Higiene Íntima Feminina

A higiene íntima deve fazer parte do cuidado pessoal diário. Além de eliminar odores, o cuidado previne infecções e a proliferação de fungos, sobretudo nas mulheres, que têm anatomia genital mais recolhida.
Por trás de uma atitude que aparentemente seria apenas uma questão de higiene, existe um incômodo feminino velado: a má relação com o próprio cheiro, ou melhor, com o odor natural da região genital. “A mulher não lida bem com o odor da vulva nem com a secreção normal”, atesta a ginecologista Carolina Carvalho Ambrogini, coordenadora do Ambulatório da Sexualidade Feminina da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Então, como se deve higienizar a região íntima e quais produtos usar?

  • Qual é o sabonete ideal  para a região íntima? 
É importante que o sabonete seja específico para a área genital. Atualmente existem várias marcas disponíveis. Ele deve ser ácido, como o pH da vagina e, preferencialmente, líquido, já que os sabonetes em barra costumam ser alcalinos e isso desequilibra o pH vaginal. O pH da vagina trata-se do grau de acidez que mantém a flora vaginal em equilíbrio e impede a ação de bactérias. O pH ideal (medido em exames de laboratório) fica entre 3,5 e 4,5. 
A vagina possui proteção natural, promovida por uma população de bactérias do grupo Lactobacillus casei, que formam a chamada flora vaginal. Esses lactobacilos têm a função de converter a lactose e outros açúcares simples presentes na região em ácido láctico. Assim, o  pH (medida do nível de acidez) na região fica ácido, impedindo que  fungos e bactérias se proliferem, já que esses micro-organismos não conseguem sobreviver à acidez. Entretanto, sozinhos, os lactobacilos não conseguem proteger totalmente a vagina, e por isso faz-se necessária uma boa higiene adicional.
sabonete deve ser aplicado apenas na parte externa da vagina, como a vulva, virilha e o ânus, sendo primeiro aplicado na parte da vagina e por último no ânus. Esse sabonete não serve para tratar problemas como as irritações, vaginites, etc. Se surgirem, o médico deve ser consultado. 
  • Qual é o jeito correto de higienizar a região íntima?

A recomendação é que a higiene deve ser feita três vezes ao dia, de preferência com água, sabonete especial e usando somente os dedos. Esponjas, cotonetes ou qualquer outro apetrecho devem ser descartados, pois podem raspar a vulva e provocar ferimentos. Os dedos oferecem maior mobilidade na hora da limpeza, o que é bastante importante para lavar o clitóris e retirar todo o esmegma, um resíduo branco formado pela combinação de células epiteliais, óleo e gordura genital. Na vulva, os movimentos devem ser leves e circulares. Depois, com os dedos na horizontal, a limpeza deve ser feita da vagina para o ânus, para que não haja contato do material retal com o genital.

O maior segredo na hora do banho é que não podemos lavar a parte interna da vagina, pois os tecidos produzem uma proteção que não deve ser retirada.  A higiene deve ser feita apenas na parte externa, de forma leve. Por isso, não há necessidade de esfregar a região. É preciso apenas garantir que nenhuma sujeira, como restinho de papel, acumule. 

 

PERÍODO MENSTRUAL
        Durante a menstruação é importante redobrar o cuidado com a higiene. A quantidade de trocas dos absorventes dependerá do seu fluxo menstrual, mas não é indicado permanecer em contato com a secreção por mais de duas horas. Uma série de fatores como calor e umidade também aumenta as chances de contrair infecções, por isso escolha um absorvente de boa qualidade e que tenha um toque mais seco. 
Além disso, deve ser feita a higienização com maior frequência, já que o pH da vagina está alterado nessa época.


DEPILAÇÃO

Ao contrário do que muita gente pensa, não há certo ou errado na depilação dessa região. A única indicação é não deixar o pelo muito grande para não acumular sujeiras.


