Ação de prevenção na Câmara dos Deputados disponibiliza 750 testes de hepatite C e 420 vacinas contra hepatite B



Setecentos e cinquenta testes rápidos de hepatite C e 420 vacinas de hepatite B no Dia de Luta contra a Hepatite C, em uma ação realizada na terça-feira (4), no Espaço Mário Covas, na Câmara dos Deputados, em Brasília. Os números são da Frente Parlamentar Mista de Combate às Hepatites Virais, responsável pela iniciativa, e que teve apoio do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde (DIAHV). Também foram distribuídos preservativos masculinos e femininos e informativos com orientações sobre as hepatites B, C e D.
Durante o expediente na Câmara, funcionários e visitantes tiveram à disposição os testes e as vacinas. Foi o caso do servidor público Bernardo Freitas dos Santos, que pela segunda vez se submeteu ao teste. A primeira, segundo ele, também aconteceu em outra ação realizada na Câmara. “Não tenho tempo durante a semana para ir a um serviço de saúde, por causa do horário de trabalho. Aproveito, então, quando ocorre um evento como este”, disse, enquanto esperava na fila para ser vacinado. “Já tomei outras duas doses da vacina contra hepatite B”, afirmou. “Já tive hepatite A. Eu era doador de sangue e deixei de colaborar por causa disso”.
Quem também já se vacinou duas vezes contra a hepatite B foi o documentador Aluizio Gomes Moreira, que afirma não ter quadro anterior de hepatite. “Já fiz o teste uma vez, em outra ação aqui na Câmara. Quanto mais rápido forem realizados o teste e a vacina, é melhor, para não ter que se lamentar mais tarde. E eu garanto que não dói nada e nem toma o tempo de ninguém”, disse.
“É fundamental que a população seja orientada no sentido de procurar serviços de saúde do Ministério da Saúde, porque a detecção precoce salva vidas e evita gastos e dores”, comentou o deputado federal Marcos Reátegui (PSD-AP), que preside a Frente Parlamentar Mista de Combate às Hepatites Virais. “A hepatite B pode ser eliminada com a ampliação de intensas campanhas de esclarecimento à população, que estimulem a vacinação em todas as faixas etárias. E vale reforçar que tanto a testagem quanto as vacinas são oferecidas em toda a rede pública”, disse Elisa Cattapan, especialista da área de hepatites virais do DIAHV.
NÚMEROS - No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Só para a hepatite C, a estimativa é que de 1,4 milhão a 1,7 milhão de pessoas sejam portadoras da doença, que é uma importante causa de cirrose e câncer de fígado. As hepatites B e C têm tratamento gratuito pelo SUS, sendo que o diagnóstico precoce da hepatite amplia a eficácia do tratamento, com grandes chances de cura no caso da hepatite C.


Disponivel em: <http://www.aids.gov.br/noticia/2017/testagem-abre-mes-de-conscientizacao-sobre-hepatites-virais-na-camara-dos-deputados>

Gonorreia está cada vez mais resistente aos antibióticos, alerta OMS

A gonorreia está se tornando cada vez mais difícil de tratar, por sua crescente resistência aos antibióticos – advertiu a Organização Mundial de Saúde (OMS) nesta sexta-feira (7).

De acordo com a OMS, 78 milhões de pessoas contraem a doença a cada ano.

“A bactéria responsável pela gonorreia é especialmente inteligente. Cada vez que usamos um novo tipo de antibiótico para tratar da infecção, a bactéria evolui para resistir a eles”, explica a doutora Teodora Wi, em um comunicado da OMS, destacando a necessidade de desenvolver “novos medicamentos”.

Baseando-se em dados de 77 países, a OMS adverte contra uma “resistência ampliada aos antibióticos mais antigos, que também são os mais baratos”.

“Em alguns países, em particular os de renda elevada, onde a vigilância é mais eficaz, detectam-se casos de infecção impossíveis de tratar”, completa a nota da OMS.

Do total de pessoas afetadas todos os anos, cerca de 35,2 milhões vivem na região Pacífico Ocidental da divisão estabelecida pela OMS (Austrália, ilhas do Pacífico, China, Japão, etc.); 11,4, na região do sudeste da Ásia; 11,4, na África; 11, nas Américas; 4,7, na Europa; e 4,5, no Mediterrâneo Oriental.

