Pequenos sintomas podem sinalizar uma DST

1) Secreção vaginal ou corrimento

   O corrimento vaginal nada mais é que o líquido ou muco que sai da vagina. Muitas vezes é causa de preocupação entre as mulheres de todas as idades, quando as secreções são claras e sem cheiro, até uma semana antes da menstruação, não há com o que se precupar, pois são normais. O problema é quando o sintoma persiste. Qualquer secreção vaginal mais amarelada, verde, pink ou até mesmo a branca, quando em grande quantidade, pode sinalizar algum problema de infecção ou até alguma DST, como a gonorreia. Nesse caso a mulher precisa se atentar a esses sinais e procurar o quanto antes um ginecologista. 

2) Verrugas genitais

   O aparecimento de pequenas verrugas (externas ou internas) serve como um sinal vermelho para algumas doenças, como o HPV, que na mulher aumenta muito as chances de câncer de colo de útero.

3) Cheiro forte

   A região intima apresenta um cheiro característico, entretanto quando uma mudança do odor for percebida sendo este mais forte e não característico há possibilidade do envolvimento de um bactéria ou uma infecção. O quadro pode gerar pus, que altera o odor normal da região e, em alguns casos, pode causar ardência e irritação", diz Rosa Maria Leme.


4) Coceira

   Normalmente a coceira não está relacionada a nenhuma DST, mas precisa de atenção especial. "Em geral, esse problema está ligado à infecção por um fungo chamado cândida e causador da Candidíase que além da coceira, vem acompanhado de corrimento. Mas vale lembrar que a coceira também pode estar relacionada a outras infecções genitais menos frequentes ou até mesmo ao chato (uma espécie de piolho, que se instala na região pubiana)".

5)Dor durante a relação sexual

   A dor durante o ato sexual é um sina vermelho, indica que algo não está bem. É imprescindível que a mulher procure um ginecologista.

6) Visite o ginecologista

   Por fim, quando qualquer situação fora da normalidade for percebida é necessário visitar o ginecologista, além disso toda mulher que já tiver tido relação sexual, deve obrigatoriamente passar por uma consulta ginecológica anual para realização de exames de rotina ginecológica e para prevenção de câncer de colo uterino, como exames hormonais e ultrassom para checar útero e ovários.




Higiene masculina: Protege contra doenças e melhora vida sexual


A preocupação com a higiene para muitos homens é um exagero, alguns acreditam que basta tomar banho todos os dias para estar livre de qualquer problema, mas será verdade?
A falta de higiene para homens e mulheres, pode geral uma séries de complicações como inflamações e irritações na área genital, que vão desde uma coceira chata até infecções graves por fungos, como a candidíase.



Manter a região íntima não é nada complicado, basta seguir as dicas dos especialistas:

1) Larvar as mãos
Fácil ? Nem tanto.
Muitas pessoas se esquecem de lavar as mãos antes e depois de irem ao banheiro. "Lavar as mãos antes de tocar o pênis é fundamental para evitar o risco de levar bactérias e fungos para região genital", afirma o urologista Ravendra Muniz, do Núcleo de Urologia do Hospital Samaritano de São Paulo. Ao tocar o pênis com as mãos sujas o homem está contaminando a mucosa e pele da região com todos os germes acumulados, podendo contrair várias formas de doenças.

2) Enxugue o pênis
Essa prática reduz ou evita que certa  quantidade de urina fique acumulada no pênis, assim de acordo com o o urologista Ravendra, as chances de uma inflamação local ou fúngica acontecerem são reduzidas. O urologista José de Ribamar Rodrigues Calixto, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia, afirma que a urina é um meio de cultura para germes, pois é rica em amônia. "Além disso, essas gotas na cueca podem causar um cheiro forte, levando ao incômodo social."

3) Durante o banho
Durante o banho os homens acreditam que estão fazendo a correta higiene do pênis, mas as vezes se esquecem de passos bem simples, como explicam os urologistas José e Ravendra:
 - Puxar o prepúcio (pele que recobre a glande ou cabeça do pênis) até o aparecimento total da glande, passar água com espuma de sabão ou sabonete sobre a superfície da mucosa e/ou pele suavemente, até sair toda a camada de gordura acumulada. Essa gordura se chama esmegma, e é uma secreção branca composta de células descamadas da pele e óleos produzidos por glândulas penianas, que se acumula entre a glande e o prepúcio. Após a limpeza cuidadosa da glande, deve-se higienizar toda região genital e anal de forma habitual.  Infor
Lavar o pênis após a relação sexual também ajuda a remover resíduos de sêmen e excesso de lubrificante do preservativo