ROUPAS ÍNTIMAS

O melhor tecido para calcinha é o algodão, porque ele deixa a área respirar e é o menos agressivo para a flora vaginal. É recomendado a utilização roupas,como saias e vestidos. No caso dos sutiãs, é melhor evitar os que possuam arame na parte inferior e os meias taças. Apesar de modelarem os seios, as peças desse tipo podem machucar a parte de baixo dos seios e, por serem mais vedados por conta do ferro, facilitam a proliferação das bactérias. O sutiã tem que ser firme, mas sem causar muita compressão.


CONTRAINDICAÇÕES

Evite usar papel higiênico e lenços perfumados na área da vagina. Mesmo sendo próprios para a região, não são naturais e modificam o pH. Colocar um perfuminho extra na calcinha também pode causar alergias e infecções.



EXCESSO DE LIMPEZA
Assim como a falta de higiene, o excesso de limpeza também pode trazer problemas. Os cuidados não devem levar mais de três minutos, caso contrário pode haver ressecamento e traumatismos na região vaginal. Em alguns momentos, como no período menstrual, depois de exercícios físicos e no pós-parto, o asseio deve ser feito com mais frequência , já que a região fica mais úmida, mas sempre com cautela, pois trata-se de uma região muito sensível.

INFECÇÕES CONSEQUENTES
As três infecções genitais mais comuns decorrentes de falta de higiene são a tricomoníase, causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis, a garnderella, consequência da superpopulação de bactérias do tipo Gardnerella vaginalis, e, a mais conhecida, a candidíase, originada pelo fungo Candida albicans.
Geralmente, causam corrimento intenso, de cor amarelada ou esverdeada, odor desagradável, prurido, coceira e, muitas vezes, sujeiras e manchas brancas, semelhantes à nata de leite, nas paredes da vulva.

Referências utilizadas: 


Sexo oral, HPV e câncer

A recente declaração do ator norte-americano Michael Douglas de que o seu câncer de garganta foi provocado pelo vírus HPV, adquirido pela prática do sexo oral, assustou muita gente, mas é preciso evitar terrorismo com o assunto.

Sim, é verdade que está clara a associação entre o HPV e o câncer de boca e orofaringe (região atrás da língua, o palato e as amígdalas). Nos EUA, 50% desses tumores já são causados por HPV.
No Brasil, não há estatísticas, mas os hospitais oncológicos dizem que na última década os casos dispararam por aqui também.No Hospital A.C. Camargo, em São Paulo, 80% dos tumores de orofaringe têm associação com o papilomavírus. Há dez anos, essa associação existia em 25% dos casos. No Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo Octavio Frias de Oliveira), 60% dos casos de câncer de orofaringe atendidos em 2010 tinham relação com o HPV.Mas ainda há dúvida se houve um aumento real de casos ou simplesmente uma mudança no perfil da doença. Antes, os cânceres de boca e da orofaringe afetavam homens mais velhos, tabagistas/e ou alcoólatras (exatamente o perfil de Michael Douglas). Hoje atingem os mais jovens (entre 35 e 45 anos), que não fumam e nem bebem em excesso, mas praticam sexo oral desprotegido.


Outra hipótese é que a incidência esteja aumentando porque a tecnologia que permite o diagnóstico melhorou com o desenvolvimento de mais exames de biologia molecular capazes de detectar o HPV, o que antes não acontecia.O que é preciso deixar claro é que o HPV é um vírus muito presente na pele ou em mucosas e afeta homens e mulheres. Cerca de 80% da população já se infectaram, mas não tiveram verrugas nem câncer.Há mais de cem subtipos de HPV, entre 30 e 40 deles podem causar doenças, como verrugas genitais e tumores no pênis, ânus, vulva, orofaringe e, o mais comum, no colo do útero.A boa notícia (se é que ela existe numa situação dessas) é que os tumores de orofaringe relacionados ao HPV têm um melhor prognóstico em relação àqueles provocados pelo fumo. Eles respondem melhor à quimioterapia e à radioterapia e, muitas vezes, não há necessidade de cirurgia. 

   

 Disponivel em: <http://www.unasus.gov.br/noticia/sexo-oral-hpv-e-cancer>. Acesso em 22 out, 2016.
 


