Vaginismo, o que é isso?

O vaginismo pode ser classificado como uma contração involuntária na musculatura lisa (espasmos) próximo ao orifício da vagina. Como consequência, as mulheres que sofrem desse problema acabam sentindo dores e desconfortos ao terem relações sexuais com o parceiro delas. 



Estudos apontam que as maioria das mulheres quando mais novas que tiveram uma educação muito rígida e religiosa, onde a virgindade é muito valorizada podem desenvolver vaginismo. Além disso mulheres que sofreram traumas e abusos também podem ser suscetíveis a esse male. Por se tratarem de fatores psicológicos na maioria das vezes, os músculos vaginais se contraem involuntariamente mais que o normal, fazendo com que a penetração do pênis se torne inviável na relação sexual. Em todos os casos a paciente se sente impotente, constrangida, com sentimento de culpa e tudo isso acaba acarretando problemas tanto na vida amorosa e sexual. 

Causas 

As causas do vaginismo ainda não são bem conhecidas, provavelmente multifatoriais. O vaginismo primário está mais relacionado a um mecanismo psicossomático e, o secundário, a uma experiência negativa real ou imaginaria. Independentemente da causa, ela funciona como um ciclo: medo da dor, ansiedade, contração e dor. Por ser multifatorial, é impossível focar apenas nas causas psicológicas ou só nas orgânicas.

Os sintomas

Contração involuntária da musculatura da pelve na relação sexual 
Dor durante a relação sexual 
Dificuldade de manipulação da região 
Baixa autoestima 
Ansiedade. 

Tratamento 

Muitas mulheres sentem vergonha em expor o problema como os parceiros o que acaba gerando desinteresse sexual por parte deles com elas. A comunicação entre os dois é essencial e irá incentivar a mulher a buscar ajuda da equipe multiprofissional de saúde. 

Em outras ocasiões engloba exercícios de relaxamento da musculatura vaginal, além de técnicas de respiração e inserção de dilatadores vaginais.

Após excluir e tratar as causas orgânicas caso ocorram, é importante dar apoio emocional, orientar a paciente a conhecer seu próprio corpo, avaliar a necessidade de tratamento por psicoterapia, fisioterapia do assoalho pélvico (exercícios de Kegel), terapia cognitiva-comportamental, biofeedback, focando no componente da dor.

Para evitar complicações decorrentes do vaginismo o paciente deve sempre tentar se conhecer mais, ter mais autoestima e segurança e, se necessário, procurar ajuda e apoio médico e psicológico de manutenção.

Serviço de Apoio

Centro de Apoio e Tratamento do Vaginismo (CATVA) da Unifesp

O Centro de Apoio e Tratamento do Vaginismo (CATVA) tem como objetivo de atender mulheres que sofrem de vaginismo, distúrbio que contrai a musculatura da vagina, impedindo a penetração do pênis e causando dor durante o ato sexual. 

No local, as pacientes contarão com uma equipe multidisciplinar, formada por médicos, fisioterapeutas e psicólogos, utilizando métodos de relaxamento e treino respiratório, bem como dessensibilização do corpo e do períneo.

Local: Rua Embaú, 66, Vila Clementino. 
Informações e inscrições: (11) 5549-6174, das 8h às 14h
Atendimento gratuito. 


Fonte: 
http://drauziovarella.com.br/mulher-2/voce-sabe-o-que-e-vaginismo/
http://dgi.unifesp.br/sites/comunicacao/index.php?c=Noticia&m=ler&cod=4c90e500
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/vaginismo

Gravidez na adolescência: fique fora dessa!

A gravidez na adolescência é um importante assunto de saúde pública. Cada vez mais cedo as jovens no Brasil estão se tornando mães. Este fato é preocupante uma vez que elas se encontram em uma fase que engloba mudanças sociais, físicas, psicológicas e comportamentais. Segunda a Organização Pan- Americana da saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência é “um processo fundamentalmente biológico de vivências orgânicas, no qual se aceleram o desenvolvimento cognitivo e a estruturação da personalidade”.