4) O uso do sabonete
"O fundamental na realização da higiene do pênis não é o sabonete, mas o cuidado na maneira de limpar a glande", declara o urologista Ravendrea. A maioria dos homens pode usar sabonete comum de pH 7, que é o neutro, para fazer a limpeza do pênis sem problemas. "No entanto, alguns homens com a pele sensível ou propensão a alergias se beneficiam do uso de um sabonete íntimo masculino de pH fisiológico (pH 5-6)." O urologista José completa dizendo que, caso o homem tenha algum ferimento, pode optar também pelo sabonete antisséptico, associado ao medicamento prescrito pelo urologista.

5) Depilação é necessário?
O cabelo é uma forma de proteção do organismo, sendo assim não pode ser completamente depilado, pois a depilação total aumenta a chance de inflamação e infecção cutânea, podendo cursar com foliculites e abscessos de pele", alerta o urologista Ravendra. O urologista José diz tamém que na base do pelo há glândulas que produzem suor e gorduras para lubrificar e resfriar a pele, e essas podem causar um cheiro desagradável ou servir de alimento para germes, predispondo ao aparecimento de doenças de pele. Dessa forma, é importante manter os pelos pubianos aparados e a região sempre limpa, para não dar margem ao acúmulo de fungos e bactérias nocivas.

6) Cuecas sem aperto!



Cuecas e roupas apertas podem interferir na qualidade so sêmen. "Os testículos quando muito próximos do abdômen ficam expostos a uma temperatura corpórea maior, que pode levar a dano temporário da qualidade e quantidade de espermatozoides produzidos", diz o urologista Ravendra. Segundo o especialista, os melhores modelos são as cuecas samba-canção ou boxer, que são mais folgadas, permitem o posicionamento anatômico do escroto e a maior circulação de ar, evitando umidade local. "No entanto, não há comprovação científica de que o uso de cuecas aperta cause algum tipo de doença', declara José de Ribamar.

7) Lave bem sua roupa íntima
Cueca não pode acumular no cesto de roupa suja. Isso porque os resíduos e secreções que eventualmente se acumulam na peça podem se proliferar, dificultando a higienização e inclusive arriscando contaminar outras roupas. "A melhor forma de higienizar as cuecas é lavando-as diariamente após o uso e trocando a peça no mínimo diariamente", diz o urologista José.





Profilaxia pré-exposição controla a Aids, mas não substitui prevenção

A intenção do Brasil de ser o primeiro país do mundo a disponibilizar em sua rede pública a Prep (Profilaxia Pré-Exposição) pode ser vista como um passo audacioso e até polêmico, mas que, tecnicamente, representará avanços imensos e certeiros no controle da epidemia de Aids que segue crescendo atualmente. São, em média, 40 mil novos casos todos os anos no país.
A Prep concentra dois tipos de antirretrovirais –medicações usadas no tratamento do vírus HIV– e foi pensada para o uso contínuo no dia a dia, assim como um remédio para controlar a pressão arterial, por exemplo. Trata-se de um comprimido que bloqueia a entrada do vírus HIV no DNA das células de defesa do organismo e que é voltado, especialmente, para pessoas consideradas de "risco ampliado".

Hoje, o HIV é um vírus disseminado em todas as camadas sociais, independente da cor, da idade, da orientação sexual ou da conta bancária. O uso do preservativo continua sendo a principal forma de prevenção contra a doença, porém outras estratégias no âmbito da prevenção combinada –como a própria Prep– também devem ser discutidas e disponibilizadas. 
É importante frisar que o grau de vulnerabilidade de cada um não está vinculado à orientação sexual, mas sim ao histórico de relações desprotegidas e ao nível de exposição. Infelizmente, há situações de risco conhecidas em que a exposição torna-se recorrente. Mas, há também outras complexidades. Você já parou para pensar em quantos milhares de brasileiros soronegativos têm relacionamentos sérios, namoros ou casamentos com parceiros infectados pelo vírus HIV, por exemplo?
Nos Estados Unidos, já é possível comprar a Prep no circuito comercial de forma legal. Estatísticas apontaram uma redução de 30% no número de novos casos em São Francisco, onde alguns serviços públicos da prefeitura já disponibilizam a medicação. Na Europa, a Inglaterra e a França já estudam a possibilidade de disponibilizarem a medicação gratuitamente. 
A ideia é que o tratamento seja combinado com o uso do preservativo, e não que o substitua. Somente o preservativo é capaz de proteger contra as outras várias DSTs (Doenças Sexualmente Transmissíveis), como a sífilis. Por isso, sempre existiu um temor natural e compreensível de que as pessoas poderiam se acomodar com a chegada da Prep.

