Sífilis

O QUE É?

É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.

Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto, cegueira, surdez e deficiência mental e morte ao nascer.




COMO É CONTRAÍDO?

A transmissão ocorre, na imensa maioria dos casos, pela via sexual e estima-se que o risco de contágio em cada relação sexual desprotegida com parceiro infectado seja de aproximadamente 30%. Também, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto.

SINAIS E SINTOMAS

Sintomas primários:

Primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado;

A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz;

Nas mulheres esta lesão pode passar despercebida, uma vez que é pequena (em média 1 cm de diâmetro), indolor e costuma ficar escondida entre os pelos pubianos ou dentro da vagina;

A úlcera da sífilis recebe o nome de cancro duro e após 3 a 6 semanas desaparece mesmo sem tratamento, levando à falsa impressão de cura espontânea. 



SINTOMAS SECUNDÁRIOS:

25% dos pacientes não tratados na fase primária, algumas semanas ou meses após o desaparecimento do cancro duro, a sífilis retorna, agora disseminada pelo organismo. Em alguns casos, o paciente só descobre que tem sífilis na fase secundária;

Essa forma de sífilis se manifesta com erupções na pele, classicamente nas palmas das mãos e solas dos pés. Também são comuns febre, mal estar, perda do apetite, dor nas articulações, queda de cabelo, lesões oculares e aumento dos linfonodos difusamente pelo corpo.


Após algum tempo, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode ficar sem apresentar sintomas por meses ou anos;
Posteriormente surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte. 

Alopécia (queda de cabelos) sifilítica

SINTOMAS TERCIÁRIOS:

Após o desaparecimento da sífilis secundária, o paciente entra na fase latente da doença. Não há sintomas e os pacientes podem ficar vários anos, inclusive décadas assintomáticos, porém quando os sintomas retornam é a fase mais grave da doença;

A sífilis terciária apresenta 3 tipos de manifestações:

· Goma sifilítica = grandes lesões ulceradas que podem acometer pele, ossos e órgãos internos;
· Sífilis cardiovascular = acometimento da artéria aorta, causando aneurismas e lesões da válvula aórtica;
· Neurosífilis = acomete o sistema nervoso, lavando à demência, meningite, AVC e problemas motores por lesão da medula e dos nervos.

DIAGNÓSTICO

Os testes rápidos para sífilis consistem em testes treponêmicos que possibilitam a determinação visual qualitativa da presença de anticorpos IgG e IgM anti-Treponema pallidum, onde são coletadas amostras de sangue total a partir de punção digital. 


TRATAMENTO

A sífilis tem cura, se tratada corretamente com antibióticos apropriados. Por isso recomenda-se procurar um profissional de saúde, pois só ele pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado, dependendo de cada estágio. É importante seguir as orientações médicas para curar a doença. 
A penicilina benzatina ainda é o principal tratamento!



Fontes:
http://www.aids.gov.br/pagina/sifilis
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis


MITOS E VERDADES DE SEXUALIDADE E DAS DST



As mulheres são mais suscetíveis às DST.
VERDADE: isso ocorre em função da própria anatomia genital. "A vagina é um órgão "virtual", cujas paredes ficam coladas, exceto na relação sexual. Em virtude disto, torna-se mais difícil sua higiene local, além de ser um local úmido e quente, o que a torna um meio propício para a proliferação bacteriana, viral ou fúngica", explica Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo 

Se o homem não ejacular na vagina, não há risco de se pegar uma DST.
 MITO: as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a Aids, não estão ligadas necessariamente à ejaculação, mas sim à troca de secreções. Segundo cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, apesar de os vírus, bactérias e outros agentes causadores de doenças estarem mais presentes no esperma, essa não é a única forma de transmissão. Existe a possibilidade de se contaminar com o líquido expelido antes da ejaculação ou pela secreção da vagina, por exemplo. Ou seja: mesmo sem ejacular, há o risco de infecção 


Sexo oral sem camisinha pode transmitir DST só para quem faz. 
PARCIALMENTE VERDADE: realmente, quem faz o sexo oral corre mais riscos de pegar uma DST, já que está exposto ao sêmen ou ao fluido vaginal. Mas isso não quer dizer que quem recebe não corra risco nenhum. Se o parceiro tem herpes labial ou gonorreia, por exemplo, há o risco de exposição a essas doenças. De acordo com a cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde, a infecção depende também da presença de ferimentos na boca de quem pratica (gengivites, aftas, machucados causados pela escova de dente). Caso não haja nenhum ferimento na boca, o risco de contágio é menor

Casais virgens não correm risco de pegar DST. 
PARCIALMENTE VERDADE: casais que não tiveram outros parceiros sexuais têm uma chance pequena de transmitir uma DST entre si. Mas ainda assim existe risco. Por exemplo, um dos parceiros pode desenvolver uma infecção, causada por um micro-organismo que já habita seu corpo, como o fungo que causa a candidíase ou o vírus do herpes e, assim, contaminar seu parceiro através da relação sexual. "O sexo sempre deve ser seguro, para se evitar Aids, outras doenças sexualmente transmissíveis e até uma gravidez indesejada", afirma o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) 


