Vacina contra o vírus HIV: testes eficazes



      
         Pesquisadores estão satisfeitos com resultados de uma nova vacina contra o vírus HIV. Foi induzida uma substância para a produção de anticorpos contra uma das formas do vírus. O desenvolvimento da Vacina contra o vírus HIV, pela instituição de pesquisa médica Scripps Research, está sendo investigado desde a década de 90.                                               A pesquisa obteve bons resultados em macacos de espécie rhesus, conhecido também como Macaca mulata. Os Pesquisadores tinham como desafio treinar os animais a identificar os vírus, uma vez que seu sistema imunológico foi exposto ao trímero de proteína do envelope, e também fazer com que eles fossem capazes de produzir os anticorpos corretos contra o HIV.                                                                              A vacina foi testada em dois grupos de macacos rhesus, que já haviam sido imunizados em razão de outro estudo. Um grupo era composto de seis que desenvolveram baixos níveis de anticorpos nessa oportunidade e outros seis desenvolveram altos níveis de anticorpos.
A conclusão foi de que a vacinação funcionava nos animais de altos níveis de anticorpos, e que eles podem produzir um número suficiente deles contra o vírus Tier 2 de maneira a prevenir a infecção por HIV. Assim, os cientistas chegaram à primeira estimativa de níveis de anticorpos neutralizantes induzidos pela vacina necessários para proteger contra o HIV.
Referências:

Donovanose: uma IST pouco conhecida


A donovanose é uma infecção sexualmente transmissível (IST) pouco frequente, de maior prevalência em regiões de clima tropical e subtropical, causada pela bactéria Gram negativa Klebsiella granulomatis, anteriormente chamada Calymatobacterium granulomatis. Ela afeta igualmente homens e mulheres, e é mais frequente em pacientes negros e na faixa etária entre 20 e 40 anos. Tem caráter crônico e progressivo, e acomete principalmente pele e mucosas da genitália, da virilha e do ânus. É endêmica no Brasil, mas sua ocorrência vem apresentando declínio: no ano de 2011, estimava-se que ela representava 5% dos casos de IST.

A transmissão ocorre através do contato direto com as lesões durante a relação sexual desprotegida com indivíduo infectado. No entanto, de acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia, há relatos de ocorrência dessa infecção em crianças e pessoas com vida sexual inativa, o que permite inferir que a via sexual pode não ser a única forma de transmissão. O período de incubação varia de 3 dias a 6 meses. Já o período de transmissibilidade não é conhecido, mas acredita-se que ele dure enquanto existam lesões abertas em pele e mucosas.

Após o contágio, surge uma lesão com aspecto de nódulo ou pápula (caroço) no local de inoculação do patógeno. Essa lesão sofre erosão e adquire o aspecto de uma úlcera de coloração vermelha, que é indolor e sangra com facilidade. Conforme a extensão da úlcera aumenta, ocorre destruição da pele adjacente. Não ocorre linfonodomegalia (íngua). Muito embora o acometimento de pele e mucosas seja o mais comum, a bactéria pode acometer também as vísceras, por meio da disseminação hematôgênica, ou seja, através da corrente sanguínea. Além disso, a destruição da pele pela úlcera cria uma porta de entrada, que pode favorecer a infecção por outros microrganismos.

 Lesões da donovanose em suas formas ulcerosa (esquerda) e úlcero-vegetante (direita). Fonte: Bezerra, Jardim, Silva, 2011.


O diagnóstico da donovanose é eminentemente clínico, ou seja, pode ser feito pela constatação dos sinais e sintomas.  O diagnóstico laboratorial também é possível. Neste caso, é realizada uma biopsia da lesão e em seguida um esfregaço em lâmina. Constata-se a donovanose pela observação dos corpúsculos de Donovan ao microscópio. O tratamento dessa infecção é feito pelo uso de antibióticos, os quais só devem ser utilizados sob prescrição médica. Após o término do tratamento, o paciente deve voltar ao serviço de saúde para que um médico possa avaliar se as lesões desapareceram e se houve cura da infecção. O contato sexual deve ser evitado durante o tratamento e enquanto houver lesões ativas.

Corpúsculos de Donovan observados ao microscópio.  Fonte: Bezerra, Jardim, Silva, 2011.


Para a prevenção da donovanose, bem como de outras IST, é imperativo o uso de preservativo em toda relação sexual, seja ela oral, anal ou vaginal. A prevenção só é efetiva se a área das lesões estiver completamente coberta pela camisinha.



