Conheça um pouco mais sobre o DIU!




Desde sua descoberta, os métodos para evitar gravidez, causaram impacto não só na contracepção, mas também no comportamento sexual da sociedade.  A partir desse momento a mulher deteve as rédeas sobre seu corpo, podendo engravidar quando quisesse, tornando-a mais livre e facilitando o ingresso no mercado de trabalho. Porém a tão conhecida pílula não é o único método anticoncepcional a disposição.
Existem diversos métodos, alguns muito úteis e seguros, e o casal deve escolher o melhor para si.  Como por exemplo, camisinha masculina e feminina que impedem a gravidez, além de ser a única arma segura contra as DSTs e AIDS. Além disso, tem os métodos de barreira como o DIU e diafragma, que quando usados de forma correta impedem a fecundação do óvulo pelo espermatozoide. 
Nesse post vamos saber um pouco mais sobre as vantagens e desvantagens de um desses métodos de barreira, o DIU.
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O grande marco da utilização do DIU surgiu na mesma época que a pílula anticoncepcional. No início esse dispositivo era grande e causava desconforto, cólica e sangramento. Porém foram modificados reduzindo o tamanho e inserindo cobre, que além de afastarem esses inconvenientes, diminuíram taxa de gravidez.  Ele possui formato em “T”, possuindo 380 milímetros quadrados de cobre, e seu índice de falha está entre 0,5 e 0,6 casos por 100 mulheres/ano.
O DIU deve ser inserido de preferencia no período menstrual, por duas razões: a mulher obviamente não está grávida e nessa época por estar sangrando o colo do útero fica mais mole. Geralmente é colocado sem anestesia, porém o procedimento às vezes pode ser um pouco doloroso, e nesse caso é recomendado tomar um anti-inflamatório ou antiespasmódico uma ou duas horas antes.
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A permanência desse dispositivo dentro do corpo da mulher pode ser de até 12 anos. No entanto, ele pode causar alguns inconvenientes como o aumento do sangramento durante a menstruação e do período menstrual em torno de um dia. Esses sintomas são mais comuns nos três primeiros meses. Após esse período, a tendência é a normalização do tempo e da intensidade do sangramento e o desaparecimento da cólica menstrual.
O preço varia em torno de cinquenta reais, mais o preço do profissional da saúde para a sua inserção.




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Além do modelo tradicional ainda há os DIUs que contém hormônios, estes possuem estrogênio e progesterona, que são os principais hormônios femininos. Esse aparelho pode ficar até 5 anos no corpo da mulher e o método de inserção é parecido ao do tradicional. As vantagens desse modelo são a melhora das cólicas menstruais, além de ser indicado para mulheres com grandes sangramentos durante a menstruação, mulheres com endometriose ou miomas. Embora o médico não possa prometer 100% de ausência de menstruação, o DIU com hormônio é indicado para mulheres que não querem mais menstruar.

REFERÊNCIAS


O HPV: a infecção sexualmente transmissível mais frequente nas mulheres!

 Estudos estimam que pelo menos 50% dos indivíduos sexualmente ativos terão contato, em algum momento de suas vidas, com o HPV. A relação do vírus com as mulheres é ainda mais preocupante uma vez que é estimado que cerca de 80% da população feminina terá esse contato até os 50 anos de idade.
No Brasil, o percentual da população feminina que possui o HPV do tipo de alto risco varia de 48 a 53%. Mas é importante lembrar que existem muitos subtipos diferentes do vírus, sendo os subtipos 16 e 18 responsáveis por 50-55% dos casos de lesão de alto grau pré-cancerosas.


A duração da infectividade é um importante fator de disseminação de uma DST em uma população, ou seja, uma infecção de maior duração tem impacto potencialmente maior. A probabilidade da transmissão do HPV por relação sexual varia de 5 a 100%
O HPV, ou Papilomavírus Humano, é um vírus que causa a doença conhecida como Condiloma Acuminado que pode causar verrugas na região genital mas que também pode ser assintomática, ou seja, não causar sintomas.
Quando apresenta sintomas, o HPV pode se manifestar das seguintes maneiras:
·         Verrugas não dolorosas, isoladas ou agrupadas, que aparecem nos órgãos genitais.
·         Irritação ou coceira no local.
·         O risco de transmissão é muito maior quando as verrugas são visíveis.
·         As lesões podem aparecer no pênis, ânus, vagina, vulva (genitália feminina), colo do útero, boca e garganta.
·         O vírus pode ficar latente no corpo: a lesão muitas vezes aparece alguns dias ou anos após o contato.
·         As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e pessoas com imunidade baixa.