Masturbar o parceiro não transmite DST. 
VERDADE: As DSTs são transmitidas através da troca de fluidos, como acontece no sexo vaginal, anal ou oral. A pele forma uma barreira protetora e, se não há nenhuma quebra desta barreira (como um machucado não cicatrizado no dedo, por exemplo), as chances de se pegar uma DST são praticamente inexistentes. "Não havendo troca de sangue, sêmen ou secreção, a prática da masturbação não implica qualquer risco de infecção", diz a cartilha do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde

Engolir esperma pode transmitir doenças. 
VERDADE: se fazer sexo oral sem proteção já é arriscado para se pegar algumas DSTs, engolir o sêmen aumenta as chances de transmissão de doenças como a sífilis e as hepatites, além da infecção pelo HIV. Isso porque o esperma pode conter diversos vírus e agentes causadores de doenças (em pessoas infectadas, é claro) que podem ser transmitidos 

Lavar o pênis ou a vagina antes do sexo oral diminui a chance de contágio. 
MITO: fazer sexo oral sem proteção pode transmitir doenças, mesmo depois da vagina ou do pênis terem sido lavados. "A transmissão da doença depende da integridade das mucosas das cavidades oral ou vaginal. Independente da forma praticada, o sexo deve ser feito sempre com camisinha", alerta a cartilha sobre Aids e DST da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) 




Se não ejacular na boca, não há riscos de contrair uma DST no sexo oral. 
MITO: não é necessário haver ejaculação para haver o risco de contato. Algumas DST podem ser transmitidas no contato entre a mucosa da boca com o pênis ou com a vagina. De acordo com o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o risco de contágio é pequeno, mas ele existe. "Não existe relação com risco zero. Todas têm um risco. Até mesmo sexo oral, sem ejaculação na boca", alerta 

A camisinha não protege contra todas as DST.
VERDADE: algumas doenças sexualmente transmissíveis podem causar feridas em regiões não cobertas pelo preservativo. Mas é importante frisar que a camisinha, ainda assim, é o melhor método para evitar as DSTs - inclusive a Aids - impedindo o contato com sangue, esperma e secreção vaginal. Se utilizada corretamente, o preservativo diminui o risco de contágio para 5% 

É possível contrair DST compartilhando roupas íntimas. 
PARCIALMENTE VERDADE: o tema é controverso. Isso porque é muito difícil um vírus ou bactéria, por exemplo, sobreviver em uma peça de roupa íntima (cueca ou calcinha) ou em uma toalha de banho. Mas alguns pesquisadores acreditam que algumas DST, como o HPV, possam ser transmitidas dessa forma. Na dúvida, o melhor é evitar compartilhar roupas íntimas e toalhas, e sempre ter muito cuidado com sua higiene 




Toda ferida ou corrimento genital é uma DST:
MITO: apesar do fato de que a maioria das DST cause feridas e corrimento genital, existem outras causas. Para saber o real motivo dos problemas e, assim, ter o tratamento correto, é necessário procurar um serviço de saúde

Beijo na boca pode transmitir DST. 
PARCIALMENTE VERDADE: o fato é que nenhuma das relações sexuais sem proteção é isenta de risco. "Qualquer tipo de contato entre mucosas e feridas com secreções corporais pode transmitir DST. E em algumas delas isso é ainda mais frequente, como o herpes", afirma Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. No entanto, é muito difícil se pegar uma DST através do beijo na boca. Isso porque a saliva tem várias substâncias prejudiciais a vírus e bactérias. Assim, a possibilidade de alguém ser infectado durante um beijo é mínima (o risco é menor de 0,1%) e existe apenas se houver um ferimento grande na boca




É possível ter uma DST e não apresentar sintomas. 
VERDADE: algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. A clamídia, a gonorreia e até mesmo o HIV podem demorar anos até manifestar seus primeiros sinais. "Na maioria das DSTs os sintomas são frequentes e visíveis (úlcera genital, bolhas genitais, corrimentos, verrugas etc.), mas outras doenças, como a Aids e as hepatites, podem evoluir de maneira assintomática", afirma Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo. Por isso é preciso se prevenir sempre e, caso haja alguma exposição de risco (por exemplo, relação sem camisinha), é preciso procurar um profissional de saúde para fazer os testes e tirar as dúvidas 

Casais fiéis não precisam usar camisinha. 
MITO: em primeiro lugar, porque uma pessoa pode se contaminar por outros meios (através de objetos perfuro-cortantes infectados, por exemplo) e transmitir uma doença ao parceiro. Em segundo lugar, porque sempre pode acontecer um "deslize" que exponha um dos parceiros ao risco. "Há o grupo dos parceiros sexuais em que um deles é promíscuo sem que o outro saiba, o que acaba colocando-os em risco", diz Alessandra Bedin Ciminelli Rubino, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. Por isso é importante, mesmo em um relacionamento estável, fazer sexo com proteção.



