SÍFILIS

O QUE É?

É uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum. Podem se manifestar em três estágios. Os maiores sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto, cegueira, surdez e deficiência mental e morte ao nascer.

COMO É CONTRAÍDO?

A transmissão ocorre, na imensa maioria dos casos, pela via sexual e estima-se que o risco de contágio em cada relação sexual desprotegida com parceiro infectado seja de aproximadamente 30%. Também, por transfusão de sangue contaminado ou da mãe infectada para o bebê durante a gestação ou o parto.

SINAIS E SINTOMAS

SINTOMAS PRIMÁRIOS:

ü  Primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre a 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado;

ü A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz;

ü Nas mulheres esta lesão pode passar despercebida, uma vez que é pequena (em média 1 cm de diâmetro), indolor e costuma ficar escondida entre os pelos pubianos ou dentro da vagina;


ü A úlcera da sífilis recebe o nome de cancro duro e após 3 a 6 semanas desaparece mesmo sem tratamento, levando à falsa impressão de cura espontânea.


SINTOMAS SECUNDÁRIOS:

 ü25% dos pacientes não tratados na fase primária, algumas semanas ou meses após o desaparecimento do cancro duro, a sífilis retorna, agora disseminada pelo organismo. Em alguns casos, o paciente só descobre que tem sífilis na fase secundária;

 üEssa forma de sífilis se manifesta com erupções na pele, classicamente nas palmas das mãos e solas dos pés. Também são comuns febre, mal estar, perda do apetite, dor nas articulações, queda de cabelo, lesões oculares e aumento dos linfonodos difusamente pelo corpo.


ü  Após algum tempo, as manchas também desaparecem, dando a ideia de melhora. A doença pode ficar sem apresentar sintomas por meses ou anos;

ü  Posteriormente surgem complicações graves como cegueira, paralisia, doença cerebral e problemas cardíacos, podendo, inclusive, levar à morte. 


SINTOMAS TERCIÁRIOS:

ü  Após o desaparecimento da sífilis secundária, o paciente entra na fase latente da doença. Não há sintomas e os pacientes podem ficar vários anos, inclusive décadas assintomáticos, porém quando os sintomas retornam é a fase mais grave da doença;

ü  A sífilis terciária apresenta 3 tipos de manifestações:

·      Goma sifilítica = grandes lesões ulceradas que podem acometer pele, ossos e órgãos internos;

·   Sífilis cardiovascular = acometimento da artéria aorta, causando aneurismas e lesões da válvula aórtica;
  
·     Neurosífilis = acomete o sistema nervoso, lavando à demência, meningite, AVC e problemas motores por lesão da medula e dos nervos.


DIAGNÓSTICO

  Os testes rápidos para sífilis consistem em testes treponêmicos que possibilitam a determinação visual qualitativa da presença de anticorpos IgG e IgM anti-Treponema pallidum, onde são coletadas  amostras de sangue total  a partir de punção digital. 


TRATAMENTO

A sífilis tem cura, se tratada corretamente com antibióticos apropriados. Por isso recomenda-se procurar um profissional de saúde, pois só ele pode fazer o diagnóstico correto e indicar o tratamento mais adequado, dependendo de cada estágio. É importante seguir as orientações médicas para curar a doença. A penicilina ainda é o principal tratamento!


Fontes:
http://www.aids.gov.br/pagina/sifilis
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/sifilis



Adolescentes ingleses criam camisinha que muda de cor em contato com DSTs

Um grupo de adolescentes ingleses criou uma camisinha capaz de mudar de cor ao entrar em contato com DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis). A invenção foi a vencedora na categoria "Saúde" no TeenTech Awards, em Londres, na Inglaterra.

O preservativo inclui uma fina camada impregnada com moléculas que mudam de cor ao se depararem com os diferentes vírus.

Por exemplo: fica verde se for clamídia, amarelo em caso de herpes genital, roxo na presença do HPV e azul nos casos de sífilis.


O produto nomeado como S.T.EYE foi criado pelos jovens Daanyaal Ali, 14, Muaz Nawaz, 13, e Chirag Shah, 14. 

"Criamos o S.T.EYE como uma nova forma de detectar DST para ajudar no futuro da próxima geração", afirmou Ali ao jornal Daily Mail. Ele estuda na Isaac Newton Academy, que fica em Illford, cidade próxima a Londres.

Como prêmio, os jovens vencedores ganharam 1.000 libras e uma visita ao Palácio de Buckingham, residência oficial da família real britânica.

Outras invenções vencedoras incluem sapatos que usam a energia gerada na caminhada para carregar aparelhos eletrônicos, acessórios de cabelo com internet sem fio e um dispositivo para reservar água que foi usado em comunidades rurais africanas. (Com informações do Mirror e Daily Mail).