Cientistas desenvolvem preservativo que aumenta o prazer

A nova camisinha, financiada pela Fundação Bill e Melinda Gates, também será eficaz para proteger contra o HIV

 https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/05/camisinhas-coloridas-carnaval-20120217-original.jpeg 

nova camisinha é composta por hidrogel envolto em uma rede de antioxidantes que em caso de rompimento atacam o vírus HIV, impedindo uma possível infecção. Além disso, estes antioxidantes também estimulam as terminações nervosas e geram maior prazer sexual.


Cientistas americanos e indianos criaram um preservativo que aumenta o prazer sexual e evita o contágio pelo HIV. Desenvolvida por uma equipe de pesquisadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, e financiada pela Fundação Bill e Melinda Gates, a camisinha é composta por hidrogel (um gel composto principalmente por água) envolto em uma rede de antioxidantes que, em caso de rompimento, atacam o vírus HIV, impedindo uma possível infecção. De acordo com os pesquisadores, estes antioxidantes possuem propriedades estimulantes que atuam nas terminações nervosas e geram maior prazer sexual ao casal.Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), apesar dos avanços nas duas últimas décadas, milhões de pessoas no mundo ainda não têm acesso ou não utilizam a camisinha devido a barreiras psicológicas e tabus sociais. A expectativa dos pesquisadores é de que o novo preservativo incentive as pessoas a usarem proteção durante a relação sexual. Por não ser feita de látex, matéria prima da maioria dos preservativos disponíveis atualmente, a nova camisinha pode ser utilizada por pessoas alérgicas ao material ou que não se sentem confortáveis com ele.
Metade dos brasileiros não usa camisinha no sexo casual
Além disso, como a maioria das pessoas afirma abrir mão da camisinha por achar que ela reduz o prazer, os antioxidantes estimulantes resolveriam este problema. “Isto faria com que as pessoas comprassem um produto que as protege e torna a relação sexual mais satisfatória”, disse Mahua Choudhury, pesquisadora da Universidade do Texas, à rede britânica BBC.De acordo com os cientistas, o preservativo ainda é um protótipo, mas como a matéria prima (hidrogel e antioxidantes) está pronta, já existe muito interesse no mercado. Eles acreditam que em até um ano o produto deverá estar à venda. Como será fabricado em larga escala, estima-se que o custo não deverá passar de centavos de dólares.A invenção é resultado de uma iniciativa da fundação de Gates para criar uma geração de camisinhas mais finas e eficazes.



 Disponivel em : <http://veja.abril.com.br/saude/cientistas-desenvolvem-preservativo-que-aumenta-o-prazer/>. Acesso em 21 out, 2016.

DST no Homem? É comum??

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são bastante comuns entre os homens, muito mais do que todos imaginam. Infelizmente, a maioria das pessoas não dá importância à “arma” mais simples para combatê-las: a prevenção.

Mas como prevenir as DST?
Através da informação, que é o objetivo do conteúdo deste blog. Explore bastante nossas postagens! E também o uso da camisinha!
O que são DST?
São doenças adquiridas por contato sexual (vaginal e oral ou anal).
Quais são os tipos mais comuns de DST?
Podem ser alguns tipos de corrimentos uretrais (do canal da urina), algumas lesões genitais (feridas e verrugas) e a AIDS.
Como saber se você ou sua parceira sexual têm uma DST?
O primeiro passo é fazer acompanhamento regular com seu médico mesmo na ausência de sinais ou sintomas. Caso apareça alguma suspeita, antecipe sua consulta.
Quais são os sintomas ou sinais mais comuns da DST no homem?
Os sintomas mais comuns são: secreções uretrais (do canal da urina), lesões genitais (verrugas ou úlceras) e eventualmente dor abdominal.
Por que prevenir as DST:
  • ·       Porque atuam como o principal fator de transmissão sexual do HIV (vírus da AIDS);
  •      Algumas DST podem, durante a gestação, ser transmitidas ao feto, causando lesões graves ou mesmo provocando a interrupção espontânea da gravidez;
  • ·    Certas DST, quando não diagnosticadas e tratadas em tempo hábil, podem evoluir de forma grave, deixar sequelas e até causar a morte.

