sexual”, dizem no trabalho.     Os autores alertam que há um grupo de dsts cuja transmissão praticamente só é possível através da atividade sexual com adultos. entre elas, o artigo cita: gonorreia (cujo diagnóstico é “altamente sugestivo de abuso sexual pelo fato de não existirem dados convincentes acerca de outras formas de transmissão não sexual”), infecção por chlamydia trachomatis (bactéria causadora da clamídia, cujo diagnóstico em crianças por transmissão perinatal é raro); vaginose bacteriana (causada “pelo contato com sêmen de ph elevado”); sífilis (cuja “transmissão não sexual, perinatal ou acidental, pode ocorrer sendo, porém, extremamente incomum”), entre outras.     Ao mesmo tempo, os autores lembram que verrugas genitais ou condilomas, sintoma mais encontrado no grupo estudado, não é necessariamente indício de abusos, uma vez que “devem ser levadas em conta diferentes formas de transmissão, idade da criança, período de incubação, localização da lesão, história materna/paterna de verrugas genitais, presença de verrugas não genitais na criança e/ou familiares, tipo de hpv e evidência de alteração do comportamento psicossocial da criança”.     A partir destas informações, os autores sugerem que mais estudos sejam realizados, já que a presença de dsts “pode corroborar para evidências de abuso sexual, particularmente nas infecções fora do período perinatal, porém raramente são conclusivas”. a partir de dados mais seguros e precisos, seria possível, acreditam os pesquisadores, o auxílio ao “planejamento, monitoramento e avaliação das ações em saúde, que possam interferir na dinâmica destas infecções”.


          TRATAMENTO EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES

     O tratamento com medicamentos antirretrovirais em crianças e adolescentes geralmente começa com uma combinação de três remédios. ao planejar o início da terapia, deve-se considerar:possibilidade de adesão a longo prazo, assim como seu monitoramento,impacto sobre o bem-estar e a qualidade de vida do paciente, com a escolha de remédios indicados para crianças e adolescentes,integração dos pais e irmãos infectados ao tratamento,saúde dos cuidadores da criança infectada.

        MUDANÇAS DE MEDICAMENTOS

      Como o tratamento serve para controlar a multiplicação do vírus e permitir a recuperação do sistema imunológico, a resposta do organismo precisa ser monitorada desde o início. caso não esteja dando os resultados esperados, é necessário trocar combinação dos medicamentos, chamado de esquema de terapia. nos casos dos jovens, a mudança deve ser especialmente cuidadosa e deve-se procurar a causa do problema. se foi por falta de adesão, poderá resultar em trocas frequentes e rápido esgotamento das opções de tratamento.

      QUANDO O REMÉDIO NÃO É NECESSÁRIO

     Recomenda- se consultas a cada um a dois meses para crianças e adolescentes sem indicação de uso de medicamentos. eles também precisam fazer exames físicos e de laboratório com frequência, pois esse monitoramento pode encontrar alguma infecção ou outro sintoma de que a doença está avançando. e, com isso, não se compromete a qualidade de vida do paciente. Transição da pediatria para a clínica de adultos a fase da transição tem sido vista como uma fase na qual muitos jovens abandonam do tratamento. para não prejudicar o tratamento, é indicada uma transição gradativa. nesse período, os adolescentes continuam sendo atendidos no local que estavam acostumados, mas por clínicos preparados para recebê-los. a idade para o começo e fim dessa transição não é definida. alguns programas sugerem que o tema comece a ser falado com os adolescentes aos 12 anos dsts em crianças nem sempre são causadas por abuso sexual.
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lhttp://www.aids.gov.br/pagina/tratamento-em-criancas-e-adolescentes

Preservativos: Seu uso vai além de prevenir DSTs


Respeito a si mesmo e ao outro, amor ao próprio corpo e autoestima estão diretamente ligados ao uso do preservativo. Mais do que prevenir as doenças sexualmente transmissíveis, essa atitude está relacionada com o planejamento de vida. É o que afirma a psicóloga e sexóloga Raquel Silva Penteado, formada pela Faculdade de Medicina da USP e que atua há 12 anos na área. Conforme Raquel, as pessoas precisam mudar os conceitos e preconceitos sobre o uso do preservativo. Ao contrário de ser visto como um inimigo da relação, como algo que atrapalha, ele está ali para ajudar, para garantir o prazer, a saúde e ainda uma tranquilidade com relação a evitar uma gravidez não planejada.