Fonte: Farol de notícias


REFERÊNCIAS

Bezerra SMFMC, Jardim MML, Silva VB. Donovanose. An Bras Dermatol. 2011;86(3):585-6.

Ministério da saúde. Donovanose. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist/donovanose>. Acesso em 17 Dez 2018.

Sociedade Brasileira de Infectologia. Donovanose. Disponível em: <https://www.infectologia.org.br/pg/987/donovanose>. Acesso em 17 Dez 2018.

Dados Epidemiológicos sobre a AIDS



Este ano é comemorado 30 anos de luta contra a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, que é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana).    

Em 2013, foi difundida a garantia do tratamento para todos e com isso a taxa de mortalidade pela infecção passou de 5,7 por 100 mil habitantes em 2014 para 4,8 óbitos em 2017.   

Em 38 anos (1980 a junho de 2018), foram identificados 926.742 casos de aids no Brasil, um registro anual de 40 mil novos casos. Em 2012, a taxa de detecção de aids era de 21,7 casos por cada 100 mil habitantes e, em 2017, foram 18,3, queda de 15,7%.   

Com o aumento da testagem na Rede Cegonha, que é um pacote de ações para garantir o atendimento de qualidade, seguro e humanizada para todas as mulheres, com os seguintes componentes: pré-natal, parto e nascimento, puerpério e atenção integral à saúde da criança. Foi possível diminuir a transmissão vertical do HIV, no qual bebê é infectado durante a gestação. A taxa de detecção de HIV em bebê reduziu em 43% entre 2007 e 2017, caindo de 3,5 casos para 2 por cada 100 mil habitantes.

Um dado alarmante é a taxa de novos casos de infecção no sexo masculino que representa 73%, destes 70% dos casos  ocorrem entre homens na faixa de 15 a 39 anos. Assim, enfatiza-se a importância da prevenção pois só com as precauções é possível diminuir o número de casos de infecções pelo vírus HIV.




Referências:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/folder/rede_cegonha.pdf

Retrovírus da família do HIV pode causar leucemia

Descoberto em 1980, o HTLV (Vírus T-linfotrópico humano) é um vírus da família do HIV, ainda sem cura e que pode causar, entre outras doenças, leucemia e paralisia nas pernas.
Apresenta dois tipos: o HTLV-1, que causa doenças neurológicas e leucemia, e o tipo 2 (HTLV-2), que ainda não foi associado a nenhuma patologia por conta de poucos estudos do vírus em questão.

Formas de Transmissão:
- Relações sexuais desprotegidas com parceiros (as) infectados (as);
- Compartilhamento de seringas e agulhas com pessoas infectadas;
- Transfusões sanguíneas (Desde 1993, todos os bancos de sangue do Brasil devem testar os doadores de sangue para o HTLV)
- De mãe para filho durante a gestação, no momento do parto e principalmente, durante o aleitamento.
É importante ressaltar que não se pega HTLV pelo beijo, abraço, utilização do mesmo banheiro, pelo ar (tosse ou espirro) nem pelo uso dos mesmos talheres.
Embora haja semelhança na forma de contágio, e os vírus HIV e HTLV pertencerem a uma mesma família chamada Retrovírus, eles são vírus diferentes. O HTLV não leva à AIDS, nem o vírus HTLV se transforma em HIV. A confusão pode acontecer porque, antigamente, o vírus HIV era chamado de HTLV-3 pelo fato de ter sido o terceiro retrovírus descoberto.

Sintomas:
De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos infectados não apresenta sintomas durante toda a vida. Apenas 10% deles podem desenvolver doenças associadas, como quadros neurológicos degenerativos, dermatológicos, urológicos e hematológicos.
Quando se manifestam, são sintomas como: dor na batata da perna e nos pés, na coluna lombar, fraqueza, dormência e formigamentos nos membros inferiores e perturbações urinárias. Nesses casos, em geral, instalam-se quadros neurológicos degenerativos graves.
Nos quadros de leucemia e linfomas, os sintomas mais comuns são: lesões cutâneas, descamação, gânglios infartados, alterações visuais e ósseas.

