OMS: pessoas que retornam de áreas com zika devem usar preservativo por ao menos 6 meses

A Organização Mundial da Saúde (OMS) atualizou no dia 6/09 o guia provisório sobre prevenção da transmissão sexual do zika.

Segundo o novo texto, homens e mulheres que estiveram em áreas onde o vírus é transmitido e estejam retornando para regiões sem transmissão devem praticar sexo seguro ou abstinência por um período de 6 meses (independente de estarem tentando engravidar ou não).

A recomendação se aplica tanto às pessoas que apresentam quanto às que não apresentam sintomas.
Essa é uma mudança na orientação provisória de 7 de junho, na qual a OMS recomendava pelo menos 8 semanas (2 meses) de sexo seguro ou abstinência para os homens que estivessem retornando de áreas com transmissão e não apresentassem sintomas.

A OMS revisou as conclusões anteriores após analisar um total de 17 novos estudos ou relatórios sobre a transmissão sexual do zika e oito pesquisas sobre a presença do vírus no sêmen, além de consultar diferentes especialistas.

Para regiões com transmissão do vírus, a OMS continua a recomendar que homens e mulheres sexualmente ativos sejam corretamente orientados e tenham acesso a métodos contraceptivos. O objetivo é possibilitar que todos façam uma escolha informada sobre se e quando desejam engravidar, para evitar possíveis efeitos adversos na gravidez e nos fetos.

Além disso, gestantes e seus parceiros que vivem ou estiveram nesses locais devem praticar sexo seguro ou abstinência por pelo menos toda a duração da gravidez.
Independentemente do risco de infecção pelo zika por meio de relações sexuais, a OMS sempre recomenda a prática de sexo seguro, incluindo o uso correto e constante de preservativos, para prevenir o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, além de gravidezes não planejadas.


A OMS também recomenda que as mulheres que tiveram relações sexuais sem preservativo e não desejam engravidar por estarem preocupadas com a possibilidade de infecção pelo vírus zika tenham acesso imediato a serviços de contracepção de emergência e aconselhamento. Isso deve ser garantido por programas de saúde das regiões com transmissão do vírus.

Modos de transmissão


O principal vetor da doença é o mosquito Aedes. No entanto, evidências científicas crescentes têm mostrado que a transmissão sexual do vírus zika é possível e mais comum do que se pensava anteriormente.
De acordo com o guia, isso é preocupante devido à associação entre a infecção pelo vírus e efeitos adversos na gravidez e nos fetos, como microcefalia, complicações neurológicas e de Síndrome de Guillain-Barré.

Fonte: ONU

Três das DST mais comuns estão ficando intratáveis, diz OMS

As infecções por sífilis, gonorreia e clamídia são três das doenças sexualmente transmissíveis (DST) mais frequentes: juntas, elas contagiam 200 milhões de pessoas por ano - todo ano, são 131 milhões infectadas pela clamídia, 78 milhões pela gonorreia e 5,6 milhões pela sífilis.

Com tanta gente ficando doente, os antibióticos estavam sendo administrados sem cuidado nenhum - e muitas vezes, por tempo demais ou em doses desnecessariamente altas.

Esse uso exagerado de antibióticos é justamente o que tem feito as bactérias se tornarem mais resistentes. O caso da gonorreia é o pior: a OMS afirma que já existem cepas da bacteria N. gonorrhoeae, causadora da doença, que não respondem a nenhum dos medicamentos que existem.

O cenário para sífilis e clamídia não é tão extremo, mas seus agentes causadores já se mostram bem mais resistentes à medicamentos também, o que preocupa a organização.

Por isso, na terça (30), a OMS aconselhou uma mudança nos tratamentos padrão para essas doenças. Para começar, a organização recomenda o uso do antibiótico certo para cada caso, em doses mais controladas do que se tem usado até agora - cada serviço de saúde em cada país deve ficar responsável por definir o medicamento.

Outra recomendação, mais específica, é não usar a quinolona, um tipo de antibiótico comum nos casos de infecções bacterianas como a sífilis, a gonorreia e a clamídia. Para fechar, a OMS pediu que os governos prestem atenção no aumento da resistência dessas bactérias, ano a ano.