Como prevenir as DST no homem?
  • Adotando medidas como:
  • Redução do número de parceiras sexuais; 
  • Prevenção da ocorrência de novos episódios de DST com a adesão correta ao tratamento, se necessário, tanto do homem quanto de sua parceira sexual; 
  • Ausência de automedicação, o que diminui os sintomas da doença, mas nem sempre a cura; 
  • Uso de preservativos (masculinos e/ou femininos) durante o ato sexual (vaginal e oral ou anal).

Em pleno século XXI, o número de pessoas que contraem infecção pelo HIV (vírus da AIDS) continua a se elevar de forma assustadora, principalmente entre as mulheres. Sabe-se que as doenças relacionadas à atividade sexual são fatores que facilitam a transmissão do HIV (inclusive a candidíase, pois o processo inflamatório local facilita a penetração de outros germes). Assim, se o preservativo oferece dupla proteção – contraceptiva (evita a gravidez) e preventiva (evita as DST) –, por que não utilizá-lo?
Quer dizer que todo “corrimento” pode ser uma DST?

Não! Mas é um bom motivo para que você consulte seu médico regularmente e seja tratado caso haja necessidade.

Mitos Sexuais Masculinos, saiba mais sobre a sexualidade do homem

São poucas as informações que achamos por aí a respeito da sexualidade masculina, então, vamos falar um pouco mais sobre isso!
As informações que vamos conversar aqui foram obtidas com o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr.

A maioria dos homens, independentemente de qualquer coisa, tem seu comportamento sexual afetado negativamente por mitos ou falsas ideias sobre sexo. Por causa disso muita infelicidade sexual cai sobre estes homens, como problemas, inadequações e disfunções sexuais.
É quase impossível para um homem crescer em nossa sociedade sem assimilar um grande número de idéias que dirigem e dirigirão sua vida pelos anos afora. Muitas dessas idéias são até ridículas ou são falsas concepções sobre o sexo e a vida sexual. De qualquer forma, muitas destas idéias ou conceitos são assimilados conjuntamente ao sentir-se homem. Desta forma anexado à identidade masculina, as expressões sexuais parecem ser parte inerente do ser homem e trazem muita dificuldade em serem discutidas racionalmente, visto que foram assimiladas e aprendidas quando não existia pensamento crítico na criança.
O primeiro mito sobre o sexo do homem é o de que homem não tem nenhum defeito na área sexual. Em outros campos do comportamento humano, afirmações assim podem até ser encaradas como loucura! Na realidade, a maioria dos homens, se pudessem ser honestos consigo mesmos, admitiriam que sentem alguma inadequação sexual. Estas inadequações acontecem devido à comparação entre o que o homem realmente é e o que ele sente que deveria ser ou desejaria ser.
O condicionamento dos homens se dá desde a mais tenra infância, quando ele é ensinado e aprende (também por imitação) como um “verdadeiro macho” deve ser. E sexualmente o homem aprende que deverá ser um super-homem sexual, um maravilhoso atleta que saciará sempre e de todas as formas toda e qualquer mulher durante toda a sua vida!
E como são os mitos sexuais mais comuns ao homem?                                                   
A seguir vamos desdobrar os mitos que tanto fazem sofrer homens, às vezes calados, às vezes conseguindo vencer preconceitos.
Mitos sobre o pênis: O pênis por ser um órgão de prazer para o homem, e ter sido conhecido desde sua infância como a parte mais importante de seu corpo, é a que mais traz mitos sexuais.
Mito 1 – Quanto maior, melhor…