Mas por que as jovens estão iniciando tão precocemente na maternidade? Vários estudos relatam como este fenômeno se comporta em escala mundial. Na pesquisa realizada por Henshaw, ele constatou que os maiores índices de gestação na adolescência correspondiam predominantemente a parcela da população com nível sócio-econômico baixo. Um outro estudo, realizado por Bennett (e colaboradores) verificou que a ocorrência de gravidez entre 15 e 19 anos é maior na zona rural do que nas áreas metropolitanas, onde, de uma forma geral, há maior acesso à educação e à informação.

Nesse sentido, podemos entender que jovens mais bem informadas e com acesso a educação tem as ferramentas para poderem prevenir uma gravidez indesejada. Mas quais seriam os métodos contraceptivos mais indicados? Existem vários métodos, e aqui vamos apresentar alguns deles:

Camisinha – O preservativo é o principal método para evitar as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a aids, e por isso deve ser usado em todas as práticas sexuais: no sexo oral, no anal e na penetração vaginal. Serve também para evitar a gravidez, mas para a eficácia ser maior é necessário aliar a camisinha a outro método contraceptivo, como a pílula anticoncepcional.

A pílula anticoncepcional – Dos métodos existentes, o anticoncepcional é considerado o mais eficaz. Mas o ideal é que seja usado em conjunto com o uso da camisinha! E hoje há uma infinidade de pílulas no mercado. Para saber a mais indicada para o seu organismo, a dica é agendar uma consulta com o ginecologista e decidir com ele qual escolher.

A injeção mensal ou trimestral – A injeção de anticoncepcional funciona no organismo de forma similar à pílula e é tão eficaz quanto ela. A diferença principal que a gente pode perceber é a forma de utilização: enquanto a pílula vem em uma cartela com orientação para você tomar uma por dia, sempre no mesmo horário, ao longo do mês, e dar apenas uma pausa de alguns dias entre uma cartela e outra (conforme as indicações da bula), a injeção vai ser ministrada em uma única dose mensal, ou trimestral. Como escolher qual desses métodos? Mais uma vez, a dica é ver isso na consulta com o ginecologista. O profissional vai avaliar seu corpo e seu estilo de vida e sugerir o que mais combina com você.

Implante subcutâneo – O implante para ser colocado sob a pele pelo médico ginecologista é outro método de eficácia similar à pílula e às injeções anticoncepcionais. Em geral, quem escolhe esse método opta por ficar sem menstruar. Se é saudável para o seu caso? Você já deve saber a resposta: seu médico é que vai avaliar isso.

DIU ou SIU – O DIU, como o próprio nome diz, é um dispositivo para ser colocado no útero a fim de evitar a gravidez. O SIU (sistema intrauterino) é similar ao DIU: a diferença é que o SIU libera hormônios e o DIU não libera. Não é toda mulher que se adapta a esses tipos de método. Há as que se queixam de desconforto. Outras, no entanto, vivem tranquilamente com o DIU ou o SIU. A eficácia é grande, mas para ela se manter requer um acompanhamento médico frequente e cuidadoso. Para as mais jovens, nem sempre esse tipo de método contraceptivo é o mais indicado.


Tabelinha – É aquele método antigo e aparentemente simples de contar os dias em que a mulher está no período fértil (que é o dia da ovulação, mais os três dias anteriores e os três posteriores a isso) e não fazer sexo nesse período. O problema é que há grande margem de falha, especialmente no caso de mulheres mais jovens, em que o ciclo menstrual costuma ser irregular e, por isso, fica difícil saber qual é exatamente o período fértil. Dica: não aposte nesse método!

Pílula do dia seguinte – Como o nome diz, é a pílula que você toma no dia seguinte, ou melhor, logo após a transa que rolou sem nenhum outro método para evitar a gravidez. A pílula do dia seguinte faz efeito se tomada até 72 horas da relação sem proteção. O quanto antes ela for tomada, sua eficácia será maior. Um detalhe: por ser um método que envolve uma grande dosagem hormonal, não é indicada para o uso frequente, pois assim poderia fazer mal ao organismo. A dica é: se precisou usar a pílula do dia seguinte em uma emergência, fique esperta e marque logo uma consulta com o ginecologista para decidir com ele um método de uso contínuo indicado para o seu caso.


Essas são algumas formas de lidar com o risco de engravidar.

Mas LEMBRE-SE DE USAR CAMISINHA EM TODAS AS RELAÇÕES SEXUAIS!