Quem tem DST não pode doar sangue. 

VERDADE: isso porque o sangue contaminado pode transmitir a doença ao receptor. "Por isso os portadores de DST não devem doar sangue", alerta Rodrigo de Freitas, ginecologista do Hospital Samaritano de São Paulo

Camisinha feminina pode se perder dentro do corpo da mulher. 
MITO: não é possível a camisinha feminina se perder dentro do corpo da mulher, pois ela é colocada no canal vaginal. Se acontecer da camisinha entrar inteira para dentro da vagina, deve-se retirá-la imediatamente com os dedos 

HPV pode causar câncer de garganta. 
VERDADE: o papilomavírus pode ser transmitido através do sexo oral e pode levar ao desenvolvimento do câncer de garganta. Uma pesquisa realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, e divulgada este ano, apontou que o vírus HPV atualmente é a principal causa do câncer de garganta. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), há um tipo viral oncogênico (com potencial para causar câncer) do HPV que pode causar lesões precursoras, que se não forem identificadas e tratadas podem progredir para o câncer, principalmente no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca. Mas já existe vacina contra alguns tipos de HPV.




Os sinais de uma DST podem aparecer em outras regiões do corpo. 
VERDADE: apesar de as doenças venéreas geralmente se manifestarem na genitália externa, elas também podem atingir a próstata, o útero, os testículos e outros órgãos internos. Algumas DST, quando não tratadas, podem ter graves consequências em outras regiões do corpo: o HPV pode levar ao câncer uterino, de ânus, de pênis e de garganta, e a sífilis pode afetar o sistema neurológico

Algumas DST podem ser transmitidas por picada de inseto. 
MITO: mosquitos, pernilongos ou outros insetos não podem transmitir DST. Elas somente são contraídas através da troca de fluidos nas relações sexuais (sexo oral, anal e vaginal) sem camisinha com alguém infectado, recepção de sangue contaminado, compartilhamento de agulhas e seringas, materiais perfuro-cortantes contaminados e de mãe infectada para o filho, quando não há os cuidados necessários

Equipamentos de salão de beleza ou de tatuagem podem transmitir DST. 
VERDADE: objetos perfuro-cortantes com presença de sangue contaminado podem transmitir algumas DST, como a Aids e as hepatites B e C. Mas só se os instrumentos não forem devidamente esterilizados. "Se a pessoa facilita o contato com objetos que contenham traços sanguíneos, como seringas e agulhas utilizadas para outra pessoa, pode se infectar no caso dessas doenças", alerta Regina Figueiredo, coordenadora de Projetos em Saúde Sexual e Reprodutivos do Núcleo de Estudos para a Prevenção Aids (Nepaids) da USP e pesquisadora do Instituto de Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de São Paulo


Mães infectadas podem transmitir a doença para seus filhos. 
VERDADE: a mulher grávida pode transmitir para o seu filho várias DST. O HIV, vírus da Aids, e o treponema, agente da sífilis, podem infectar o feto ainda no interior do útero. A gonorreia, a clamídia e o herpes podem ser transmitidos para o bebê no nascimento, no momento de sua passagem pelo canal do parto. O HIV também pode ser transmitido ao bebê através da amamentação. "Em função disto, no início do acompanhamento pré-natal, são solicitados vários exames, dentre eles as sorologias, pois algumas DST podem e devem ser tratadas para minimizar as chances de transmissão fetal".

Todo filho de mulheres portadoras do HIV também terá o vírus. 
MITO: bebês que nascem de mães com HIV têm até 30% de chance de serem infectadas caso não sejam tomadas as medidas de prevenção necessárias. Quando as medidas são seguidas corretamente, a possibilidade cai para 0,5%. "Hoje é possível uma mulher com HIV planejar uma gravidez e ter uma família. Se ela estiver fazendo o tratamento corretamente e com um pré-natal adequado, a chance de infectar o bebê é muito baixa", garante o médico infectologista e imunologista Esper Kallas, professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) e coordenador do comitê de retroviroses da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) 

Gestantes estão naturalmente protegidas contra as DST. 
MITO: a gravidez não confere à mulher e seu bebê nenhuma proteção especial em relação às doenças sexualmente transmissíveis. Além disso, podem trazer consequências muito graves tanto para a mãe quanto para o bebê. Uma gestante com DST pode ter parto prematuro, doença inflamatória pélvica (DIP) e até interrupção espontânea da gravidez (aborto). Já um bebê infectado pode ter conjuntivite, pneumonia, sepsis neonatal, cegueira, surdez, baixo peso ao nascer ou meningite 



