Camisinha que mata vírus da Aids deve começar a ser vendida nos próximos meses

Desenvolvido por pesquisadores australianos, o preservativo contém um gel que elimina 99,9% dos vírus

(FOTO: PAUL KELLER/FLICKR/CREATIVE COMMONS)

O preservativo é um método seguro para evitar as doenças sexualmente transmissíveis, mas não oferece uma proteção completa – falhas e infecções ainda podem ocorrer. Pensando em reduzir ainda mais estes riscos, a empresa farmacêutica australiana Starpharma desenvolveu um produto chamado Vivagel, capaz de neutralizar 99,9% dos vírus da Aids, herpes e HPV.
A substância foi recentemente aprovada pelo governo da Austrália, e uma parceria com a fabricante de preservativos Ansell promete, dentro dos próximos meses, colocar no mercado do país uma linha de camisinhas com o Vivagel incluído no lubrificante.
“Quanto maior o número de partículas virais a que se é exposto, isso tipicamente se traduz em uma chance maior de infecção”, disse a doutora Jackie Farley, executiva da Starpharma, em entrevista à rede australiana ABCNews.
Além do mercado australiano, a farmacêutica também já firmou parceria no Japão: a Okamoto, maior fabricante de preservativos do país, deve começar a produzir em breve uma linha com o gel. No Brasil, a Ansell marca presença com a marca Blowtex, portanto também tem a opção de vender camisinhas com o Vivagel por aqui.



LEMBRE-SE: para prevenção de DST, use camisinha!!!



Truvada: nova forma de prevenção contra AIDS em homossexuais

Cientistas obtiveram um grande avanço na luta contra a AIDS. Um comprimido já utilizado no tratamento da doença se revelou como uma poderosa arma na proteção da saúde de homens homessexuais contra a infecção pelo vírus HIV, apontou estudo.



O medicamento, chamado Truvada (emtricitabine/tenofovir), que já foi aprovado pela FDA (Food and Drug Administration – EUA) no tratamento da AIDS em pacientes infectados, funciona diminuindo a carga viral que circula na corrente sanguínea. Porém, ensaios clínicos mostram que o mesmo medicamento pode proteger pessoas não infectadas, com alto risco de adquirirem o vírus, se a droga for tomada diariamente antes e depois da exposição ao vírus.

A aprovação do medicamento na utilização preventiva é controvérsia. Pesquisadores e especialistas em saúde pública temem que o comprimido dê uma falsa sensação de segurança e encoraje a não utilização de camisinha e outras formas de proteção, porém, segundo estudos, o oposto ocorreu – o sexo desprotegido diminuiu. A própria FDA determinou que com os benefícios trazidos pelo Truvada na prevenção, vale a pena a aprovação do medicamento para esta finalidade.

Médicos envolvidos no estudo afirmam que os resultados mostrados até agora indicam um grande avanço nas pesquisas sobre prevenção da AIDS. Estes especialistas relatam ainda que a utilização do medicamento na prevenção da doença pode inibir a epidemia que há entre homens gays. Mas alertam que esta prevenção pode não ser aplicável a indivíduos expostos ao HIV através de sexo entre homem e mulher, pelo uso de drogas ou por outras formas de exposição. Estudos com estes grupos estão em desenvolvimento ainda.

Na prática, o preço do medicamento pode limitar o seu uso. Os comprimidos custam de 5000 a 14000 dólares por ano nos EUA, mas somente 30 centavos por dia em alguns países pobres, onde são vendidos na forma genérica. Análises do custo-efetividade devem ser realizadas para avaliar se convênios ou programas do governo devem pagar por eles.

O estudo envolveu 2500 homens em alto risco de infecção pelo HIV no Peru, Equador, Brasil, África do Sul, Tailândia e Estados Unidos. Os países subdesenvolvidos foram escolhidos por causa dos altos índices de infecção pelo HIV e pela população diversificada. Mais de 40% dos participantes já aceitaram dinheiro por sexo pelo menos uma vez. No início do estudo, cada participante tinha 18 parceiros em média; houve redução para cerca de 6 ao fim.