Os métodos contraceptivos NÃO previnem contra as DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS! 

USE SEMPRE CAMISINHA!



Fontes: 
http://www.adolescenciaesaude.com
http://www.bayerjovens.com.br
http://lauramuller.com.br

Depilação e DST

Dados recentes apontam que 60% das mulheres americanas entre 18 e 24 anos são adeptas à depilação íntima parcial ou total, assim como 50% das que estão entre 25 e 29 anos. No entanto, uma pesquisa de Nice, na França, encontrou uma ligação entre esse tipo de depilação e o aumento de risco de uma doença sexualmente transmissível, o molusco contagioso, causada por um vírus que provoca lesões e tumores na pele. As informações são do Huffington Post .


De acordo com a dermatologista Jessica Krant, de Nova York, a depilação permitiria mais área de contágio para o vírus, seja por meio da relação sexual ou pelo uso de uma toalha em comum. No entanto, a ligação entre uma coisa e outra ainda não é definitiva.

"As genitais naturalmente têm pelos, e eles estão lá por alguma razão", defende a dermatologista. "Arrancar os pelos dói por um motivo: eles estão firmemente presos à pele, e são parte do corpo. Tirá-los é arrancar as raízes, o que deixa uma ferida logo abaixo da superfície da pele."


DST 

"Qualquer infecção que precise de contato para se espalhar será mais facilmente transmitida se a pele estiver danificada", diz Jessica. "Herpes, HIV, HPV e outras doenças aumentaram em número com o trauma causado na pele."

Infecções 

Remover os pelos na depilação total, em especial, aumenta o risco de infecções. "Algumas bactérias têm acesso ao interior da pele, onde nunca deveriam chegar. Pode causar infecções externas e até piorar a celulite", diz Jessica.

E se a depilação for com cera e palitos, cuidado com o uso do palito mais de uma vez. Se ele entra em contato com uma área contagiada e é devolvido ao pote de cera, é possível levar a bactéria a outras partes do corpo, como o rosto ou as axilas.

Cicatriz 

A depilação irrita a pele, e se feita repetidamente, pode ocasionar uma irritação crônica na pele e até cicatrizes.

Queimaduras 

Não é comum, mas queimaduras podem acontecer. Tanto pela temperatura da cera como pelo uso de cremes anti-idade ou para acne que contenham retinóides. De acordo com as profissionais, essa substância faz com que as células da pele se desprendam, ocasionando uma exfoliação exagerada na pele.

Pelos encravados 

Tirar um pelo significa abrir caminho para um novo, menor e mais fraco nascer. Ele pode ficar preso abaixo da pele e causar irritações e infecções a longo prazo.

Fonte:
http://beleza.terra.com.br/sua-pele/dermartologistas-apontam-5-contras-da-depilacao-intima,e14cd297dc6bd310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html

Primeiro medicamento para aumentar o desejo sexual feminino é aprovado para uso nos EUA



Washington - A Food and Drugs Administration (FDA), agência que regula alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, deu sinal verde nesta terça-feira para a comercialização do flibanserin, apelidado de primeiro "Viagra" feminino, produzido pelo grupo Sprout Pharmaceuticals, destinado às mulheres na pré-menopausa que sofrem de falta de desejo sexual.

O medicamento será vendido com o nome Addyi.

"A decisão de hoje dá às mulheres preocupadas com seu baixo desejo sexual uma opção de tratamento aprovado", disse Janet Woodcock, diretora do Centro para Avaliação e Pesquisas da FDA. 

A agência aprovou o Addyi especificamente para uma condição conhecida como "distúrbio de desejo sexual hipoativo generalizado adquirido (HSDD na sigla em inglês)", que provoca a perda súbita e severa da libido, destacou a FDA em um comunicado.

O distúrbio pode se desenvolver em mulheres sexualmente ativas anteriormente, provocando angústia e problemas de relacionamento, "e não se deve a uma condição médica ou psiquiátrica coexistente, a problemas no relacionamento ou a efeitos de uma medicação ou outra substância".

"Antes da aprovação do Addyi, não havia tratamentos aprovados pela FDA para distúrbios relacionados ao desejo sexual em homens ou mulheres", destacou a agência.