Diagnóstico
Muitas vezes, a pessoa descobre que é portadora do vírus por acaso, quando vai doar sangue, por exemplo.
O diagnóstico é feito somente por exame sorológico específico para pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1/2 no sangue. Após os exames de triagem, geralmente utilizando teste de ELISA, existe uma necessidade, em caso deste teste ser reativo (positivo) da realização do teste para confirmar e diferenciar anticorpos anti-HTLV-1 e anti-HTLV-2, que pode ser sorolágico (Western blot) ou molecular (PCR).
Em casos de pacientes positivos, além da sorologia para HTLV-1/2, geralmente pede-se sorologia para agentes que, potencialmente, apresentam rotas similares de transmissão como o vírus da hepatite B, vírus da hepatite C, HIV e sífilis. Os exames de sangue solicitados são: hemograma completo, contagem de linfócitos T CD4/CD8, cultura de linfócitos, parasitológico, glicemia, DHL. Caso o paciente apresente sintomas, deve seguir as orientações do (s) médico (s) que o assistem em relação aos retornos. Indivíduos portadores assintomáticos devem consultar-se com intervalo de um ano.
Tomar conhecimento da infecção é fundamental para controlar a transmissão do vírus.

Tratamento:
Como o risco do desenvolvimento da doença associado ao HTLV-1 é muito baixo, não existe indicação de tratamento nos casos assintomáticos, até o momento.
Os casos onde existem sinais comprovados de doença associada ao HTLV-1, o tratamento é direcionado de acordo com o quadro desenvolvido e pode ser realizado no SUS. Quanto mais cedo se tratam as doenças causadas pelo HTLV, maiores são as chances do tratamento ser eficaz.

Prevenção
Entre as orientações para prevenir que se contraia o vírus estão o uso de preservativo masculino ou feminino (disponíveis gratuitamente na rede pública de saúde) em todas as relações sexuais, e o não compartilhamento de seringas, agulhas ou outro objeto cortante. Também é recomendável que as mulheres, que estejam grávidas ou pretendam engravidar, peçam ao seu médico para averiguar a possibilidade da infecção pelo HTLV.

Referências:

Ministério da Saúde lança campanha para comemorar Dia Mundial de Luta Contra a AIDS

Há 30 anos, no dia 27 de outubro de 1988, a Assembleia Geral da ONU e a Organização Mundial de Saúde instituíram o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a Aids. Cinco anos após a descoberta do vírus causador da aids, o HIV, 65,7 mil pessoas já tinham sido diagnosticadas com o vírus, e 38 mil já tinham falecido.
Para marcar a data e relembrar as lutas e todas as conquistas na resposta global ao HIV, o Ministério da Saúde, vai resgatar vai cobrir a Esplanada dos Ministérios da Saúde com um imenso mosaico formado por colchas de retalhos (quilt em Inglês). Essa era uma prática na década de 80 para lembrar as vítimas da aids.
As colchas serão feitas por qualquer pessoa que queira participar e deixar marcada a sua contribuição na luta contra a epidemia que ainda não foi vencida, apesar dos avanços conquistados até aqui. Para participar, basta acessar o site www.diamundial30anos.com.br. Neste endereço, o internauta pode escolher uma arte, escrever sua mensagem, seu nome ou dedicar à pessoa ou as pessoas que ama ou admira. Será também um espaço plural para deixar registrado seu compromisso para combater o preconceito, o estigma e a desinformação em torno do HIV/aids.

Todas as mensagens serão impressas em tecidos para formar o mosaico de colchas na Esplanada dos Ministérios no Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Faça a sua homenagem e participe deste grande movimento. Cada quilt representa uma conquista, por isso deixe sua mensagem até o dia 22 de novembro, prazo final de envio.

“É muito importante resgatar o passado nestes 30 anos de história em que foram necessárias muitas lutas para as conquistas que hoje temos na resposta global ao HIV/aids”, destaca a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), Adele Benzaken. Ela lembra que essa história é marcada pela luta e pela saudade dos muitos que foram vitimados pela doença. “Algumas pessoas lutaram muito, mas se foram muito rapidamente sem terem conhecido as opções de tratamento e de prevenção que temos hoje. É preciso homenagear esses, mas também aqueles que resistiram ao vírus e se tornaram ativistas ou protagonistas nessa história, fazendo com que a resposta brasileira fosse exemplo para o mundo”. 