Usar anticoncepcional, DIU ou ligar as trompas dispensa preservativo para evitar DST.
MITO: pílula anticoncepcional, DIU (dispositivo intrauterino) e ligadura de trompas apenas evitam a gravidez, mas não as DST. O melhor meio de se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis (e também contra uma gravidez indesejada) é o uso de preservativo

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As Doenças Sexualmente Transmissíveis mais comuns

Parece  óbvio perguntar como se pega uma DST, porém, a maioria das delas podem ser transmitidas por outras vias que não a sexual. Um exemplo é o HIV e as Hepatites B e C, que podem ser transmitidas através de agulhas contaminadas, transfusão de sangue ou de mãe para filho durante a gravidez. E a sífilis pode ser transmitida através do beijo, caso existam lesões na boca.  Logo, DST é uma doença que é preferencialmente, mas não necessariamente, transmitida pela via sexual.
Das três vias sexuais (anal, vaginal e oral), a via anal é aquela que apresenta maior risco de transmissão e contaminação. 
Algumas DST podem levar à morte, seja por comprometimento do sistema imunológico, como no caso do HIV, ou por aumentar o risco de tumores malignos, como são os casos da hepatite B e do HPV. Outras complicações comuns das doenças sexualmente transmissíveis são a infertilidade, a lesão da uretra e a doença inflamatória pélvica.

Tricomoníase

É uma DST causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. Os sintomas mais comuns são a secreção esverdeada ou acinzentada, fluída, abundante, espumante e com mau cheiro. O exame direto da secreção vaginal demonstra o protozoário. O tratamento deve ser realizado e o parceiro também sempre deve ser tratado.
Causa coceira, ardor ao urinar e dor na relação sexual.

A figura ilustra o protozoário e o canal vaginal repleto de corrimento

Aspecto do corrimento espumoso

Clamídia

A infecção causada pela bactéria conhecida como Clamydia trachomatis é a DST mais comum no mundo, atingindo principalmente mulheres jovens, solteiras e com múltiplos parceiros sexuais. A transmissão é sexual mas, nas mulheres grávidas infectadas, pode provocar o parto prematuro e ser transmitida durante o mesmo, causando conjuntivite ou mesmo pneumonia no recém-nascido. 
Muitas vezes a infecção pela clamídia é assintomática, podendo persistir durante vários anos. Geralmente causa uma cervicite (inflamação das células do colo do útero), tendo como sintomas o corrimento vaginal mucopurulento e sangramento após a relação sexual. 


O diagnóstico padrão é a cultura da secreção da endocérvice e pode ser detectada no sangue através de testes de anticorpos. 
Sempre deve ser diagnosticada e tratada, pois suas consequências são muito sérias, podendo levar à infecção crônica, à gravidez ectópica ou à infertilidade. 
O tratamento recomendado é o uso de antimicrobianos sistêmicos e inclui obrigatoriamente o encaminhamento do parceiro sexual ao médico. A prevenção enfatiza a prática de sexo seguro, com o uso correto de preservativos, como a única maneira de proteção efetiva.


Gonorreia

A gonorreia é também uma das doenças infecciosas mais comuns em todo o mundo. É causada por uma bactéria conhecida como gonococo, facilmente transmitida durante as relações sexuais (sexo vaginal, anal ou oral). Atinge todo o trato urogenital e muitas vezes pode ser assintomática. 
Entretanto, principalmente nas mulheres, pode causar alguns sintomas como: secreção vaginal, disúria (ardência para urinar) ou sangramento uterino anormal.
O diagnóstico pode ser feito através de cultura da secreção.
O tratamento é realizado com o uso de antibiótico em dose única, para o casal.



Herpes Genital

Causada pelo vírus Herpes simplex, é uma DST recorrente, que se manifesta por úlceras genitais. Uma vez que a pessoa é infectada pelo vírus, ele permanece no organismo para sempre,  ocasionando sintomas apenas quando reaparece.


A primeira infecção apresenta, como sintomas, manifestações sistêmicas de uma síndrome viral, com febre e mal estar geral. Após, aparecem bolhas, que se unem e formam úlceras dolorosas. As lesões se curam espontaneamente em torno de 14 dias. Os episódios seguintes, em geral, apresentam menor duração e sintomas mais brandos, sendo precedidos por coceira ou queimação. Os surtos podem ser desencadeados por alguma alteração na resposta imune como estresse, gestação, menstruação, cansaço ou um estado imunocomprometido.
O tratamento tem como objetivo encurtar a duração dos sintomas, prevenir as complicações e recorrências e diminuir a transmissão, pois o vírus não pode ser completamente eliminado. Pode ser utilizada medicação via oral ou medicação tópica para aliviar os sintomas, apesar de menos eficaz.



Como prevenção devemos orientar as mulheres no sentido de não terem relações sexuais desde o início dos sintomas até a completa reepitelização das úlceras, utilizando sempre preservativos para maior proteção.