O remédio, um agente não hormonal que atua nos neurotransmissores do cérebro, não deve ser ingerido com álcool e só estará disponível em farmácias certificadas por causa das sérias interações potenciais com o álcool, inclusive efeitos colaterais como náuseas, sonolência, queda severa da pressão arterial e desmaios.

"Os pacientes e os médicos que o prescreverem devem entender totalmente os riscos associados no uso do Addyi antes de considerar o tratamento", acrescentou Woodcock.

Nova tentativa

Em junho deste ano, uma equipe de especialistas pediu à FDA a aprovação do flibanserin, após anteriormente ter votado contra o procedimento duas vezes no passado.

A FDA não é obrigada a seguir a recomendação do comitê, mas costuma fazê-lo.

Tentativas anteriores de levar o medicamento ao mercado falharam em 2010 e 2013, após os especialistas considerarem inconclusivas suas vantagens quando comparadas com um placebo.

Segundo documentos disponíveis no site da FDA sobre um teste clínico com o remédio, as mulheres que fizeram uso do flibanserin disseram ter tido, em média, 4,4 experiências sexuais satisfatórias em um mês contra 3,7 no grupo que consumiu placebo e 2,7 antes de iniciado o estudo.

"Chegar a este momento marcante foi uma jornada notável. Hoje, comemoramos o que esta aprovação significa para todas as mulheres que esperam há muito tempo por uma opção de tratamento médico para este problema que afeta as suas vidas", afirmou Cindy Whitehead, diretora-executiva do Sprout.

"Aplaudimos a FDA por colocar a voz das pacientes no centro da conversa e por se concentrar nas evidências científicas", acrescentou.

Disfunção sexual mais comumente diagnosticada

Rebecca Zucconi, professora assistente de ciências médicas da Escola de Medicina Frank H. Netter, da Universidade de Quinnipiac, disse que o distúrbio de desejo sexual hipoativo generalizado adquirido (ou HSDD) é a disfunção sexual mais comumente diagnosticada em mulheres.

"Até agora, os médicos se limitavam a recomendar educação, aconselhamento, psicoterapia e, em alguns casos, o uso de testosterona e terapia de estrogênio como opções de tratamento para mulheres com HSDD", disse Zucconi.

A sonolência, os desmaios e a pressão arterial baixa estão entre os efeitos colaterais do Addyi que trazem preocupações sobre a segurança. O uso de contraceptivos hormonais e álcool pode agravá-los.

Os especialistas também levantaram questões sobre os riscos associados com o câncer de mama, observados em dois estudos com animais de laboratório.

Fonte: exame.abril.com.br

Corrimento na mulher nem sempre é problema


O corrimento na região genital da mulher não é sempre um problema. Se não acompanhado de cheiro, coceira ou dor na vagina, a secreção pode ser decorrente da ovulação durante o ciclo menstrual. Entretanto, é necessário buscar um especialista caso haja sintomas associados.
Os homens devem se atentar caso tenham algum corrimento, visto que nestes o corrimento sinaliza uma DST (Doença Sexualmente Transmissível)  geralmente sem nenhum sintoma físico, ou algo mais sério, como o câncer de próstata.
De acordo com o ginecologista José Bento e o infectologista Caio Rosenthal o corrimento é um desequilíbrio do corpo e pode ser causado pela baixa imunidade (diminuição na resistência da pessoa por dormir ou comer mal, tomar muito sol, não praticar esportes ou abusar de antibióticos.) ou agressão a região genital pelo aumento da temperatura provocada pelo uso de absorvente diário, calça jeans justa ou calcinhas e cuecas de tecido sintético,  relação sexual sem lubrificação ou uso de absorvente interno por muitas horas. O excesso de higiene também pode alterar a flora vaginal e tirar a camada protetora da vulva.
Evitar o uso de roupas apertadas, biquínis ou sungas molhadas, trocar o absorvente a cada três horas e não dormir com absorvente interno são algumas medidas que podem ser tomadas visando a prevenção dos corrimentos genitais.





