Candidíase Vaginal


A candidíase é ocasionada principalmente pelo fungo Candida albicans que vive na microbiota normal, ou seja, todos possuem em seu organismo. O sistema imunológico é responsável por manter sob controle o crescimento da Candida albicans, entretanto, se por alguma razão o sistema se tornar deprimido, ou também diante do uso prolongado de antibióticos, pílulas anticoncepcionais, esteroides como a prednisona, o sistema imunológico já não puder controlar o crescimento desse fungo, ele pode causar uma série de problemas como a candidíase vaginal.

Sintomas

Entre os sintomas da candidíase está o corrimento esbranquiçado e espesso, geralmente acompanhado de coceira ou irritação intensa. A candidíase pode ser observada eventualmente no parceiro sexual, o qual manifesta pequenas manchas vermelhas no seu órgão reprodutor. Isso significa que a infecção é sexualmente transmissível. Em geral, os agentes etiológicos das ISTs (infecções sexualmente transmissíveis) têm o trato genital humano como único reservatório e mal sobrevivem fora do corpo humano.
A Candidíase afeta os indivíduos de formas diferentes - uns podem ter distúrbios gastro-intestinais, outros podem ter problemas respiratórios e outros ainda, manifestações dermatológicas.

Diagnóstico   

O diagnóstico é feito através do exame ginecológico, exames laboratoriais, avaliação dos sintomas e identificação do micro-organismo causador.

Colo do útero com a presença de secreção ocasionada pela candidíase 

Tratamento

O tratamento para combater a candidíase é feito à base de antifúngicos, mas deve-se tentar tratar as causas da candidíase evitando assim as recidivas. Fazer uma dieta especial, preparada em conjunto  médico e  nutricionista, ajuda a recuperar a saúde e a reconstruir o sistema imunológico. 
O tratamento é sistêmico e também é feito com cremes locais à base de antifúngicos, em geral de três a sete dias. Em casos mais resistentes, deve-se fazer o tratamento por via oral, bem como na suspeita de que o parceiro também tenha a doença, este deverá ser tratado. 

Prevenção

Para evitar o surgimento da candidíase, é aconselhável o uso de sabonete neutro, em banhos diários, preferencialmente mais de um banho por dia no verão. Usar roupa íntima de algodão, evitando produtos sintéticos, inclusive meia calça, para que a pele possa respirar e a umidade ser diminuída. No contato sexual, usar preservativo. É aconselhável fazer a higiene genital com muito cuidado, evitando o uso de duchas vaginais.

Referências

JUNIOR, A. G; GRIGOLETO, A.R.L; FREGONEZI, P.A.G. Candidíase uma questão de educação em saúde. Brazilian Journal of Health v. 2, n. 2/3, p. 89-96, Maio/Dez 2011.
https://www.tuasaude.com/candidiase-vaginal/

Autoteste para HIV



Autoteste para HIV

A história natural da doença pela infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) apresenta diversas fases, entre elas a infecção aguda e a fase assintomática, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids). Dessa forma, um diagnóstico precoce muitas vezes é dificultado pela presença de sintomas inespecíficos da fase aguda, ou pela própria ausência de sintomas na fase assintomática, fazendo com que muitos portadores não procurem assistência médica.
Porém, com a aprovação de um autoteste para triagem de HIV pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), denominado Action, da empresa Orangelife Comércio e Indústria, uma nova possibilidade de rastreamento estará disponível. O produto será comercializado em drogarias e farmácias, com início de vendas até o final de Junho de 2017.
O autoteste para HIV, em sua essência, apresenta-se como uma alternativa promissora, já que alia uma forma mais privada de rastreamento, com resposta rápida, em torno de 15 a 20 minutos, e com altas taxas de sensibilidade, 99,9% segundo a Anvisa. No entanto, o teste será positivo apenas após 30 dias da exposição com o HIV, já que depende do aparecimento de anticorpos anti-HIV, isto é, soroconversão.
Todavia, um aspecto que pode dificultar a perpetuação desse novo método, é a ausência de um preço fixado, até o momento, para o produto Action, o que pode dificultar o seu acesso pela população chave.





REFERÊNCIAS
http://www.aids.gov.br/pcdt/1
https://oglobo.globo.com/sociedade/saude/autoteste-para-hiv-chega-ate-fim-do-mes-as-farmacias-21438904

Anticoncepcional Masculino


A pílula anticoncepcional surgiu durante os anos 60, e trouxe com ela uma revolução enorme na vida das mulheres. Atualmente novos estudos estão levando a produção de um novo contraceptivo, porém dessa vez direcionado aos homens, e isto pode levar a uma divisão de responsabilidade entre o casal. Além disso, os benefícios que poderiam ser causados com esse novo método são um maior controle por parte dos homens ao irem praticar uma relação sexual, e também aliviar o corpo das mulheres de uma carga exaustiva de hormônios. O novo medicamento chama-se "Vasalgel" e a tendência é que esteja no mercado a partir de 2018. 
fármaco atua como uma vasectomia reversível, e diferentemente da pílula usada pelas mulheres não leva hormônios e não necessita ser administrado todos os dias. O medicamento será usado na forma de uma injeção única que fará efeito por um período prolongado.  
Vasalgel é um gel que será injetado (sob anestesia) no  interior dos vasos deferentes (local por onde são transportados os espermatozoides produzidos nos testículos), nesse local esse gel forma uma barreira semipermeável  que se acomoda nas pequenas dobras da parede do vaso. Com essa barreira o espaço dentro do vaso deferente diminui e os espermatozoides são grandes demais para passar, então eles acabam sendo reabsorvidos pelo organismo. 




