Os fatores de risco para a infecção HPV têm sido identifcados em vários estudos de coorte e corte transversal, incluindo o número de parceiros sexuais (durante toda a vida e recentes), idade do início da atividade sexual, tabagismo, anticoncepcional oral, outras DST (principalmente Clamídia e Herpes genital), inflamação crônica, imunossupressão e paridade.

A melhor forma de prevenção contra o câncer que pode ser gerado por este vírus é o exame preventivo (de Papanicolau ou citopatológico) que pode detectar as lesões precursoras. Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível prevenir a doença em 100% dos casos. Por isso, previna-se! Faça o exame anualmente!

Na presença de qualquer sinal ou sintoma da infecção pelo HPV, recomenda-se procurar um profissional de saúde para o diagnóstico correto e indicação do tratamento adequado.
A realização periódica do exame preventivo de câncer de colo uterino é uma importante medida de prevenção!!!
Lembre-se que realizar o exame periodicamente não previne contra o contágio com o HPV e que para prevenir-se é importante usar SEMPRE CAMISINHA durante as relações sexuais!

Fontes:
·         http://www.aids.gov.br/pagina/condiloma-acuminado-hpv
·         Artigo Epidemiology of the genital HPV infection by Edison Natal Fedrizzi
·         http://www2.inca.gov.br 

Camisinha poética: um projeto inspirado na prevenção à Aids

Camisinhas anatômicas, perfumadas e com texturas especiais há muito tempo deixaram de ser novidade no mercado. Tem gente inventando preservativos bem mais peculiares, como as camisinhas fluorescentes, as com sabor de uísque de marca escocesa e as animadas, com formato de dinossauro, galinha, crocodilo e outros bichos, que são negociadas por fornecedores estrangeiros pela internet. O que mais falta inventar? Que tal uma camisinha poética? Mera fantasia romântica? Não! Ela é real e nasceu da inspiração de um poeta maranhense que há trinta anos mora na cidade de Itajaí, em Santa Catarina. Beirando os 60 anos de idade e já com quatro netos, o analista judiciário João da Cruz Ramos Filho (mais
conhecido por J.C. Ramos Filho) é um sujeito inquieto.
Formado em Estudos Sociais e em Direito, seu interesse se volta para as problemáticas socioculturais. Desde 1997 está engajado na luta contra a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST). Membro da Academia Itajaiense de Letras e da Sociedade Escritores de Blumenau, é cônsul em Itajaí da entidade internacional Movimento Poetas del Mundo. J.C. tem dois livros de poesia publicados: “Água de cacimba” (Papa Livro, 2ª ed., 1999) e “Fragmento essencial” (Litteris, 3ª ed., 2008) – este foi o primeiro livro da história da literatura pré-lançado em embalagens de preservativo masculino. A criatividade do poeta deu origem ao projeto
“Camisinha poética: prevenindo com poesia”, que em 2016 completou 19 anos e já distribuiu quase um milhão de camisinhas para pessoas de todas as
idades e classes sociais.
Imprimir pequenos textos poéticos em embalagens de preservativo foi a forma que ele encontrou para colaborar com o movimento de combate à Aids e às DST. É com a ideia de prevenção na cabeça e muita camisinha poética na sacola que o poeta transita por muitos eventos e lugares no Brasil e fora dele.
Ele vai… a pé, de carro, de avião, de barco ou de bicicleta, carregando e socializando sua mensagem. Afinal, J.C. Ramos Filho considera que poeta engajado “tem de ir onde o povo está”. É assim que fragmentos de poesias por ele escritas circulam em seminários nacionais sobre saúde e educação, encontros de jovens, festas tradicionais, folias de carnaval, bienais de livro e de poesia e edições do Fórum Social Mundial.
Em 2014 o poeta lançou a campanha “Poesia e prevenção pegam carona de táxi”, que teve como público-alvo os motoristas e passageiros de táxis. Participam da campanha a Secretaria de Saúde de Itajaí, a agência dos Correios da cidade e o Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (Gapa) de Florianópolis. A iniciativa integra o projeto “Camisinha poética: prevenindo com poesia”. São distribuídos panfletos contendo informações sobre o trabalho e “camisinhas poéticas”, cujas embalagens exibem, além dos textos de J. C. Ramos Filho, desenhos de Jonas Zac. A arte final é assinada por João Alberto Pereira.
Referencias:

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