O médico deve ser consultado o mais cedo possível quando o corrimento for identificado. Se não tratada, a infecção pode levar a infertilidade na mulher. Normalmente os corrimentos são de fácil tratamento.
De acordo com  José Bento, em algumas fases da vida pode haver mais corrimentos, como o período que antecede a menstruação em pré-adolescentes ou a menopausa, quando a ovulação acaba. Maus hábitos, como não se limpar direito após evacuar, também favorecem o problema.
A proliferação de bactérias e fungos é maior no verão, pois os microorganismos gostam de ambientes abafados, quentes e úmidos como a vagina, ou seja, durante essa estação  as chances de corrimento aumentam.
Ainda segundo o ginecologista, a secreção pode ser uma defesa do organismo para combater bactérias e outros microorganismos, e o cheiro ruim pode ser maior quando a vagina entra em contato com substâncias alcalinas, como o esperma e o sangue da menstruação.




Fonte: G1

O VÍRUS DA AIDS, 20 ANOS DEPOIS



A EPIDEMIA DA AIDS ATRAVÉS DO TEMPO

1977/78

Estados Unidos, Haiti e África Central apresentam os primeiros casos da infecção, definida em 1982.

1980

Primeiro caso da doença no Brasil, em São Paulo, classificado como Aids dois anos mais tarde

1982


Confirmação do primeiro caso de Aids no Brasil e identificação da transmissão por transfusão sanguínea. Adoção temporária do termo Doença dos 5 H - Homossexuais, Hemofílicos, Haitianos, Heroinômanos (usuários de heroína injetável), Hookers (profissionais do sexo em inglês).
Ao lado, reportagem publicada no jornal Notícias Populares, em 1983.

1983


Primeira notificação mundial de infecção por HIV em criança. Brasil identifica primeiro caso de Aids entre mulheres. Primeiros relatos de transmissão heterossexual do vírus e de contaminação de profissionais de saúde. Jornal do Brasil publica a primeira notícia sobre Aids no país: Brasil registra dois casos de câncer gay. Estados Unidos registram 3 mil casos da doença e 1.283 óbitos. O HIV-1 é isolado e caracterizado no Instituto Pasteur, na França.
A imagem mostra o vírus isolado no Instituto Pasteur.

1984


O vírus da Aids é isolado nos Estados Unidos. Início da disputa entre pesquisadores franceses e norte-americanos pela autoria da descoberta. Estruturação do Programa da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo, primeiro programa brasileiro para o controle da Aids.

1985


O agente etiológico causador da Aids é denominado Human Immunodeficiency Virus (HIV). Surge o primeiro teste diagnóstico para a doença, baseado na detecção de anticorpos contra o vírus.

1986


Criação do Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde.


1987


Pesquisadores do Instituto Oswaldo Cruz isolam o HIV-1 pela primeira vez na América Latina. Início da administração do AZT, medicamento utilizado em pacientes com câncer, para o tratamento da Aids. Assembléia Mundial de Saúde e ONU estabelecem 1° de dezembro como Dia Mundial de Luta Contra a Aids.

Ao lado, a primeira imagem doi HIV-1 obtida no Brasil e na América Latina.

1988

O Ministério da Saúde adota 1° de dezembro como Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Criação do SUS. Primeiro caso diagnosticado na população indígena brasileira. O país já acumula 4.535 casos da doença.

1989


Pressionada por ativistas, a indústria farmacêutica Burroughs Wellcome reduz em 20% o preço do AZT no Brasil.

1990


Cazuza morre aos 32 anos. Mais de 6 mil casos de Aids são registrados no país.

1991


O Ministério da Saúde dá início à distribuição gratuita de antirretrovirais. A OMS anuncia que 10 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV no mundo. No Brasil, 11.805 casos são notificados. O antirretroviral Videx (ddl) é aprovado nos Estados Unidos e a fita vermelha torna-se o símbolo mundial de luta contra a Aids.
A Fiocruz foi convidada pelo Programa Mundial de Aids das Nações Unidas e Organização Mundial da Saúde (Unaids/OMS) para participar da Rede Internacional de Laboratórios para Isolamento e Caracterização do HIV-1.

1992

Pesquisadores franceses e norte-americanos estabelecem consenso sobre a descoberta conjunta do HIV. A Aids passa a integrar o código internacional de doenças e os procedimentos necessários ao tratamento da infecção são incluídos na tabela do SUS. Combinação entre AZT e Videx inaugura o coquetel anti-aids.