Histórico - Em 1987, durante a terceira Conferência Internacional de Aids em Washington (EUA), 200 mil pessoas participaram do lado de fora do evento. Eram ativistas, pessoas vivendo com o vírus que queriam ser ouvidas pela comunidade científica e pelo mundo. Porque, para esses ativistas, naquele momento em que não havia tratamento, o silêncio era uma forma de morte. Por esse motivo, por iniciativa da ONG americana ACT UP, formou-se um grande mosaico de colchas (quilts) em frente ao Capitólio para lembrar e homenagear vítimas da aids. Era um forma de protesto e de reafirmar a luta pela vida. 

No ano seguinte, por iniciativa de dois oficiais de informação pública da Organização Mundial de Saúde, James Bunn e Thomas Netter, foi proposto a criação do Dia Mundial de Luta contra Aids. A ideia foi levada ao então diretor do Programa Global sobre Aids (atual UNAIDS), Jonathan Mann, como uma forma de combater o preconceito e a desinformação que ainda havia em torno do tema. A iniciativa vingou e até o hoje o Primeiro de Dezembro é marcado em todo o mundo como a data para o combate ao preconceito e ao estigma em torno da doença.

AIDS NO BRASIL - O tempo passou e hoje é possível viver com o HIV, mas a aids ainda é uma realidade. Atualmente, 75% das pessoas vivem com o vírus e conhecem seu estado sorológico. A meta da ONU é garantir que até 2020 esse número chegue a 90%, e desses, pelo menos 90% dessas pessoas recebam tratamento e entre os que recebem tratamento, 90% tornem indectáveis – estado em que a pessoa não transmite o vírus e consegue manter qualidade de vida sem manifestar os sintomas da aids.

No Brasil, 92% das pessoas em tratamento já atingiram esse estado de estarem indetectáveis. Essa conquista, se deve ao fortalecimento das ações do Ministério da Saúde, por meio do DIAHV, para ampliar a oferta do melhor tratamento disponível para o HIV. Exemplo disso, é que o país incorporou o dolutegravir como medicamento de primeira linha para tratar os pacientes. 

Além disso, no campo da prevenção, o SUS coloca a disposição da população as estratégias e tecnologias mais avançadas para a prevenção a infecção pelo vírus, como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e a Profilaxia Pós Exposição (PEP); além de ampliar o acesso ao diagnóstico precoce e ações específicas para populações-chaves para resposta ao HIV, como pessoas trans, os gays e homens que fazem sexo com homens, trabalhadores do sexo, população privada de liberdade e usuários de álcool e outras substâncias.

30 anos do Dia Mundial de Luta Contra a Aids. Uma bandeira de histórias e Conquistas.
Acesse aids.gov.br e saiba mais sobre a aids e suas formas de prevenção e tratamento.
Fonte: Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/AIDS e das Hepatites Virais

O que é Vaginose ?




    A vaginose bacteriana pode ser classificada em dois tipos: tipo I, com predomínio de Gardnerella vaginalis, e tipo II, quando ocorre associação com outras bactérias. O quadro clínico dessa doença caracteriza-se por corrimento branco, acinzentado ou amarelado, de odor fétido (de peixe podre), que se acentua após a relação sexual ou menstruação. A Gardnerella vaginalis é uma bactéria que habita a região íntima feminina, mas que normalmente se encontra em concentrações muito baixas, não produzindo qualquer tipo de problema ou sintoma.
No entanto, quando as concentrações de Gardnerella aumentam, devido a fatores como baixa na imunidade e relações sexuais desprotegidas, pode surgir uma infecção vaginal, conhecida como vaginose bacteriana ou vaginite de Gardnerella.

   A vaginose bacteriana é uma doença extremamente comum: a maioria das mulheres sofrerá pelo menos um episódio da doença em alguma fase da vida. Segundo a dra. Diana Vanni, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, a vaginose nada mais é do que uma infecção que surge devido ao desequilíbrio da flora vaginal.
Toda mulher possui uma população de bactérias considerada “protetora”, como os lactobacilos – que mantêm o pH ácido e fazem parte da mucosa vaginal, oferecendo uma barreira contra a proliferação de bactérias que fazem mal à saúde. A vaginose ocorre quando, por algum motivo, há uma ruptura desse equilíbrio, diminuindo o número de lactobacilos e aumentando o número de outras bactérias.
A infeção por Gardnerella geralmente ocorre em mulheres (até mesmo nas mulheres virgens, pois como foi dito acima, se trata de uma proliferação por desequilíbrio na flora vaginal), porém os homens também podem ser infectados através de relações sem preservativo com uma parceira infectada, e dessa forma pode transmitir a bactéria para outra mulher saudável caso houver relação sem proteção.
A presença da Gardnerella manifesta-se de forma diferente na mulher e no homem, apresentando sintomas como:





   Mesmo nas pacientes sem sintomas, a vaginose pode causar algumas complicações. Entre elas podemos citar:

– Maior risco de contaminação por outras IST (infecção sexualmente transmissível) caso haja relação com parceiro contaminado. 
– Maior risco de transmissão de IST para o parceiro caso a paciente esteja contaminada com alguma IST.
– Maior risco de doença inflamatória pélvica, principalmente após cirurgias ginecológicas. – Maior risco de parto prematuro em grávidas.
  
 O tratamento pode ser feito com uso de antibióticos como Metronidazol e Clindamicina. Pode também haver cura espontânea da doença.
E para diminuir a incidência e transmissão dessa infecção, o uso da camisinha é essencial, portanto PROTEJA-SE!!!

Referências: 

<https://www.mdsaude.com/2011/07/vaginose-bacteriana-gardnerella.html> acesso em: 25  de Outubro de 2018
<http://www.scielo.br/pdf/abd/v82n1/v82n01a05.pdf> acesso em 25 de Outubro de 2018
<https://drauziovarella.uol.com.br/geral/como-prevenir-a-vaginose-bacteriana/> acesso em 25 de Outubro de 2018

Cientistas desenvolvem camisinha autolubrificante

Resultado de imagem para camisinha



Os preservativos são muito importantes na hora de evitar uma gravidez indesejada e essencial para prevenir  infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como por exemplo aids, sífilis, HPV, gonorreia dentre outras.

No entanto, muitas pessoas preferem não usá-lo durante o ato sexual. Um dos motivos apontados por quem abre mão da camisinha é o desconforto, especialmente lubrificação insuficiente, que pode tornar o sexo doloroso e até mesmo romper o preservativo. Para resolver esse problema, uma equipe de cientistas desenvolveu um preservativo autolubrificante.

O novo produto contém um revestimento fino e durável que permite melhor deslizamento ao entrar em contato com líquidos ou umidade, como água ou fluidos corporais. De acordo com os pesquisadores, essa ‘cobertura’ lubrificante se mantém durante toda a relação sexual, diminuindo a necessidade do uso de gel lubrificante e aumentando a probabilidade de uso do preservativo.

No primeiro estudo, apoiado pela Fundação Bill e Melinda Gates, os pesquisadores concluíram que o preservativo autolubrificante manteve sua umidade mesmo após ser esfregado 1.000 vezes contra uma superfície semelhante à da pele. De acordo com os pesquisadores, isso corresponde a uma relação sexual de 16 minutos.
Já o preservativo comum, com uma camada de gel lubrificante por cima, começou a perder a umidade depois de apenas 600 compressões. Estudos mostram que uma relação sexual envolve, em média, de 100 a 500 impulsos. No entanto, algumas podem durar bem mais.
Na segunda etapa, os pesquisadores pediram que 33 adultos comparassem o preservativo autolubrificante com o comum. Cerca de 70% disseram que a nova opção é “muito” mais escorregadia do que o padrão e quase 55% dos participantes disseram que isso faria com que considerassem aumentar o uso de preservativos. Os resultados foram publicados no jornal científico Royal Society Open Science.

“Muitas vezes, os preservativos são vistos como uma barreira ao prazer sexual, em vez de algo que pode ser usado para melhorar o sexo. Então, se este produto puder ajudar a mudar essa percepção e aumentar o uso do preservativo, será um ponto positivo”, disse Bekki Burbidge, vice-presidente-executivo da FPA, entidade voltada para a educação sexual no Reino Unido.
Pesquisadores da Universidade de Wollongong, na Austrália, também estão desenvolvendo preservativos autolubrificantes que utilizam hidrogéis resistentes, mais similares à pele humana, de acordo com informações da BBC. A previsão é que essas novas opções cheguem ao mercado em alguns anos. Mas, enquanto isso não acontece, a recomendação é que as pessoas não deixem de usar o preservativo. Se usado ​​corretamente, ele atua como uma barreira eficaz para proteger contra as ISTs, que estão aumentando exacerbadamente, e também evita uma gravidez indesejada.