Por falta de informação, muitos casais se atrapalham na hora da relação e não sabem ao certo o momento de usar o preservativo. Alguns acreditam, por exemplo, que a gravidez ou a transmissão de doenças só ocorre no momento da ejaculação, mas o líquido pré-ejaculatório também transmite vírus e tem espermatozoides, portanto há risco de contrair uma DST e/ou ter uma gravidez não-desejada, mesmo quando não há penetração. Isso pode ocorrer quando esses fluídos são liberados perto da vagina. Desde a Antiguidade, o preservativo tem sido a solução para garantir às pessoas a qualidade de vida.

Ao invés de olhar para o envoltório como um incômodo, ele pode ser agregado ao relacionamento e torná-lo mais prazeroso, sendo inserido no jogo de sedução, orienta Raquel. De acordo com a sexóloga, há uma infinidade de modelos, tamanhos, espessuras, com lubrificante ou sem, e ainda os que têm sabor e os texturizados, que ajudam a apimentar a relação. "O casal, aliás, pode ir a um sex shop para escolher junto", sugere. Outra coisa que pode ser feita é treinar bastante a colocação. Raquel lembra que há pessoas que falam de casos em que a camisinha estourou, mas isso só ocorre quando ela não foi bem colocada. É preciso tampar a ponta para evitar a entrada do ar enquanto o preservativo é colocado no pênis, que deve estar ereto.

Raquel lembra que existe outra opção, que é a camisinha feminina. Mas ela não deve ser usada por mulheres virgens, isso porque tem dois anéis e um deles deve ser introduzido dentro da vagina, o que é possível apenas para as mulheres que já tiveram relação.

Para quem reclama que usar preservativo perde a sensibilidade, a sexóloga destaca que há vários tipos ultrafinos no mercado e que isso na verdade depende da lubrificação. "É preciso muita preliminar. Comprar lubrificante também ajuda", afirma. Desconforto mesmo, era na época que se usava uma espécie de "saco de linho".


Todo cuidado é pouco


O médico urologista Rodrigo Tarpinian também aconselha aos que reclamam do preservativo dificultar a sensibilidade, usarem um gel. "O gel aumenta a temperatura do pênis e fica mais prazeroso. É o que ajuda a melhorar a relação para os dois", indica. O preservativo ainda ajuda quem tem ejaculação precoce.


Entre as Doenças Sexualmente Transmissíveis que podem ser evitadas com o uso da camisinha estão o HIV (vírus da aids), hepatite B, hepatite C, sífilis e HPV. Esta última tem tido muitas ocorrências, tornando-se a mais preocupante nos dias de hoje, afirma o médico. "É o tipo de doença que é facilmente visível. Enquanto no homem aparecem apenas verrugas, no formato de uma pequena couve-flor, na mulher além das verrugas, causa câncer de colo de útero", alerta. "Uma dica é que a pessoa com HIV tem maior chance de apresentar HPV", acrescenta o médico. Para o HPV e a hepatite B, lembra Rodrigo, é possível ainda se prevenir tomando vacina.

Apesar da camisinha impedir a transmissão da maioria das doenças, o médico recomenda atenção e cuidado mesmo assim porque há algumas manifestações que podem não estar restritas à área coberta pelo envoltório. Por exemplo há casos de HPV em que as verrugas se espalham pela virilha, o que pode transmitir a doença mesmo com o uso do preservativo. "O problema é que ela pode se manifestar em um mês, seis meses ou até 10 anos depois do relacionamento", diz o médico.

Também a sífilis pode se localizar em uma parte do corpo que não conta com a proteção do preservativo, por isso Rodrigo afirma que é importante observar o órgão sexual do parceiro, verificar se tem alguma lesão. "A sífilis é identificada como um ferimento com casca dura", descreve.

Ainda de acordo com o médico, também é preciso ter cuidado com o herpes. "A doença venérea se previne com a escolha correta do parceiro. O ideal é sempre fazer exames e estabelecer uma relação de confiança, não trair".

Rodrigo adverte principalmente as mulheres, que são as mais vulneráveis. "Por isso elas devem estabelecer as regras da relação e de seis em seis meses irem ao ginecologista. Lembrando que é mais fácil o homem transmitir o HIV para a mulher do que ela para ele", observa o médico.