A maioria dos homens, até finalmente crescerem ou desistirem deste pensamento, é insatisfeita com o tamanho do próprio pênis. A dura realidade é‚ que o que interessa mesmo é como o homem usa este pênis e quanto prazer este realmente dá a este homem. Na verdade, o tamanho do pênis não é tão importante para o prazer, melhor dizendo, ele não é, em nada responsável pelo prazer do homem ou da mulher. Claro que existem exceções para o tamanho. Um pênis não pode ser muito grande (por exemplo acima de 20 cm, ou como aquele famoso negro americano com seus 45 cm de falo sem rigidez), mas também não pode ser muito pequeno (menor do que os 5 cm em ereção). O importante quanto ao tamanho é poder penetrar a parceria sexual (se este é o interesse da pessoa ou casal). No geral as mulheres não prestam muita atenção para o tamanho do pênis. O que conta para a mulher é o como o homem sabe fazer amor, os aspectos emocionais, aquilo que para elas é literalmente fazer amor! O carinho que acompanha o sexo, o antes e o depois com atenção e compreensão. Claro que também deve importar o prazer do orgasmo, mas os homens não são os reais responsáveis pelo prazer orgásmico da mulher, apenas ajudam…
Se o homem preocupa-se com o tamanho do pênis, isto interferirá com a satisfação sexual, e o pior, com seu desempenho sexual, com sua ereção ou capacidade de segurar a ejaculação. Poderá chegar ao pior: a impotência ou o gozo rápido sem controle.
A preocupação com o tamanho do pênis é uma forma neurótica de não prestar atenção no que interessa do sexo: o relacionamento gostoso com quem se deseja!
Embora cada homem que tenha estas preocupações tenha medo de admitir, este é um distúrbio neurótico. Neurótico porque impede o objetivo final e mais importante que é o relacionamento sexual a dois e a obtenção de prazer.
A fantasia de ter um pênis maior só leva à angústia e sofrimento que impede o homem de ser feliz e procurar um relacionamento humano e satisfatório.
Há muito pouco a fazer com o pênis e seu tamanho. O melhor é aprender a como alcançar de dar prazer com o que temo. Isto é real, o resto é fantasia!
Mito 2 – Um homem faz sexo a qualquer momento que queira.

Há partes do corpo que fazem o que mandamos, mas existem partes do corpo que não fazem do jeito que ordenamos. Quando queremos levantar o braço, é só levantar. O pênis não obedece como o braço, pois é diferente. Assim como o funcionamento dos pulmões e fígado ou rins, o pênis não é comandado pela mente de forma direta.
Um homem não pode ter uma ereção a qualquer momento. A maioria dos homens não terá ereções em situações que serão constrangedoras, por exemplo, estar exposto numa vitrine de uma loja de departamentos, nu, esperando ter uma ereção, pois, a maioria dos homens já não conseguiria…
O que é difícil de acreditar é que nosso corpo não é dirigido nesta ora. A ereção pode ser facilitada, mas não controlada totalmente pelo pensamento. Mas o pensamento pode atrapalhar a ereção!
O pênis não entrará em ereção se não acontecerem coisas que facilitem esta ereção. Da mesma forma que um carro precisa de uma bateria para o motor pegar, o pênis precisa de alguma coisa dentro (e fora) da pessoa que permita que ele entre em ereção.
O que será preciso para acontecer a ereção dependerá de cada homem e mudará bastante com a idade. Sempre tem-se que aprender as possibilidades.
Mito 3 – Sem ereção não há sexo.

Quando temos este pensamento na cabeça, não haverá nem ereção, e é isto o que acontece com muitos homens impotentes.
Claro que o sexo pode existir sem a ereção. O sexo sempre irá acontecer entre um casal onde há o amor. Com quem amamos o sexo tem várias formas, e um casal precisa destas várias formas de expressão do sexo. Sem estas outras formas de expressão sexual, um casal provavelmente deixará de existir e o homem nunca saberá o que aconteceu. Mas isto é quase impossível para alguns homens, e a insistência com a ereção poderá acabar com tudo, pois sem a ereção este homem, tão preocupado, não dará atenção às necessidades e desejos de carinhos de sua amada.
A única utilidade da ereção é a penetração. O homem não precisa nem da ereção para ter seu prazer. A ejaculação pode acontecer sem ereção!
Também a mulher não precisa necessariamente da ereção do pênis para ter seu orgasmo.
Os mitos machistas
Mito 1- O “verdadeiro homem” não pode mostrar seus sentimentos.