Referências:

É POSSÍVEL TER UMA GRAVIDEZ SAUDÁVEL MESMO COM AIDS?

Toda mulher grávida deve fazer o pré-natal e os exames para detectar o HIV e a sífilis. O cuidado é fundamental para evitar a transmissão da mãe para a criança. O teste para diagnosticar a sífilis deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, idealmente no primeiro trimestre da gravidez, no início do 3º trimestre (28ª semana) e no momento do parto (independentemente de exames anteriores), pois a sífilis congênita pode causar aborto e má-formação do feto, entre outros problemas. Caso o exame dê positivo, é muito importante que o tratamento seja feito com penicilina, pois este é o único medicamento capaz de tratar a mãe e a criança. Se a criança for diagnosticada com sífilis congênita, precisará ficar internada por 10 dias para receber o tratamento adequado.




Já a testagem para o HIV é recomendada na 1ª consulta do pré-natal ou 1º trimestre e 3º trimestre da gestação. Mas, no caso de gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no momento do parto, na própria maternidade, por meio do teste rápido para HIV.

Além de ser um direito garantido por lei, as mulheres soropositivas podem ter uma gravidez tranquila, segura e com baixo risco de que seu bebê nasça infectado pelo HIV, caso faça o correto acompanhamento médico e siga todas as recomendações e medidas preventivas. A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%.

As gestantes que souberem da infecção durante o pré-natal têm indicação de tratamento com os medicamentos antirretrovirais durante a gestação e ainda no trabalho de parto para prevenir a transmissão. O recém-nascido também deve receber o medicamento antirretroviral por quatro semanas e ser acompanhado no serviço de saúde.

O tipo de parto mais indicado para evitar a infecção do bebê pelo HIV vai depender, principalmente, do estado de saúde da mãe. Para gestantes soropositivas com carga viral maior ou igual a 1000 cópias/ml ou desconhecida após 34 semanas de gestação, o mais indicado é a cesariana eletiva, aquela realizada antes do início do trabalho de parto, sem rompimento da bolsa.

A transmissão do HIV também pode acontecer durante a amamentação, por meio do leite materno, por isso a mãe que tem o vírus não deve amamentar a criança. É orientada a suspensão da amamentação e a inibição da lactação. Portanto, o leite da mãe deve ser substituído por leite artificial.

O uso de medicamentos durante a gravidez é indicado para quem já está fazendo o tratamento e para a grávida que tem HIV, não apresenta sintomas e não está tomando remédios para aids. Nesse caso, o uso dos remédios antiaids pode ser suspenso ao final da gestação. Essa avaliação dependerá os exames e de seu estado clínico e deverá ser realizada, de preferência, nas primeiras duas semanas pós-parto, em um serviço especializado (SAE).

Disponível <http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35617-e-possível-ter-uma-gravidez-saudável-mesmo-com-aids> Acesso em 21 de Acesso em jun 2015.

E aí? Peguei?

Se eu fizer sexo sem preservativo com uma pessoa com HIV ou outro tipo de Doença Sexualmente Transmissível, é certo que serei contaminado? Segundo explica o médico psiquiatra Dr. Jairo Bouer, isso não necessariamente irá ocorrer.

“Se você transar com alguém sem camisinha e ela tiver uma DST, a chance de contaminação não é 100%”, afirma em vídeo publicado na sua coluna no portal UOL.

O especialista esclarece que o risco de transmissão depende de uma série de fatores e, por isso, é impossível estimar uma porcentagem de chance de contaminação da AIDSe de outras doenças. Algumas variáveis que determinam se alguém corre maior ou menor risco de contrair uma DST são: imunidade forte ou fraca, tipo de vírus que está causando a infecção e carga do vírus, ou seja, a intensidade com a qual ele acomete o paciente.

Como não se pode definir o risco real, é fundamental que se use camisinha sempre, já que ela é a única forma de prevenir a contaminação. “Quanto mais a pessoa transa sem camisinha, maior o risco de ela se infectar: isso é uma certeza”, alerta Dr. Jairo.



Como saber se tenho AIDS?

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é a doença causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). Para saber se uma pessoa foi infectada pelo vírus, existem dois tipos de exame.


Teste de HIV

O teste rápido, ou teste do fluído oral, detecta anticorpos contra o HIV no fluido oral da pessoa. O resultado sai em 30 minutos, e o paciente recebe aconselhamento antes e depois do exame. Ele pode ser realizado gratuitamente e inclusive de maneira anônima pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento – CTA.