Com isso, o homem vai ejacular, mas sem espermatozoides, impossibilitando a fecundação.
Para reverter o quadro seria possível fazer uma lavagem do canal deferente com bicarbonato de sódio, assim o caminho voltaria a ficar livre, liberando a passagem dos espermatozoides.  Contudo, é muito importante ressaltar que qualquer método contraceptivo não substitui o uso da camisinha, que além de também ter função sobre a contracepção,  é o único método que protege contra as doenças sexualmente transmissíveis.  





REFERÊNCIAS 

5 mitos sobre o sexo oral relacionados com DSTs

É cada vez mais comum acreditar que o sexo oral seja uma prática sexual segura, pelo fato de não existir chances de gravidez, e um suposto menor risco de contrair doenças.
Mas este é um pensamento é errado, alertam profissionais de saúde pública.
Para os profissionais, é visível que sexo oral sem segurança acarreta consequências à saúde da população: sendo possível contrair doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
A BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, conversou com dois especialistas em saúde sexual para discutir e relatar cinco mitos populares sobre a prática do sexo oral relacionado a DSTs.
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1. A boca não é meio de contrair doenças de transmissão sexual

Trata-se de um dos mitos mais relatados sobre o sexo oral.
"A afirmação é falsa, já que se pode contrair DSTs via sexo oral", afirmou Mariano Roselló Gayá, médico do Instituto de Medicina Sexual de Madri.
Gayá cita como exemplos o vírus do papiloma humano (HPV), herpes genital e gonorreia.
"É preciso educar principalmente a população jovem sobre esse aspecto", afirma. "A prevenção em forma de educação sexual deve prevalecer."

2. É melhor não escovar os dentes antes do sexo oral

Muitos dizem que é recomendável não escovar os dentes antes do sexo oral, para que  não se produzam feridas na boca, reduzindo assim o risco de contágio de DSTs.
Mas é esta afirmação é sem fundamento.
"É importante manter uma boa saúde bucal, tanto visando o sexo oral como para a saúde em geral", afirmou Gayá.
O que é, sim, recomendável é evitar sexo oral quando existe qualquer tipo de sangramento ou queimadura na cavidade oral, pois estes facilitam um eventual contágio.

3. Não é necessário usar proteção no sexo oral

Considerado outro mito.
"Se os parceiros não tiverem se submetido a um exame completo para descartar a presença de DSTs, sempre se deve tomar precauções de método de barreira (não apenas anticoncepcional)", afirmou o especialista do Instituto de Medicina Sexual de Madri.
É aconselhável que, ao receber sexo oral, tanto o homem quanto a mulher utilizem camisinha, já que as mucosas são porta de entrada para infecções.

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4. Se o pênis é retirado antes da ejaculação não há risco de contágio

Isto não é verdade, diz Gayá.
Ainda que seja pouco, há risco, pois o líquido pré-ejaculatório, que lubrifica o canal da urina para passagem do esperma, tem potencial de contágio.
"A prevenção contra DSTs deve ser através de métodos de barreira (camisinha desde o início do contato, ou protetores de látex) e da realização de exames médicos para descartar eventual presença de DSTs que não tenham se manifestado", afirma o médico.

5. O único perigo do sexo oral são as DSTs

A afirmação não está totalmente certa, segundo Francisca Molero Rodríguez, codiretora do Instituto de Sexologia de Barcelona e presidente da Federação Espanhola de Sociedades de Sexologia.
Apesar de que uma das causas mais frequentes de câncer bucal seja o tabagismo, alguns tumores estão associados à infecção por HPV, que é o mesmo responsável pela aparição de determinados tipos de verrugas genitais.
Roselló Gayá confirmou que esse vírus podem ser transmitido pelo sexo oral e, portanto, provocar câncer bucal.
Os riscos, entretanto, não devem impedir essa prática sexual.
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"O sexo oral é uma prática cada vez mais generalizada e que pode ser muito gratificante", afirma Rodriguez. "Embora o risco (de contrair doenças) seja menor do que no sexo anal ou vaginal, sempre é recomendável usar proteção", acrescenta.
"Preservativos e lubrificantes com sabores podem favorecer esse tipo de prática. Há muitas variações no sexo oral: cada pessoa deve decidir a forma ou as formas que mais aprecia. Homens e mulheres gostam quando o sexo oral é feito com habilidade e erotismo", afrimou.


Referências:
http://www.bbc.com/portuguese/geral-39549220

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