Quando mostra o que sente muitos homens acreditam que ficarão sentimentais, fracos, femininos, ou muito pior, pois acreditam que o “verdadeiro homem” deve controlar suas emoções. Controlar as emoções é anormal, é doentio e provoca doenças no homem (por exemplo, facilita os ataques do coração). Este mito causa, provavelmente, mais infelicidade ao homem, do que qualquer outra falsa concepção, e certamente é causa de muitos casamentos fracassarem ou não permitirem felicidade.
Até mesmo os animais são sensíveis o bastante para expressarem e demonstrarem seus sentimentos. O homem que sempre se sentiu mais evoluído, deixou de sentir e expressar? Claro que não pode ser assim, claro que expressar o que sentimos é uma das qualidades humanas pois podemos expressar os sentimentos de muitas mais formas além das que os animais utilizam.
Mito 2- O “verdadeiro homem” está sempre com desejo e pronto para o sexo.

Ao vermos assim escrito, parece tão ridículo, pois nunca poderíamos defender esta ideia em sã consciência, é insensato. Infelizmente, muitos homens acreditam nisto e agem segundo esta ideia. Muitos homens esperam estar constantemente aptos para procurar situações sexuais, não importando se estão muito ocupados ou se estão extremamente cansados. Infelizmente, desprezando suas capacidades físicas, muitos homens tentarão ir além de seus físicos, achando que sexualmente poderão ser adequados, pois acreditam que será assim! Acreditam que poderão ter um bom desempenho sexual e se satisfazer, e esperam que possam satisfazer a outra pessoa!
Os homens, mesmo que esteja muito bem de saúde, com muito tempo livre, e com muito desejo de sexo, ainda assim destinará apenas uma pequena parte de seu cotidiano para o sexo. Mesmo pensando muito em sexo, haverá pouco tempo destinado a fazer coisas sexuais se compararmos com o trabalho, por exemplo! E mesmo estando com desejo sexual íntegro e adequado, ainda deverá falhar sexualmente se as condições em que fizer sexo forem desfavoráveis.
Mitos sobre a idade
A idade do homem provoca dois mitos sexuais opostos, e que estão arraigados na maioria das pessoas.
Mito 1- Ao envelhecer, não há qualquer mudança no interesse sexual do homem, nem na resposta ou desempenho sexuais.

Embora poucos homens concordassem com isso quando falamos desta forma, muitos agem como se acreditassem que sempre se manterão jovens.
Os homens preocupam-se quando, a partir dos 45 anos a ereção peniana demora mais para acontecer, não conseguem ereção totalmente rígida se não se estimularem diretamente no pênis, e perderem a ereção rapidamente se a parceira parar de brincar com o pênis. Os homens não sabem que estas mudanças são normais, inevitáveis, e que não devem se preocupar com isso. Em verdade, o homem deveria estar desenvolvendo outras formas para o relacionamento sexual para superar estas “dificuldades”.
Mito 2- Envelhecendo você perde o interesse no sexo e não conseguirá mais fazer sexo.
Quantos e quantos homens inteligentes que continuam acreditando nisso… E o pior é que se um homem acredita nisso como uma verdade, verdade será mais tarde em sua vida. Assim se mostra o poder de nossas crenças, realizam-se, mesmo não sendo verdadeiras.
Com o envelhecer o homem precisar aprender a adequar-se e integrar-se às modificações que o corpo vive. Com certeza não seremos com 60 anos de idade o que formos fisicamente com 20… mas muito pode ser feito. Primeiramente aprendermos a lidar com este envelhecimento. Depois precisamos desenvolver comportamentos sexuais que talvez não existissem antes e que permitirão continuar tirando prazer deste esquema.
Um homem que se acha feliz com 70 ou 80 anos de idade é o que continua a fazer sexo e fez modificações de seu comportamento e adaptou-se às novas necessidades e diferenças!!!
Mitos sobre fazer amor
Os seguintes mitos sobre o fazer o amor representa apenas uma pequena parte de um número muito grande de crenças irracionais e mitos.
Mito 1- A habilidade em se fazer amor é inata e a desenvolvemos naturalmente.
Parece que o homem acredita nisto por ser o sexo uma função normal do corpo físico. As coisas não são bem assim. Um homem sábio, disse um dia, que o fazer amor é igual a tocar violino com toda a técnica necessária, e que é preciso tanto ensino quanto prática para funcionar bem. Sexo é assim. Nosso corpo permite fazer sexo, mas é preciso aprendermos como e treinarmos para que o sexo seja bem feito. Não adianta ficar à espera de que o corpo funcione.
É muito difícil a muitos homens acreditarem que precisam aprender a serem sensuais e eróticos. Dói muito aos homens reconhecerem que não são tão sexualmente bons e que seus desempenhos sexuais não tão inatos como gostariam que fossem. Dói aos homens assumirem a responsabilidade sobre seus comportamentos sexuais… mas é a saída para muitos problemas!
Mito 2- Sexo deve ser espontâneo.
Se alguém acreditar nisso não há lugar para qualquer atividade sexual premeditada. Um homem nunca poderia procurar uma prostituta (seria premeditado…). Um casal não poderia por as crianças para dormir, ou mandá-las para a casa dos avós com a intenção de virem a fazer sexo… Ninguém poderia se arrumar, vestir-se bem e perfumar-se para sair sábado à noite… Não há nada de errado com o sexo espontâneo, com o sexo impulsivo. Agora, é importante não se fechar as portas para as formas prazerosas de se fazer sexo planejado ou preparado! As mulheres também se preocupam muito com estas idéias e às vezes perdem grandes oportunidades pois as consideram não naturais. Oras o natural do ser humano é o humanamente construído, feito com o propósito desejado, e não por acaso!
Mito 3- O mais importante o desempenho perfeito na hora do sexo.