HPV

É uma DST causada pelo Papilomavírus humano (HPV). Atualmente, existem mais de 100 tipos de HPV - alguns deles podendo causar câncer, principalmente no colo do útero e do ânus. Entretanto, a infecção pelo HPV é muito comum e nem sempre resulta em câncer. O exame de prevenção do câncer ginecológico, o Papanicolau, pode detectar alterações precoces no colo do útero e deve ser feito rotineiramente por todas as mulheres.
A infecção normalmente causa verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é mais comum na cabeça do pênis (glande) e na região do ânus. Na mulher, os sintomas mais comuns do HPV surgem na vagina, vulva, região do ânus e colo do útero. As lesões podem aparecer também na boca e na garganta. 
Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.

Boca com verrugas ocasionadas pelo vírus HPV



Qual a melhor maneira de se prevenir contra essas DST?


Anvisa aprova Teste para HIV que poderá ser vendido em farmácias

Mais uma arma no combate ao HIV. Na última sexta (20) a Anvisa aprovou a RDC que permite o registro no Brasil de testes rápidos para a triagem do vírus HIV e que poderão ser vendidos em farmácias e utilizados por usuários leigos. A regulamentação é o primeiro passo para que empresas possam vender os exames no País, que será um dos poucos do mundo a adotar esta estratégia, buscando ampliar o acesso ao diagnóstico, o que configura-se em mais um instrumento para auxiliar no controle da infecção no Brasil.
O exame consegue detectar a presença do vírus a partir de amostra de fluido da gengiva ou da bochecha. O resultado sai em 30 minutos. Como em testes de gravidez, um risco vermelho indicará negativo; e dois riscos sinalizarão o resultado positivo. 

O teste rápido fará a detecção do HIV e consequentemente mais pessoas ficaram sabendo que são portadoras do vírus e dando início ao tratamento, logo haverá uma redução na transmissão do vírus, objeto este do novo regulamento técnico.  De acordo com estimativas do Ministério da Saúde cerca de 143 mil brasileiros desconhecem ser portadores do vírus. 
  
Normas estabelecidas pela RDC

A RDC estabelece que os produtos deverão conter informações claras que indiquem seu uso seguro e eficaz, incluindo ilustrações como fotografias, desenhos ou diagramas sobre a obtenção da amostra, execução do teste e leitura do resultado.
A norma também responsabiliza os produtores no esclarecimento quanto à janela imunológica humana, que é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus e a produção de anticorpos no sangue, bem como orientações de conduta do indivíduo após a realização do teste.
Ao aprovar este regulamento, a Anvisa considerou também a agilidade da resposta ao indivíduo e a relação risco-benefício da testagem.  Vale ressaltar que trata-se de um método para triagem: o resultado obtido no teste, seja positivo ou negativo, deverá ser confirmado por um serviço de saúde especializado e em testes laboratoriais. Outro ponto importante a se destacar é que o teste rápido não poderá ser utilizado, de forma alguma, na seleção de doadores em serviços de coleta de sangue.
Para consolidar a RDC, a Anvisa estabeleceu, para os produtores, algumas prioridades, como a disponibilização de um canal de comunicação telefônico de suporte ao usuário 24 horas, durante os sete dias da semana, e uma embalagem contendo indicação do serviço Disque Saúde do Ministério da Saúde (136).
O conhecimento do estado de saúde permite melhorar a qualidade de vida das pessoas diagnosticadas e reduzir a probabilidade de transmissão do vírus, auxiliando no controle da infecção pelo HIV. 



Fonte
Farmacêutico Marcio Antonasi
Terra

Cientistas identificam DST que pode não ter sintomas

Chama-se mycoplasma genitalium e se estima que esta Doença Sexualmente Transmissível terá infectado 1% da população entre os 16 e os 44 anos

Centenas de milhares de pessoas podem ter involuntariamente uma infecção sexualmente transmissível identificada recentemente, advertem os cientistas.
Ela é a menor bactéria de vida independente conhecida, e pode causar inflamação na uretra do homem e no cérvix da mulher, sangramento depois do sexo, corrimentos e, se não for tratada, pode levar à infertilidade. Mesmo com todas essas possíveis complicações, 94,4% dos homens e 56,2% das mulheres infectadas não sabe que porta a doença. Pelo menos é isso que concluiu um estudo da Universidade de Washington.


A Mycoplasma genitalium (MG) é conhecida desde os anos 80, mas os cientistas ainda não têm 100% de certeza de que ela é sexualmente transmissível - apesar de essa ser a maior possibilidade. O estudo recente fornece ainda mais evidências para que a hipótese se confirme: a doença prevaleceu em quem tinha vários parceiros ou praticava sexo sem camisinha. Nenhuma infecção foi encontrada em quem nunca teve relações sexuais.