Já o teste Elisa é o exame mais realizado para diagnosticar a AIDS. Ele detecta a presença de anticorpos contra o HIV no sangue do paciente. Caso o resultado seja positivo, é necessária a realização de um exame de confirmação, já que, em alguns casos, o resultado pode ser falso-positivo devido a outras doenças, como artrite reumatoide, alguns tipos de câncer e outros.

A infeção pelo HIV só pode ser detectada a partir de 30 dias após a situação de risco. Este intervalo, chamado de janela imunológica, é o tempo necessário para que a presença de anticorpos apareça nos exames, tanto no teste rápido como no teste Elisa.


Se você teve relações sexuais sem preservativo e acha que pode ter sido infectado, procure seu médico.


Fonte: Portal UOL

Candidíase

Se coceira intensa, ardência e vermelhidão já são ruins em qualquer parte do corpo, imagine quando são sentidos nos órgãos genitais. Esses, junto com corrimento, são os sintomas clássicos da candidíase, infecção por fungos que acomete a mucosa vaginal e atinge de 75% a 90% das mulheres do Brasil. No verão, essa incidência costuma aumentar, já que o calor é um dos fatores que favorecem a proliferação desse fungo.





A ginecologista Karina Zulli, do Hospital e Maternidade São Luiz, de São Paulo, explica que a candidíase – cujo nome científico é Candida albicans – é um fungo já presente na nossa pele. Normalmente, ele fica equilibrado, e não causa nenhum tipo de problema.

“Só passa a ser uma doença quando há um desequilíbrio em nosso organismo que favoreça a proliferação desse fungo”, diz a médica. Alguns exemplos de situações que causam o desequilíbrio são: infecções virais ou bacterianas, uso de antibióticos, doenças autoimunes e até fatos mais corriqueiros, como noites mal dormidas, estresse, má alimentação por tempo prolongado, uso de calças muito apertadas e calcinhas de tecidos sintéticos, entre outros.

A Candida albicans pode até ser transmitida pela via sexual em alguns casos, mas na maioria das vezes o fungo tem origem na própria pessoa, geralmente do trato gastrointestinal. Mulheres virgens ou sem relação sexual há anos podem ter episódios de candidíase vaginal, motivo pelo qual essa micose não é considerada uma doença sexualmente transmissível.

Os sintomas da candidíase vaginal, geralmente, aparecem quando a imunidade do organismo está diminuída e incluem:

  • Corrimento de cor branca, tipo leite coalhado;
  • Coceira intensa e sensação de ardência na região íntima;
  • Dor e ardência durante o contato íntimo;
  • Inchaço e vermelhidão da região íntima.










A mulher com estes sintomas deve consultar o ginecologista para fazer o diagnóstico da infecção e iniciar o tratamento adequado.

Quando a mulher tem candidíase, pode transmitir ao homem durante as relações, mas geralmente, os homens não desenvolvem os sintomas, podendo voltar a infectar a mulher depois do tratamento.

A vagina naturalmente contém uma mistura equilibrada de leveduras e bactérias, chamada de flora vaginal. As bactérias Lactobacillus produzem um ácido que desestimula o supercrescimento de leveduras na vagina, ajudando assim a manter o equilíbrio da flora vaginal. No entanto, a ruptura desse balanceamento pode resultar num crescimento excessivo de leveduras.

A infecção vaginal por fungo pode ser causada por:

  • Uso de antibióticos
  • Gravidez
  • Diabetes não controlada
  • Comprometimento do sistema imunológico
  • Tudo o que muda o tipo e quantidade de bactérias da flora vaginal, tais como duchas vaginais frequentes ou lubrificação inadequada.

Na maioria das vezes, a infecção vaginal é causada pelo fungo Candida albicans. No entanto, em alguns casos a infecção pode estar acontecendo por outro tipo de fungo.

A maioria das infecções pode ser transmitida sexualmente, especialmente através do contato sexual oral-genital. No entanto, a infecção por fungos não é considerada uma doença sexualmente transmissível, uma vez que o fungo está presente naturalmente na vagina e também pode ocorrer em mulheres que não são sexualmente ativas.




Tratamento caseiro para candidíase vaginal

Um ótimo tratamento caseiro para candidíase vaginal é lavar a região íntima com água e vinagre, na proporção de 4 colheres de vinagre para meio litro de água. Veja também um ótimo remédio natural em: Lactobacilos para infecção vaginal.

É também importante adotar alguns cuidados para evitar a recorrência da candidíase vaginal, como:

  1. Lavar e secar bem a região íntima;
  2. Utilizar roupa pouco apertada e de algodão;
  3. Dar preferência para a ingestão de probióticos e lactobacillus, como iogurte;

Além disso, deve-se evitar alimentos ricos em carboidratos, gordura e açúcar, pois são a principal fonte de alimento do fungo causador da candidíase vaginal.



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