Muitos homens passaram por uma lavagem cerebral para poderem acreditar que suas qualidades masculinas estão relacionadas com sua capacidade no desempenho do sexo. Esta atitude sobre o desempenho atinge o sexo de forma terrível, pois o homem passará a se preocupar com coisas que trarão problemas:
·         quanto tempo tem que durar o coito;
·         quantas vezes o homem tem que conseguir fazer sexo na mesma noite;
·         quantas posições temos que executar;
·         temos que ter técnicas sexuais complexas e até difíceis de executar;
·         O homem espera ser “bom” o bastante para levar sua parceira ao orgasmo antes que ele ejacule…
Enquanto o homem está ocupado com tudo isso, ele não estará ligado com suas emoções e sensações e na própria parceira. Se este homem não puder dar atenção a suas sensações físicas de prazer e suas emoções, não poderá aproveitar verdadeiramente o momento sexual. Estará pensando mais do que sentindo.
Além do mais, se o homem achar que seu desempenho não atinge suas expectativas, ele sentirá raiva, ansiedade e ficará muito chateado consigo mesmo! Estes sentimentos estragarão o prazer e farão o desempenho pior. Assim se criará um ciclo vicioso sem controle e com muitos outros problemas na esfera da sexualidade e dos relacionamentos amorosos.
A verdade é que o que realmente conta é dividir o momento de intimidade, único, físico e emocional com alguém a quem se ame, ou no mínimo confie e goste.
Mito 4- Durante o sexo o macho é responsável pela excitação e pelo orgasmo da parceira.
Homem e mulher são iguais e tem direitos e responsabilidades iguais no sexo. Oras é claro que existem diferenças, e “Viva a diferença!”. Mas quanto a responsabilidades, estas devem ser repartidas por várias razões.
Não há qualquer razão que nos leve a pensar no homem como o responsável por tudo o que acontece durante ato sexual. São duas pessoas fazendo sexo, cada uma tem seu papel e, mais do que isso, cada uma sabe lá dentro o que necessita e deve fazer para obter prazer. Cada uma fará sexo da forma que sente que pode fazer sexo. As pessoas fazem sexo da mesma forma como fazem outras coisas.
Cada um, homem e mulher saberá como o sexo que precisa.
Mito 5- Sexo deve levar ao orgasmo.
Mito 6- Uma vez começado o sexo, ele deve continuar até ambos terem orgasmos.
Mito 7- Um homem e sua parceira devem alcançar o orgasmo ao mesmo tempo.
O orgasmo é uma preocupação para homens e mulheres na atualidade.
É impossível a muitos homens pensar que uma pessoa possa começar a fazer sexo e parar sem que tenha tido orgasmo. Mas o sexo não deixa de ser bom, mesmo que aconteça sem que venha a ter ejaculação e orgasmo.
Estes mitos atingem a maior parte das pessoas, embora mais homens acreditem nele do que as mulheres.
É muito normal uma pessoa querer ter o contato sexual e não necessariamente ter orgasmos. O prazer obtido com a intimidade pode ser o que se deseja. Se assim for o orgasmo não será buscado. O importante ‚ que a pessoa saiba, de verdade, se deseja orgasmo ou apenas intimidade.
Envelhecendo, os homens precisam menos do orgasmo para se sentirem recompensados sexualmente. Muitos idosos dizem que se sentem, e por isso desejam o coito, mas não estão interessados em orgasmos. Não há nada de errado nisso. Se os parceiros sexuais sentem que devem ter orgasmos sempre que fizerem sexo, estarão se forçando, e isto causará problemas, mais cedo ou mais tarde. Muitos homens acreditam, erroneamente, que uma vez que estimulação sexual comece, deve continuar sem interrupção até o orgasmo.
A ideia de que durante o sexo, um ou ambos parceiros gostariam de descansar um pouco, ou ouvir alguma música, ou mesmo dormir, antes de continuar o sexo, é incompreensível para algumas pessoas.
O orgasmo simultâneo um mito absurdo e destrutivo e precisa ser desfeito com urgência. Mesmo na atualidade, quando a maioria dos homens cultos e educados reconhecem racionalmente que apenas uma minoria de mulheres consegue obter orgasmo apenas pela estimulação do coito, da penetração.
Na verdade, é muito improvável que um casal consiga chegar ao clímax juntos, e só quando um dos parceiros segura desesperadamente o orgasmo, enquanto o outro freneticamente tenta apressá-lo. Se um ou outro falhar, geralmente desapontam-se e frustram-se, deprimindo-se… Os campeonatos de cama como estes conduzem facilmente é infelicidade.