Kit individual descartável evita contágio da hepatite nos salões de beleza



                                                               


Um alerta para homens e mulheres: o cuidado que se deve tomar na hora de cuidar das unhas. Recentemente, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alertou sobre a importância da higiene nos salões de beleza para evitar a contaminação de um perigo silencioso que ronda as manicures - a hepatite, uma inflamação do fígado causada por um vírus. Além dela, outras doenças também estão no rol dos perigos aos quais estamos sujeitos, como micoses e até AIDS. Uma cutícula mal tirada, um “bife” e uma gotinha de sangue já é o suficiente para o contágio. E como não se deve brincar com a saúde e prevenir é o melhor remédio, a sugestão é que cada pessoa exija sempre um kit descartável.

Depois do alerta geral, a maioria dos salões de beleza passou a utilizar o kit de unhas descartável e individual, garantindo a segurança e assepsia. Mas ainda não são todos os estabelecimentos que respeitam a norma de beleza. Caso sua manicure ainda seja a favor da bacia com água, não pense duas vezes antes de recusar-se a fazer, porque esse é um dos meios com mais chances de contágios de micoses: no contato com a água ou com a própria bacia. Pensando nisso, a Kitpack apresenta os kits individuais de manicure e pedicure, todos dermatologicamente testados e disponíveis apenas nos melhores salões de beleza do Brasil.




Kit Manicure

Individual

* Par de Luvas com Hidratante
* Palito de laranjeira
* Mini lixa de unha


Kit Pedicure Individual

* Par de botas com Hidratante
* Palito de laranjeira
* Mini lixa de unha



Como se prevenir

* Leve ao salão de beleza seu próprio kit de unhas ou fique atento se o local esteriliza o alicate e descarta lixas e palitos após o uso de cada cliente;
* Nunca deixe a manicure retirar as cutículas totalmente: elas protegem a pele e evitam a entrada de fungos e bactérias na unha;
* Mantenha as unhas, preferencialmente, em formato quadrado. Desta forma, evitam-se inflamações e tratamentos de unhas encravadas nos cantos, principalmente nos pés;
* Escolha criteriosamente o salão de beleza, conferindo as condições de higiene;
* Exija sempre que a manicure esteja de luvas de procedimento, de
látex ou vinil;
* Verifique se o lacre da esterilização dos alicates está rompido. Em caso positivo, peça para trocar o utensílio.





Atenção!

Os kits individuais não podem ser usados mais de uma vez, senão, acaba sem valia nenhuma. Lembre-se que com mais este cuidado, alia-se beleza, saúde e bem-estar. 


Fonte:

  • http://www.jornaloreporter.com.br/www/


Vacina contra HPV protege também contra cânceres na região da garganta

Estudo da OMS mostra que a vacina reduz em mais de 90% infecções orais causadas pelos tipos 16 e 18 do vírus
HPV-16
HPV: o vírus é mais conhecido por causar o câncer cervical, mas também está relacionado a cânceres de orofaringe em homens e mulheres (Latinstock/VEJA)


Um novo estudo da Organização Mundial da Saúde mostrou pela primeira vez que a vacina contra o Papilomavirus humano (HPV) também oferece proteção contra infecções orais, que estão associadas aos cânceres de orofaringe, popularmente conhecido como câncer de garganta. Os resultados mostraram que a vacina reduz em mais de 90% infecções orais pelos tipos 16 e 18 do HPV, que costumam ser relacionados ao câncer de colo de útero.
CONHEÇA A PESQUISA

Instituição: Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras

Dados de amostragem: 5.840 mulheres entre 18 e 25 anos

Resultado: As análises mostraram que, quatro anos depois, a vacina contra o HPV reduziu em 93% as infeções orais pelo vírus, que podem causar cânceres de orofaringe.