No total, 4507 pessoas fizeram parte do estudo. Dessas, 2,5% carregavam a bactéria, mas poucos já tinham experimentado algum sintoma além de sangramento depois do sexo. A doença é tratável com facilidade, através de antibióticos. Mas o fato de poucas pessoas saberem da sua existência dificulta a melhora do paciente.

Segundo Pam Sonnenberg, líder do projeto, "A nova informação, juntamente com as informações sobre padrões de resistência para guiar a escolha de antibióticos, vai gerar recomendações sobre como testar e lidar com a Mycoplasma genitalium".

Estima-se agora que 1% da população britânica com idades entre 16 e os 44 anos estará infectada - com muitos a desconhecerem esta condição que raramente apresenta sintomas. Como reporta o Daily Mail, os efeitos da MG a longo prazo continuam desconhecidos, mas os cientistas destacam que pode provocar inflamação da uretra e/ou do colo do útero, doença inflamatória pélvica e possivelmente infertilidade feminina. 
O risco de ter esta infecção é superior para as pessoas que tiveram mais do que quatro parceiros sexuais no último ano (5,2% superior nos homens e 3,1% superior nas mulheres).



Fonte: Revista ABRIL

Imagens chocantes de sífilis após homem desenvolver caso grave



Imagens mostram a terrível realidade de um portador de sífilis, exemplificando os danos que o sexo desprotegido pode causar.


Este homem de 28 anos precisou passar por um tratamento hospitalar depois de desenvolver úlceras cutâneas dolorosas, que viraram crostas por todo o corpo.
O que começou como nódulos indolores transformou-se em feridas que soltavam pus, em apenas duas semanas, embora seja provável que ele tenha contraído a doença há meses ou até mesmo anos, disseram os médicos. As imagens foram divulgadas pelos médicos chineses na revista The Lancet, com o objetivo de mostrar os efeitos graves que algumas cepas da bactéria da sífilis podem causar no corpo humano.


O homem foi tratado no Hospital da Universidade Médica Chinesa, em Shenyang, China. Os médicos que o trataram escreveram na revista: “O homem tinha um histórico de múltiplas úlceras cutâneas dolorosas de um mês em sua face, tronco e extremidades. As erupções haviam começado pequenas e progrediram para pústulas e úlceras dolorosas dentro de 2 semanas”. Como resultado, o paciente foi diagnosticado pela primeira vez com pioderma gangrenoso, uma condição rara da pele que provoca úlceras dolorosas. Mas seus sintomas pioraram e, depois de uma semana, ele desenvolveu febre alta enquanto era tratado no hospital.


Outros testes confirmaram que ele estava sofrendo de sífilis maligna, uma cepa rara de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis). O homem relatou ter tido relações sexuais com quatro mulheres durante o ano passado, mas negou relações com homens.
Todos os anos, 498 milhões de pessoas entre 15 e 49 anos são infectadas com clamídia, gonorreia, sífilis ou tricomoníase, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Apenas nos EUA, o número de casos de sífilis subiu 10% entre 2012 e 2013, com os homens gays e bissexuais respondendo por 75% do aumento.


Da mesma forma, os últimos números de Saúde Pública da Inglaterra revelaram que casos de sífilis mortais aumentaram 33% entre 2013 e 2014, com um aumento de 47% entre os homens homossexuais. A doença é totalmente atribuída ao não uso de preservativos e as taxas refletem um caso de saúde pública em todo o mundo.



As três fases da sífilis começam com uma ferida altamente infecciosa nas partes genitais, ou, às vezes, ao redor da boca. Se alguém entra em contato com a ferida, normalmente durante o ato sexual, também podem ser infectadas. 
A ferida dura de duas a seis semanas antes de desaparecer, de acordo com a NHS Choices. Isso pode, em seguida, tornar-se uma erupção cutânea e dor de garganta, que pode desaparecer dentro de algumas semanas. A fase oculta sem sintomas pode durar anos, mas, depois disso, a sífilis pode progredir para a terceira e mais perigosa etapa, anos depois da infecção original. Cerca de um terço dos casos não tratados se desenvolvem em estágios atrasados, ​​quando a doença pode danificar o cérebro, nervos, olhos, coração, vasos sanguíneos, fígado, ossos e articulações. Quando diagnosticada precocemente, a sífilis pode ser tratada com antibióticos.


Fonte: Daily Mail Foto: Reprodução / Daily Mail

http://www.farmacianews.com.br/imagens-chocantes-revelam-o-horror-da-sifilis-apos-homem-desenvolver-caso-grave-que-vai-deixa-lo-marcado-por-toda-a-vida/

Masturbação feminina

Quando o assunto é masturbação, muitas pessoas já associam à masturbação masculina o que, na verdade, é uma prática natural de AMBOS OS SEXOS. Isso mesmo! Ambos! Tanto homens quanto mulheres tem sensações de prazer desencadeadas pelo estímulo na região sexual e, por isso, a masturbação é até mesmo aconselhável para você conhecer seu corpo e saber onde e como é gostoso o toque.