O triste fato é que, para dividir o orgasmo de sua parceira, o homem precisa observá-la neste momento em que ela experiencia o orgasmo, o que é uma recompensa emocional muito importante, e isto é possível se ambos tiverem o orgasmo ao mesmo tempo!

A DST QUE NINGUÉM CONHECE, MAS MUITA GENTE TEM – E PODE CAUSAR INFERTILIDADE.


ELA AFETA MAIS DE 90% DOS HOMENS E QUASE 60% DAS MULHERES. SAIBA QUAL É!     
              
Ela é a menor bactéria de vida independente conhecida, e pode causar inflamação na uretra do homem e no cérvix da mulher, sangramento depois do sexo, corrimentos e, se não for tratada, pode levar à infertilidade. Mesmo com todos esses possíveis complicações, 94,4% dos homens e 56,2% das mulheres infectadas não sabe que porta a doença. Pelo menos é isso que concluiu um estudo da Universidade de Washington.

Mycoplasma genitalium é conhecida desde os anos 80, mas os cientistas ainda não têm 100% de certeza de que ela é sexualmente transmissível – apesar de essa ser a maior possibilidade. O estudo recente fornece ainda mais evidências para que a hipótese se confirme: a doença prevaleceu em quem tinha vários parceiros ou praticava sexo sem camisinha. Nenhuma infecção foi encontrada em quem nunca teve relações sexuais. No total, 4507 pessoas fizeram parte do estudo. Dessas, 2,5% carregavam a bactéria, mas poucos já tinham experimentado algum sintoma além de sangramento depois do sexo. A doença é tratável com facilidade, através de antibióticos. Mas o fato de poucas pessoas saberem da sua existência dificulta a melhora do paciente. Segundo Pam Sonnenberg, líder do projeto, “A nova informação, juntamente com as informações sobre padrões de resistência para guiar a escolha de antibióticos, vai gerar recomendações sobre como testar e lidar com a Mycoplasma genitalium“.


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