O estudo foi feito na Costa Rica, e é uma parceria entre pesquisadores do país, dos Estados Unidos e da Agência Internacional de Pesquisa do Câncer (IARC, na sigla em inglês), da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ele foi pensado inicialmente para avaliar a eficácia da vacina de HPV contra o câncer de colo do útero, mas passou a incluir também a avaliação dos efeitos da vacina em outras regiões do corpo – entre elas, a cavidade oral.
Os pesquisadores recolheram amostras de células bucais de 5.840 mulheres entre 18 e 25 anos, que receberam a vacina contra o HPV ou contra hepatite A – utilizada no chamado grupo de controle. As análises mostraram que, quatro anos depois, a vacina contra o HPV reduziu em 93% as infeções orais pelo vírus.
“A vacina parece promover uma forte proteção contra as infecções orais pelos tipos de HPV que causam a maior parte dos cânceres de orofaringe. Existem muitos aspectos da doença que nós ainda não conhecemos, e precisamos de mais evidências de que a vacina previna esse tipo de câncer, mas os resultados indicam que nós podemos ter uma ferramenta importante para a prevenção desses males cada vez mais comuns”, afirma Rolando Herrero, da IARC, e principal autor do estudo.
Crescimento – A OMS estima que, por ano, surgem 85.000 novos casos de câncer de orofaringe. Apesar de serem tradicionalmente relacionados ao consumo de tabaco e bebidas alcoólicas, mais de 30% dos casos dessas doenças são decorrentes da infecção pelo HPV, em virtude de práticas como o sexo oral. Os homens têm quatro vezes mais chances de serem afetados pela doença do que as mulheres.
Um estudo recente dos Estados Unidos mostrou que, nos últimos 20 anos, a quantidade de tumores de orofaringe nos quais foi detectado o HPV passou de 16% para 70%. Isso levou os autores a estimarem que nas próximas décadas os Estados Unidos podem vir a ter mais casos de câncer de orofaringe relacionado ao HPV do que de câncer de colo do útero causado pelo vírus.

Para Herrero, se resultados similares aos das mulheres forem encontrados nos homens, a vacinação de meninos pode ser uma importante medida de saúde pública em regiões nas quais cânceres relacionados ao HPV são comuns no sexo masculino.

Entenda um pouco mais sobre o HPV em outras matérias do blog:
http://dstaidsunifal.blogspot.com.br/2013/04/hpv.html
http://dstaidsunifal.blogspot.com.br/2013/10/hpv-papilomavirus-humano.html

Fonte: Revista Veja - http://veja.abril.com.br/noticia/saude/vacina-contra-hpv-protege-tambem-contra-canceres-na-regiao-da-garganta#tabs

Gonorreia

O que é?


Gonorreia, também chamada de blenorragia, uretrite gonocócica, esquentamento, é uma doença infectocontagiosa sexualmente transmissível (DST), causada pela bactéria Neisseria gonorrheae, que infecta especialmente a uretra, canal que liga a bexiga ao meio externo. Eventualmente, essa bactéria se dissemina pela corrente sanguínea, agride as grandes articulações ou causa feridas na pele. Ela pode também ser transmitida para a criança pela mãe no momento do parto. A prática de sexo oral e de sexo anal pode levá-la para a região anal e da orofaringe, resultando em obstrução do canal anal e alterações da voz.


Sintomas

Os sintomas da gonorreia geralmente aparecem de 2 a 5 dias após a infecção. No entanto, em homens, os sintomas podem levar até 1 mês para aparecer. Alguns indivíduos não apresentam sintomas. Os sintomas mais frequentes são: inflamação local, infecção, dor ou ardor ao urinar e saída de secreção purulenta através da uretra, acometendo mais os homens.


Diagnóstico

Por meio da consulta com um profissional de saúde, exame clínico específico e coleta de secreções genitais.

Tratamento

Na presença de qualquer sinal ou sintoma dessas DST, é recomendado procurar um profissional de saúde, para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado, com o uso de antibióticos específicos.

Oftalmia neonatal

É uma conjuntivite do recém-nascido após contaminação durante o nascimento, com secreções genitais da mãe infectada por clamídia e gonorreia, que não foram tratadas. Surge no primeiro mês de vida e pode levar à cegueira, se não prevenida ou tratada adequadamente.
·         Sinais e sintomas - Vermelhidão e inchaço das pálpebras e/ou presença de secreção (pus) nos olhos.
·         Prevenção - Deve ser feita a prevenção em todos os recém-nascidos com um colírio, aplicado na primeira hora após o nascimento ainda na maternidade.

·         Tratamento - Toda oftalmia neonatal deve receber tratamento imediato para as principais bactérias causadoras (gonococo, causador da gonorreia e clamídia), a fim de prevenir consequências graves, como a cegueira. A mãe e seu(s) parceiro(s) sexuais devem sempre ser avaliados e tratados.






Fontes utilizadas: 
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/gonorreia
http://drauziovarella.com.br/sexualidade/gonorreia/
http://www.aids.gov.br/pagina/clamidia-e-gonorreia



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