Tudo isso deve aumentar os custos de tratamento, já que os antibióticos específicos são, geralmente, os mais novos - e mais caros. Fora que estudar os tipos de cepa que cada pessoa infectada tem antes de receitar um medicamento também vai dar um baita trabalho.



Transmissão e sintomas

A sífilis é transmitida por meio do contato com feridas de pessoas infectadas - elas podem aparecer nos genitais, no ânus, na boca ou em outras partes do corpo.

A doença também pode ser transmitida de mãe para filho turante a gestação ou no parto (por ano, a transmissão desse tipo provoca cerca de 143 mil mortes fetais e nascimento de natimortos, além de 62 mil mortes neonatais, segundo a OMS).

Quem tem sífilis pode desenvolver essas feridas em um estágio inicial, mas elas saram logo e se tornam erupções com pus. Esses sintomas desaparecem, até que um tempo depois (às vezes até anos), a doença volta à atividade e causa danos ao cérebro, aos olhos e ao coração.

Já a clamídia, a mais comum das DST causadas por bactérias, causa um ardor forte ao urinar ou corrimentos genitais - embora a maioria das pessoas não apresente sintomas. A gonorreia pode provocar, além de dores nos genitais, infecções e muita dor no reto e na garganta.

As três doenças, caso não sejam diagnosticadas e tratadas a tempo, podem causar problemas graves a longo prazo - mesmo que não apresentem sintomas por um tempo. As mulheres, por exemplo, podem desenvolver gravidez ectópica (fora do útero), inflamações na região pélvica e abortos espontâneos. Nos dois sexos, a sífilis, a gonorreia e a clamídia podem causar infertilidade, além de aumentarem o risco da pessoa ser infectada pelo HIV.

Então, peguem as camisinhas!

Algumas dúvidas sobre a Masturbação Feminina!





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Uns dos tabus mais antigos do mundo ainda é a masturbação feminina que ainda hoje é cercada de preconceitos e dúvidas. Diferentemente dos meninos, que sempre foram estimulados a exercitarem essa prática, as meninas ao contrário sempre  foram proibidas.
E essa cultura é tão forte que mesmo em pleno século XXI as mulheres ainda não se libertaram para conhecer seus próprios corpos.  E é sobre isso que vamos esclarecer algumas dúvidas hoje...




1.      A masturbação feminina não deve começar na puberdade?
Por se tratar de um processo natural de conhecimento do próprio corpo, a masturbação feminina começa na puberdade, assim como a masturbação masculina.



2.      Mulheres virgens não devem se masturbar?
Tanto quem é virgem quanto quem ainda não perdeu a virgindade pode estimular o próprio clitóris. Claro que se a masturbação incluir objetos fálicos, como vibradores e outros brinquedos eróticos, o hímen poderá ser rompido, mas nada impede que garotas virgens se estimulem usando os dedos na região da vagina.



3.      Não é saudável se masturbar?
É uma pratica saudável sim, que auxilia no autoconhecimento do próprio corpo.



4.      Como uma mulher se masturba?
A mulher, em geral, utiliza as mãos para se acariciar seus órgãos sexuais (principalmente o clitóris) e outras partes do seu corpo. Mas também podem usar o jato de água do chuveirinho, vibrador, etc.



5.      Posso usar objetos para me masturbar?
Pode desde que siga alguns cuidados básicos, tais como, só utilizar objetos limpos e bem lavados, evitar dividir esses objetos com outras pessoas, utilizar esses utensílios de preferência na entrada da vagina e tomar muito cuidados para esses objetos não ficarem retidos na vagina ou machucarem seu corpo.



6.      É normal o clitóris crescer durante a masturbação?
O clitóris é um pequeno órgão sexual que a mulher na parte superior da junção dos pequenos lábios. Ele é composto por tecido erétil, igual ao pênis. Quando estimulado esse tecido se enche de sangue e aumenta.



7.      Corro risco de gravidez se masturbar meu namorado e depois me masturbar?
O risco existe se você masturbar seu namorado, ele ejacular e, logo em seguida, você colocar a mão na vagina. Dessa forma, você estaria fazendo transporte direto de esperma do pênis para a vagina, trazendo risco de gravidez.





Referências:


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