Porém, algumas estatísticas nos propõem uma discussão que vai muito além, pois talvez, estrategicamente falando, não possamos mais nos dar ao luxo de dispensarmos qualquer nova ferramenta de prevenção. Uma pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada no começo de 2015, mostrou que apenas 45% dos entrevistados usaram preservativo em suas relações sexuais com parceiros casuais nos 12 meses antecedentes à pesquisa.
Além disso, temos assistido ao incontestável crescimento do uso da PEP (Profilaxia Pós-Exposição). Trata-se de outro coquetel de antirretrovirais que protege contra o HIV, só que é tomado, no máximo, 72 horas após uma situação de exposição, seja em um acidente de trabalho ou em uma relação sexual desprotegida. No Estado de São Paulo, por exemplo, a busca pela PEP vem dobrando ano a ano desde 2011, tendo passado de 547 usuários, naquele ano, para 7.535, em 2015.  Inclusive, nesse mesmo período, o número de municípios paulistas que disponibilizavam a PEP passou de 54 para 112.  
Enfim, os fatos nos mostram que temos que lidar com o mundo real e não com o ideal. A meta da ONU é a de acabar com a epidemia da Aids até 2030. Além disso, há uma diretriz muito objetiva da Organização Mundial da Saúde para que os países do mundo todo avancem no controle da epidemia de Aids. A entidade preconiza não apenas o tratamento universal a todos os pacientes diagnosticados, como também o reforço às medidas tradicionais de prevenção e aos tratamentos pré e pós-exposição para diminuir o contágio.
Devido ao impacto positivo da entrada dos antirretrovirais no Brasil, é comum que as pessoas se espantem ao saberem que a Aids não só continua crescendo, como continua matando. As últimas estimativas apontam para uma média de 39 mil casos por ano, sendo que, em 2015, 81 mil pessoas iniciaram o tratamento da doença. Desde o início da epidemia de Aids, em 1980, até o ano passado, 798.366 casos de Aids foram registrados no país, segundo o Ministério da Saúde. A conta é simples: quanto menos gente infectada, menos gente infectando.
Fonte: Uol

Porque usar sabonete íntimo?



Atualmente presente na rotina de muitas mulheres, o uso do sabonete íntimo ainda gera muitas dúvidas e preocupações.
As mulheres possuem uma proteção natural na região íntima, porém correm mais risco de adquirir uma infecção, pois apresentam uma variação da imunidade ao longo do ciclo menstrual, além da vagina estar muita perto do ânus, o que pode favorecer a contaminação dessa região.
O ph da vagina é ácido em torno de 3,8 a 4,2, sendo um ambiente propicio para a sobrevivência dos Bacilos de Doderlein, conhecidos como lactobacilos, eles são responsáveis pela defesa da vagina contra microrganismos. Entretanto em situações estressantes, baixa resistência, aproximação da menopausa e as mudanças causadas por desequilíbrios hormonais, o ph da vagina pode ser afetado ficando susceptível a infecções.
Para equilibrar o ph vaginal e prevenir o aparecimento de infecções, corrimentos e coceiras, é necessário ter uma higiene intima adequada, e é nesse aspecto que o sabonete íntimo pode ser muito útil.
O sabonete tradicional em barra possui ph alcalino que pode agredir a proteção naturalmente ácida da vagina, já o íntimo contém ácido lático que mantém o ph da vagina estável, o que previne infecções. além de trazer uma sensação de limpeza e frescor.
Ele pode ser usado diariamente sobre a área genital externa com movimentos circulares e sem esfregar, porém nunca deve ser aplicado dentro da vagina (região interna), pois pode agredir a mucosa, levando a infecções e corrimentos. Não há restrições quanto ao uso do sabonete íntimo durante o período menstrual ou após a depilação.
O público alvo desse produto é o adulto, não devendo ser usado em crianças, pois esse público não foi avaliado em teste.
Esse produto não deve ser usado para tratar infecções, pois não tem nenhuma ação medicamentosa.

Uma dica para escolher melhor esse sabonete é sempre observar se ele é ginecologicamente testado e observar se o ph corresponde com o vaginal.






Referências






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