Para tornar a experiência mais agradável, especialistas recomendam que as pessoas experimentem diferentes lubrificantes à base de água, além de testarem preservativos de tamanhos, formas e texturas diferentes para descobrir qual atende melhor às necessidades de cada casal.


Mas você sabe colocar a camisinha da forma correta?

Para que a camisinha cumpra o seu papel "protetor" durante o ato sexual, deve-se ter em mente alguns aspectos cruciais para o seu uso:
·         Mantenha em um lugar de fácil acesso antes do ato
·         A embalagem só deve ser aberta no instante do seu uso
·         O pênis deve estar ereto, livre de lubrificantes, cremes ou pomadas

Tendo em vista essas recomendações, no momento de vestir a camisinha, a pessoa deverá:
·         Segurar o preservativo pela extremidade, deixando um espaço isento de ar na ponta para conter o sêmen, diminuindo assim a chance de rompimento
·         A seguir, a camisinha deve ser desenrolada, da extremidade para a base do pênis
·         Após o ato sexual, ainda com o pênis ereto, a camisinha deve ser retirada com cuidado, de forma a impedir que o sêmen extravase
·         Segure a camisinha na extremidade com os dedos de uma mão, ao mesmo tempo em que, com a outra, você retira a proteção no sentido da base para a extremidade.


Fontes:
https://veja.abril.com.br/saude/cientistas-desenvolvem-camisinha-autolubrificante/
https://www.minhavida.com.br/bem-estar/noticias/33923-cientistas-criam-camisinha-autolubrificante
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist



HPV e Câncer



            Foi realizado no Brasil em 2017 um estudo multicêntrico que avalia a prevalência do HPV no Brasil e seus tipos. A pesquisa foi realizada pelo Hospital Moinho de Vento em parceria com a secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e órgãos internacionais.
            O HPV está relacionado com neoplasias vulvares, penianas, anal e orofaríngea, além do fato de 99% dos cânceres de colo de útero ter relação com o vírus, principalmente o sorotipo 16 e 18. No Brasil, é o terceiro tipo de câncer mais prevalentes em mulheres e a quarta causa de morte nesse público, além de ser responsável por mais de 5.000 mortes por ano.
            A transmissão do vírus ocorre por contato com mucosa infectada por meio de relação sexual desprotegida com parceiro(a) doente. Além disso, pode ser transmitida de mãe para filho(a) pela placenta.
            O sintoma mais comum da infecção são verrugas na área genital e anal, que podem ser de tamanho variável, com ou sem prurido. Essas verrugas podem demorar de 2 a 8 semanas para aparecer após a infecção e desaparecem em até 2 anos devido ação do próprio sistema imunológico. Cerca de 5% de casos de HPV evoluem para câncer de colo de útero. Sendo ainda importante salientar que não existe tratamento específico para o HPV.

                       Fonte:www.drfranciscogonzaga.com.br/site/hpv-entenda-o-que-e-e-como-se-prevenir/

            A principal forma de prevenção para as mulheres é realizar o exame Papanicolau, conhecido popularmente como “preventivo”. O exame deve ser feito por mulheres que tenham vida sexual ativa ou que tenham entre 25 e 64 anos a cada ano. Caso mais de dois exames tenham resultado negativo pode ser feito de três em três anos. Além disso, é valido lembrar: sempre usar camisinha durante relação sexual e se vacinar caso faça parte do grupo estabelecido pelo Ministério da Saúde.
Quem deve ser vacinado?
Meninas de 9 a 15 anos incompletos;
Meninos de 11 a 15 anos incompletos;
Pacientes oncológicos em tratamento com radioterapia e/ou quimioterapia;
Pacientes transplantados;
Pessoas de 9 a 26 anos portadores do vírus HIV.
Dicas para diminuir os riscos de contrair HPV:
- Ter menos parceiros(as) sexuais;
- Usar preservativo durante toda a relação sexual;
- Tomar vacina.


Fontes:
Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/quais-sao-os-sintomas-do-hpv/2577/488/. Acessado em 16 de outubro de 2018.
Estudo Epidemiológico sobre a Prevalência Nacional de Infecção pelo HPV (POP-Brasil): Resultados preliminares – Associação Hospitalar Moinhos de Vento – Porto Alegre, 2017 120 p.


Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

Copyright © Sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção | Facebook

UNIFAL | Pró-reitoria de Extensão