Ponto G e V

 É interessante falar que existem alguns pontos bem conhecidos como o famoso Ponto G e outro lugar conhecido como ponto V. Você provavelmente já ouviu falar de algum deles. Mas a questão é: onde eles ficam?
O ponto G é considerado por alguns especialistas como inexistente mas para outros existe o lugar certo para alcançar um grande prazer! Este local esta dentro da vagina, bem no começo, você pode calcular uns 3 à 5 centímetros pra dentro do canal da vagina e tocar a região que você sentir mais sensível. A dica é ir tocando levemente e talvez de forma circular se achar que assim a sensação é mais gostosa. E o ponto V? Bom, este lugarzinho fica na região externa. O ponto V pode ser encontrado entre o Monte Pubiano (ou Monte de Vênus) e a parte logo acima do seu clitóris. E nesta região algumas mulheres dizem sentir um prazer ainda mais intenso do que no tão conhecido Ponto G. Pra tirar esta dúvida? A melhor maneira é você se acariciar nos dois lugares e descobrir qual é o SEU PONTO!  

Clitóris

A estimulação clitoriana é técnica que mais leva ao orgasmo, pois é uma área extremamente sensível, com muitas terminações nervosas. Ao estimular a região, a chance de ter prazer é muito grande'', afirmam especialistas. Também vale colocar lubrificante em toda a vulva, garantindo que não haja atrito entre a pele e a sua mão. Antes de tocar diretamente o clitóris, explore os grandes lábios, os pequenos, e toda a área para esquentar o clima. Usando as pontas do indicador e do polegar, sinta seu clitóris, acariciando ou pressionando suavemente, movendo a pele abaixo em pequenos círculos. Conforme as sensações se intensificarem, aumente a velocidade dos movimentos. pressione com os dedos, desenhe círculos maiores, reduza a velocidade. Você tem que testar para saber como seu corpo responde a diferentes estímulos. Quando sentir que o clímax se aproxima, mantenha o movimento constante e acelerado.
Masturbação em 5 passos:

1.  Escolha um ambiente em que você se sinta à vontade
Escolha um lugar tranquilo, com o celular desligado, onde ninguém vá atrapalhar ou interromper a sua intimidade. Um dica é no seu quarto de porta trancada ou no banheiro durante o banho!

2.    Pode usar lubrificante
O lubrificante não é um item indispensável na masturbação feminina, mas pode melhorar muito o atrito na hora H e, assim, potencializar o prazer. Atualmente existem lubrificantes que saõ distribuidos gratuitamente nos Postos de Saúde na forma de sachês.

3. Toque-se com as mãos e dedos
O clitóris é o único órgão do corpo feminino criado especialmente para o prazer, logo, é o melhor lugar para começar a se tocar. Passe os dedos em volta dele ou por toda a vagina para descobrir a melhor forma de se excitar. Ao mesmo tempo em que faz isso, pense em alguma fantasia e mantenha o foco nas sensações que cada movimento oferece.

4.    As posições podem mudar as sensações
A masturbação feminina oferece várias possibilidades de posições. As mais comuns são deitada com a barriga para cima e sentada com as pernas dobradas, deixando o clitóris bem acessível. Mas, é claro, você sempre pode inovar e deixar a imaginação rolar solta: pode ficar de pé no chuveiro e aproveitar o sabonete íntimo na brincadeira, pode se apoiar numa mesa e imaginar seu parceiro atráz, etc. E lembre-se: brinquedos e vibradores são sempre bem-vindos.

5. Automassagem pode ajudar
Você tem pontos erógenos espalhados por todo o corpo, então não se esqueça deles durante a masturbação. A automassagem é uma boa forma de descobri-los!




Lembrando queo hábito de explorar o próprio corpo só traz benefícios. Afinal, é neste momento de intimidade que você tem a melhor chance de conhecer seu corpo antes de começar a praticar à dois! E lembrando que sexo é sempre com CAMISINHA!

Fontes: http://www.taofeminino.com.br/sexo/masturbacao-feminina-10-passos-para-chegar-prazer-s1459816.html
http://mdemulher.abril.com.br/amor-e-sexo/viva-mais/masturbacao-feminina-tecnicas-para-voce-ter-muito-prazer

Novos medicamentos para hepatite C começam a ser distribuídos

A nova terapia vai beneficiar cerca de 30 mil pacientes. O Ministério da Saúde já entregou os medicamentos ao DF e os demais estados deverão receber no início de novembro.
O Ministério da Saúde começa a distribuir dois novos medicamentos para hepatite C, o sofosbuvir e daclatasvir. A nova terapia, que será ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), aumenta as chances de cura e diminui o tempo de tratamento aos pacientes com hepatite C. Os medicamentos já foram enviados ao Distrito Federal e, a partir do próximo mês, começam a chegar ao restante dos estados. 