1993



O AZT começa a ser produzido no Brasil. A OMS anuncia a ocorrência de 10 mil novos casos por dia no mundo e aprova a primeira vacina candidata a testes em larga escala em países pobres. No Brasil, o total de casos chega a 16.670.
Implantação da Rede Nacional de Isolamento do HIV-1 no Brasil, criada com suporte do Ministério da Saúde e da Unaids/OMS para mapear a diversidade genética do vírus no país e orientar a seleção de potenciais vacinas e medicamentos antiaids a serem utilizados por brasileiros.
Reportagem publicada no jornal O Globo em 03 de dezembro de 1993.

1994

Acordo entre Ministério da Saúde e Banco Mundial impulsiona as ações de controle e prevenção da Aids no Brasil.

1995


Estados Unidos aprovam nova classe de medicamentos antirretrovirais, os inibidores de protease. Novos medicamentos são lançados, aumentando as opções de tratamento. Criação do Simpósio Brasileiro de Pesquisa em HIV/AIDS (Simpaids).


1996


Primeiro consenso em terapia antirretroviral regulamenta a prescrição de medicamentos anti-HIV no Brasil. O tríplice esquema de antirretrovirais, que combina dois inibidores de transcriptase reversa e um de protease, começa a ser utilizado. A Lei 9.313 estabelece a distribuição gratuita de medicamentos aos portadores de HIV. Com mais de 22 mil casos de Aids, o Brasil registra feminização, interiorização e pauperização da epidemia.

1997


Implantação da Rede Nacional de Laboratórios para o monitoramento de pacientes soropositivos em terapia antirretroviral no Brasil. Morre o sociólogo Herbert de Souza, o Betinho.

1998


Pesquisadores norte-americanos dão início ao primeiro teste de um produto candidato a vacina anti-HIV/Aids. O Ministério da Saúde recomenda a aplicação da Abordagem Sindrômica das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) para seu tratamento oportuno e conseqüente diminuição da incidência do HIV. Lei 9.656 define como obrigatória a cobertura de despesas hospitalares com Aids pelos seguros-saúde privados, sem assegurar despesas com a terapia antirretroviral.

1999


O Governo Federal divulga redução em 50% de mortes e em 80% de infecções oportunistas, em função do uso do coquetel anti-aids. O Ministério da Saúde disponibiliza 15 medicamentos antirretrovirais.

2000


Cinco grandes companhias farmacêuticas concordam em reduzir o preço de medicamentos antirretrovirais utilizados por países em desenvolvimento. No Brasil, a proporção de casos de Aids notificados é de uma mulher para cada dois homens.

2001


Implantação da Rede Nacional de Genotipagem do HIV-1 do Ministério da Saúde. Brasil ameaça quebrar patentes e consegue reduzir o preço de medicamentos antirretrovirais. Aprovação da Lei 10.205, que regulamenta a coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados e proíbe o comércio destes materiais no Brasil. O país acumula 220 mil casos da doença.

2002


Criação do Fundo Global para o Combate a Aids, Tuberculose e Malária, para captação e distribuição de recursos em países em desenvolvimento para o controle das três doenças infecciosas que mais matam no mundo.

2003


O Programa Brasileiro de DST/Aids recebe prêmio de US$ 1 milhão da Fundação Bill & Melinda Gates em reconhecimento às ações de prevenção e assistência no país, que abriga 150 mil pacientes em tratamento.

2004


Recife reúne quatro mil participantes em três congressos simultâneos: o V Congresso Brasileiro de Prevenção em DST/Aids, o V Congresso da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids e o I Congresso Brasileiro de Aids. Mais de 360 mil casos de Aids são registrados no país. O Dia Mundial de Luta contra a Aids aborda a feminização da epidemia.

2005


O tema do Dia Mundial de Luta Contra a Aids no Brasil aborda o racismo como fator de vulnerabilidade para a população negra. O Brasil abriga a 3ª Conferência Internacional em Patogênese e Tratamento da Aids, realizada pela International Aids Society (IAS).

2006


A campanha do Dia Mundial de Luta contra a Aids é protagonizada por pessoas vivendo com Aids, numa tentativa de desmitificar o estigma da doença. Brasil acumula mais de 430 mil casos de Aids. 