Segundo a OMS, “o menor uso dos preservativos, o maior número de viagens, as baixas taxas de detecção da infecção, assim como um tratamento inadaptado” contribuem para o aumento dos casos.

A gonorreia é uma infecção que pode afetar os órgãos genitais, o reto e a garganta. É transmitida durante a relação sexual sem proteção por via oral, anal e vaginal.

“As complicações afetam muito mais as mulheres, que se expõem, em particular, a um risco de doença inflamatória pélvica, a uma gravidez extrauterina, à esterilidade, assim como a um risco aumentado de infecção do vírus HIV”, destacou a OMS.

Apenas três novos medicamentos se encontram em estudo atualmente.

“Buscar novos antibióticos não é muito atrativo para os laboratórios farmacêuticos”, aponta a OMS.

A razão principal – denuncia a organização – é que “esses tratamentos são ministrados unicamente durante períodos curtos”.

A OMS se associou à entidade independente Iniciativa Medicamentos contra as Doenças Esquecidas para tentar desenvolver novos antibióticos.

“No mais longo prazo, será necessária uma vacina para prevenir a gonorreia”, alerta o diretor do Departamento de Resistência aos Antimicrobianos da OMS, doutor Marc Sprenger.

A organização insiste na importância da prevenção, com “comportamentos sexuais mais seguros, em particular, o uso correto e regular do preservativo”.






Disponivel em : <http://istoe.com.br/gonorreia-esta-cada-vez-mais-resistente-aos-antibioticos-alerta-oms/>

Julho Amarelo – Prevenção e controle das hepatites virais



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Julho foi adotado pelo Ministério da Saúde e pelo Comitê Estadual de Hepatites Virais como o mês de luta e prevenção das Hepatites Virais, o dia mundial dessa luta é comemorado dia 28 desse mês.

 Mas isso não significa que a prevenção à doença deva ser menor nos demais meses do ano, muito pelo contrário, a Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH) alerta para a importância de exames que identifiquem a doença de maneira precoce. De acordo com o ex-presidente da SBH e atual conselheiro da entidade Raymundo Paraná, as hepatites são situações em que o fígado se encontra inflamado. Se elas forem crônicas, podem levar o fígado a sofrimento e a resposta a esse sofrimento é a produção de tecido cicatricial dentro do fígado, chamado fibrose. E fibrose pode evoluir para uma cirrose hepática, no futuro, com a continuada agressão ao órgão.

De acordo com o Ministério da Saúde, três milhões de brasileiros estão infectados pela hepatite C, mas não sabem que têm o vírus. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que cerca de 3% da população mundial, seja portadora de hepatite C crônica.

A falta de conhecimento sobre a doença e a sua existência é um grande desafio, por isso a importância dessa campanha, portanto a recomendação é que todas as pessoas com mais de 45 anos de idade e gestantes façam o teste e se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido, entrou em contanto com outros fluidos corporais ou compartilhou seringas, faça o exame gratuitamente, sendo ofertado pelo SUS e, no caso positivo, façam o tratamento que está disponível na rede pública de saúde.


Existem seis tipos de hepatites virais (A, B, C, D, E e G). No Brasil as hepatites mais comuns são A, B e C. E no caso da hepatite B, já há vacina disponível nos postos de saúde.

– Hepatite A, que tem o maior número de casos, está diretamente relacionada às condições de saneamento básico e de higiene. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina.

– Hepatite B, o segundo tipo com maior incidência, atinge maior proporção de transmissão por via sexual e contato sanguíneo. A melhor forma de prevenção para a hepatite B é a vacina, associada ao uso do preservativo.

– Hepatite C, tem como principal forma de transmissão o contato com sangue. É considerada umas das maiores epidemias da humanidade atualmente, cinco vezes superior à AIDS/HIV. A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado. Não tem vacina. A doença pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.


Referências:
http://www.spb.org.br/julho-amarelo-prevencao-e-controle-das-hepatites-virais/
http://www.ebc.com.br/noticias/2015/07/sbh-alerta-para-importancia-de-deteccao-precoce-de-hepatites-virais


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