Os dois medicamentos atendem a cerca de 80% das pacientes que farão uso da nova terapia, composta também pelo Simeprevir, cuja distribuição, pelo Ministério da Saúde, está prevista para o mês de dezembro. Ao todo, 30 mil pessoas serão beneficiadas com o novo tratamento, no período de um ano.  O investimento total para a oferta dos três medicamentos no SUS é de quase R$ 1 bilhão. 
O Ministério da Saúde conseguiu negociar os preços dos medicamentos com as indústrias farmacêuticas, com descontos de mais de 90% em relação aos preços de mercado. O custo por tratamento é de cerca de US$ 9 mil. Além de anunciar o cronograma de distribuição do novo tratamento, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, entregou os frascos dos medicamentos à primeira paciente beneficiada com a nova terapia: Helenisar Campos Cabral Salomão. “Com essa entrega, estamos dando início a uma nova fase do tratamento da hepatite C no país. Trata-se do mais moderno tratamento disponível no mundo para a doença. Assim, assumimos a vanguarda na oferta dessa terapia, como já fizemos com a aids, com a oferta de antirretrovirais, afirmou o ministro.

EXAME 

O Ministério da Saúde também incorporou, recentemente no SUS, um novo exame para avaliar o grau de comprometimento do fígado dos pacientes com hepatite C. A Elastografia Hepática Ultrassônica irá facilitar o diagnóstico aos pacientes que irão utilizar estes novos medicamentos. O exame é seguro, eficaz e efetivo para a definição do estágio da fibrose hepática, quando comparada à biópsia hepática que é o atual padrão de diagnóstico. Este exame possui níveis de sensibilidade e especificidade significativas, com a vantagem de ser um indolor e não invasivo.“Essas incorporações são um importante avanço que tem como objetivo ampliar e melhorar, cada vez mais, a assistência prestada aos pacientes com hepatite C. Com esse exame e com os novos medicamentos, o sistema público brasileiro passará a oferecer o que há de mais moderno no diagnóstico e tratamento da doença”, informou o diretor do Departamento de Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita.


Formas de transmissão da Hepatite C

INDICAÇÃO DO TRATAMENTO 

As novas medicações vão beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos ofertados anteriormente, entre eles os portadores de coinfecção com o HIV, cirrose descompensada, pré e pós-transplante e pacientes com má resposta à terapia com Interferon, ou que não se curaram com tratamento anterior. A meta é ampliar a assistência às hepatites virais, minimizando as restrições impostas pelo tratamento anterior. A nova terapia garante ao paciente mais conforto e qualidade.O diretor do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, lembrou que o novo tratamento já estava previsto no novo protocolo para as hepatites, lançado em julho deste ano: “O protocolo prevê que os novos medicamentos sejam disponibilizados aos pacientes com co-infecção HIV/Hepatite C, aos pós-transplantados de fígados e outros órgãos e outras indicações específicas. Isso irá possibilitar que possamos dobrar o número de pacientes atualmente em tratamento”, ressaltou o diretor.O tratamento oferecido, desde 2012, é o composto por dois esquemas terapêuticos, as terapias dupla e tripla com o Interferon Peguilado, que é injetável e combinado com outros medicamentos. O tratamento tem duração de 48 semanas. O SUS garante o acesso aos medicamentos de combate à doença para todos os pacientes diagnosticados e com indicação de tratamento medicamentoso. Vale ressaltar que, nem todas as pessoas que contraíram o vírus, precisam ser medicadas, sendo uma recomendação estabelecida por protocolo e avaliação médica.



SITUAÇÃO DA DOENÇA 

Em 13 anos de assistência à doença no SUS, foram notificados e confirmados 120 mil casos, e realizados mais de 100 mil tratamentos. Atualmente são 10 mil casos notificados ao ano. Estima-se que a tipo C seja a responsável por 350 e 700 mil mortes por ano no mundo. No Brasil, são registrados cerca de três mil mortes por associadas à hepatite C. Desde 2011, o país também distribui testes rápidos para a hepatite C. Naquele ano, foram distribuídos 15 mil testes, sendo que em 2014 o número saltou para 1,4 milhão. Este ano, está prevista uma compra de 3 milhões de testes, que serão distribuídos nos próximos anos. Sem diagnóstico até 1993, a hepatite C, como a hepatite B, é uma doença de poucos sintomas. As formas mais comuns foram a transfusão de sangue e infecção hospitalar na década de 80, sendo outras formas de transmissão são o compartilhamento de objetos de uso pessoal e para uso de drogas. A transmissão sexual ainda é um tema muito debatido por pesquisadores de todo o mundo. 




FONTES
Disponível em:  <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/noticias-svs/20307-novos-medicamentos-para-hepatite-c-comecam-a-ser-distribuidos> Acesso em 02/11/2015;
Disponível em : <https://www.google.com.br/search?q=imagem+de+medicamento+para+hepatite+> Acesso em   02/11/2015.
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