2007


20 anos após o isolamento do HIV-1 no Brasil, pesquisadores investigam novos alvos terapêuticos. Relatório da Unaids divulga que, em todo o mundo, 33,2 milhões de pessoas estão infectadas pelo HIV. Somente este ano, 2,5 milhões novos casos foram registrados.


Fonte: Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde


Brasileiro tem pouca informação sobre como se contrai hepatite C, diz estudo

A principalmente forma de contágio da hepatite C é por compartilhamento de objetos pontiagudos

Os  brasileiros têm poucos conhecimentos sobre as formas de contágio da hepatite C, segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Datafolha. Apesar de 59% da população citar corretamente o sangue como uma das formas de contágio da doença, uma porcentagem grande incluiu em sua resposta formas de contágio que não estão relacionadas a essa hepatite.
Cada entrevistado, podia citar mais de uma opção: 36% respondeu que ela é transmitida pelo ato sexual, o que raramente ocorre. Outras respostas equivocadas foram que a doença é transmitida pela saliva (20%), água (18%), picada de mosquito (15%) e animais domésticos (4%). Outros 18% responderam que não sabiam.
As formas mais comuns de contágio por hepatite C são, na verdade, por compartilhamento de objetos pontiagudos, o que pode acontecer na manicure, no estúdio de tatuagem ou de colocação de piercing, por exemplo. O compartilhamento de seringas também pode levar à infecção.
Os dados são de uma pesquisa feita pelo Datafolha a pedido da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). O levantamento ouviu 2.125 pessoas de 120 municípios e foi divulgado na terça-feira 28 de julho, que é o Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais.
Entre os entrevistados, apenas 38% afirmaram que já realizaram algum exame para detectar a hepatite C. Isso é preocupante porque a doença pode levar anos até que comece a manifestar os sintomas. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Hepatologia, há cerca de 2 milhões de brasileiros infectados com hepatite C, porém mais de 60%  não sabe que tem a doença.
O Ministério da Saúde anunciou, nesta segunda-feira, a inclusão de um novo tratamento contra hepatite C pelo SUS, que inclui as drogas daclatasvir, simeprevir e sofosbuvir. A nova opção, que estará disponível até dezembro, vai beneficiar pacientes que não podiam receber os tratamentos disponíveis até então, entre eles aqueles que também têm HIV ou que não responderam bem às drogas convencionais.

Veja, no infográfico abaixo, informações sobre contágio, prevenção e tratamento da hepatite A, B e C.

COMO SABER SE TENHO HEPATITE C?


Até 1993, não havia teste para a detecção da Hepatite C. Por isso, recomenda-se o teste para pessoas a partir dos 40 anos. O procedimento pode ser feito nas unidades de saúde.

E SE FIZ SEXO SEM PROTEÇÃO?

Procure uma unidade de saúde para receber orientações e fazer o teste de Hepatite C e de outras infecções sexualmente transmissíveis.

E SE EU ESTIVER COM HEPATITE C?

A doença é silenciosa. Por isso, é importante fazer o teste o quanto antes. Quando necessário, o médico indicará o tratamento, que pode ser feito pelo SUS.

COMO É O TRATAMENTO DA HEPATITE C?

Em 2015, novos medicamentos foram incorporados ao tratamento da Hepatite C crônica. A terapia tem duração de até 24 semanas e é altamente eficaz.

COMO SE PREVINE A HEPATITE C?

Use preservativo, não compartilhe seringas e agulhas, escovas de dentes e lâminas de barbear e depilar. Tenha seu próprio kit para manicure. O material de tatuagem deve ser descartável.
ATENÇÃO: Quem fez alguma cirurgia, transfusão de sangue, transplante ou uso de seringas não descartáveis antes de 1993 pode ter contraído hepatite C. A doença é silenciosa e pode ficar anos sem manifestar sintomas, podendo evoluir para câncer, cirrose e até levar à morte. Por isso, é importante fazer o teste de detecção em uma unidade de saúde. Além de rápido, seguro, sigiloso, ele é primeiro passo para cura.


Fontes:
http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2015/07/brasileiros-desconhecem-como-se-contrai-hepatite-c-mostra-pesquisa.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=bemestar

http://portalarquivos.saude.gov.br/campanhas/hepatite/

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