Saiba mais!

Que cuidados devem ser tomados para garantir que a camisinha masculina seja usada corretamente?


ü Abrir a embalagem com cuidado - nunca com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la.
ü Colocar a camisinha somente quando o pênis estiver ereto. Apertar a ponta da camisinha para retirar todo o ar e depois desenrolar a camisinha até a base do pênis.
ü Se for preciso usar lubrificantes, usar somente aqueles à base de água, evitando vaselina e outros lubrificantes à base de óleo que podem romper o látex.
ü Após a ejaculação, retirar a camisinha com o pênis ainda ereto, fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze de dentro da camisinha. Dar um nó no meio da camisinha para depois jogá-la no lixo. Nunca usar a camisinha mais de uma vez. Utilizar somente um preservativo por vez, já que preservativos sobrepostos podem se romper com o atrito.
ü Além desses cuidados, também é preciso certificar-se  a data de validade.
ü Não utilize preservativos que estão guardados há muito tempo em locais abafados, como bolsos de calça, carteiras ou porta-luvas de carro, pois ficam mais sujeitos ao rompimento.

Por que, em algumas situações, o preservativo estoura durante o ato sexual?
Quanto à possibilidade de o preservativo estourar durante o ato sexual, pesquisas sustentam que os rompimentos devem-se muito mais ao uso incorreto do preservativo que por falha estrutural do produto em si.

O que fazer quando a camisinha estoura?
Sabe-se que a transmissão sexual do HIV está relacionada ao contato da mucosa do pênis com as secreções sexuais e o risco de infecção varia de acordo com diversos fatores, incluindo o tempo de exposição, a quantidade de secreção, a carga viral do parceiro infectado, a presença de outra doença sexualmente transmissível, entre outras causas. Sabendo disso, se a camisinha se rompe durante o ato sexual e há alguma possibilidade de infecção, ainda que pequena (como, por exemplo, parceiro de sorologia desconhecida), deve-se fazer o teste após 30 dias para que a dúvida seja esclarecida. A ruptura da camisinha implica risco real de infecção pelo HIV. Independentemente do sexo do parceiro, o certo é interromper a relação, realizar uma higienização e iniciar o ato sexual novamente com um novo preservativo. A higiene dos genitais deve ser feita da forma habitual (água e sabão), sendo desnecessário o uso de substâncias químicas, que podem inclusive ferir pele e mucosas, aumentando o risco de contágio pela quebra de barreiras naturais de proteção ao vírus. A presença de lesão nas mucosas genitais, caso signifique uma doença sexualmente transmissível, como a gonorreia, implica um risco adicional, pois a possibilidade de aquisição da aids aumenta. Na relação anal, mesmo quando heterossexual, o risco é maior, pois a mucosa anal é mais frágil que a vaginal.

A camisinha é mesmo impermeável ao vírus da AIDS?
A impermeabilidade dos preservativos é um dos fatores que mais preocupam as pessoas. Em um estudo realizado nos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, esticou-se o látex do preservativo, ampliando-o 2 mil vezes ao microscópio eletrônico, e não foi encontrado nenhum poro. Outro estudo examinou as 40 marcas de camisinha mais utilizadas em todo o mundo, ampliando-as 30 mil vezes (nível de ampliação que possibilita a visão do HIV) e nenhuma apresentou poros. Por causa disso, é possível afirmar que a camisinha é impermeável tanto ao vírus da aids quanto às doenças sexualmente transmissíveis.

E o preservativo feminino???




 Tal como o preservativo masculino, impede a gravidez e incidência de AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis. Deve ser utilizada antes da penetração, tendo a vantagem de poder ser colocada em até oito horas antes do ato sexual, inclusive durante o período menstrual. Além disso, por ser de poliuterano, ou borracha nitrílica, é mais resistente, mais fina, hipoalergênica e inodora; sem contar que já vem lubrificada.
 ü A camisinha deve ser segurada com o anel externo (vazado) para baixo. Aperte o anel interno (menor), com o polegar e o indicador, formando um “8”:
ü Escolha uma posição confortável e introduza a extremidade menor na vagina, deixando cerca de três centímetros do anel aberto para fora desta.
ü Empurre a camisinha para dentro, o mais fundo possível, a fim de cobrir o colo do útero. Caso sinta algum incômodo, ajuste-o, internamente, com o dedo.

PREVINA-SE !!!!




Postagens Relacionadas:

  • Depilação e DST Dados recentes apontam que 60% das mulheres americanas entre 18 e 24 anos são adeptas à depilação íntima parcial ou total, assim como 50% das que estão entre 25 e 29 anos. No entanto, uma pesquisa de Nice, na França, encontr… Leia Mais...
  • MITOS E VERDADES DE SEXUALIDADE E DAS DST As mulheres são mais suscetíveis às DST. VERDADE: isso ocorre em função da própria anatomia genital. "A vagina é um órgão "virtual", cujas paredes ficam coladas, exceto na relação sexual. Em virtude disto, torna-… Leia Mais...
  • Candidíase Se coceira intensa, ardência e vermelhidão já são ruins em qualquer parte do corpo, imagine quando são sentidos nos órgãos genitais. Esses, junto com corrimento, são os sintomas clássicos da candidíase, infecção por fungos q… Leia Mais...
  • A Higiene masculina também requer cuidados A praticidade com que os homens utilizam os toaletes costuma ser motivo de inveja para as mulheres: eles não precisam sentar no vaso sanitário para urinar e, muito menos, contar com papel higiênico para se secar. Ent… Leia Mais...
  • Vaginismo, o que é isso? O vaginismo pode ser classificado como uma contração involuntária na musculatura lisa (espasmos) próximo ao orifício da vagina. Como consequência, as mulheres que sofrem desse problema acabam sentindo dores e desconfortos… Leia Mais...
Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário

Copyright © 2025 Sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção | Facebook

UNIFAL | Pró-reitoria de Extensão