Foram admistrados Truvada ou comprimidos placebo aos homens. Todos fizeram testes de HIV, receberam comprimidos e aconselhamento mensalmente. A cada 6 meses, testes para outras doenças infecciosas foram realizados e tratamento dado quando necessário. Após pouco mais de um ano, havia 64 infecções entre os 1248 homens que receberam o placebo e, somente 36 entre os que receberam Truvada.

Entre homens que receberam o medicamento pelo menos por metade do tempo, o risco caiu 50%, enquanto os que receberam por 90% do tempo ou mais tiveram o risco reduziu em 73%. Os efeitos colaterais observados foram praticamente os mesmos para o placebo e Truvada, sendo considerados leves.

Pesquisadores responsáveis pelo estudo afirmam que se o medicamento for aprovado para prevenção da doença, não será hora de homens gays e bissexuais descartarem suas camisinhas. Esta forma de proteção deve continuar sendo a primeira linha na defesa contra o vírus, já que além de prevenir doenças sexualmente transmissíveis, ela também previne uma gravidez indesejável.


Fontes:
  • http://thegrio.com/2010/11/23/aids-pill-helps-gay-men-avoid-hiv-infection-study-says/
  • http://start.truvada.com/
  • http://healthland.time.com/2012/07/17/truvada-5-things-to-know-about-the-first-drug-to-prevent-hiv/
  • http://healthland.time.com/2011/12/01/treatment-as-prevention-how-the-new-way-to-control-hiv-came-to-be/



Tricomoníase: A doença que está no mundo todo!

Tricomoníase:  A doença que está no mundo todo!


Você sabia que a Tricomoníase é a doença sexualmente transmissível não viral mais comum no mundo?
Isso mesmo! Esta doença lidera o hanking das doenças que mais afetam nossa população global! Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), foram estimados cerca de 170 milhões de casos de Tricomoníase no mundo anualmente em pessoas entre 15 e 49 anos, e o mais preocupante é que a maioria dos casos correspondem ao sexo feminino(92%).
Sendo assim, faz se imprescindível o conhecimento sobre a profilaxia e também sobre o tratamento desta vaginite ( saiba mais sobre os diferentes tipos de vaginites nas postagens anteriores do blog!)



Sabendo mais sobre a doença...
Essa patologia é causada por um protozoário flagelado conhecido como Trichomonas vaginalis, que tem habilidade de parasitar com sucesso um ambiente hostil através dos vários mecanismos pelos quais estabelece sua patogenicidade e também por sua capacidade de evadir a resposta imune do hospedeiro. Ou seja, ela é uma doença oportunista que se aproveita das ocasiões em que o sistema imune está em baixa e ataca! Nesse sentido, diversas causas podem levar a baixa da imunidade como, por exemplo, stress excessivo, uso de antibióticos por períodos prolongados, depressão, tabagismo, uso de drogas, entre outros. No entanto, é importante ressaltar que trata-se de uma doença de transmissão através da relação sexual!




Sinais e Sintomas
Podem variar de pessoa para pessoa mas os mais comuns são:

  • ·         Corrimento vaginal (amarelo esverdeado, espumoso)
  • ·         Prurido vaginal (Coceira vaginal)
  • ·         Ardência
  • ·         Desconforto durante as relações sexuais
  • ·         Algumas pessoas são assintomáticas


Prevenção
Segundo os dados  do Departamento DST, Aids e hepatites Virais, a maioria das pessoas infectadas não sente alterações no organismo. Por isso, a prevenção  é a melhor escolha! As mesmas medidas profiláticas destinadas à outras DSTs, como prática de sexo seguro e uso de preservativos são as principais recomendações. E ainda, as mulheres devem fazer rotineiramente o Exame preventivo ou Papanicolau que, além que diagnosticar esta DST, também previne contra outras graves doenças sexualmente transmissíveis.(Saiba mais sobre o Papanicolau nas postagens anteriores no blog!)


Tratamento
Se você tiver alguma suspeita  de ter contraído a doença, deve procurar o seu médico, que é o profissional qualificado para prescrever o tratamento adequado. É  simples e prático, sendo que o uso do antibiótico Metronidazol é comumente indicado  bem como a abstinência sexual durante o tratamento. Lembrando que ambos parceiros sexuais devem tratar-se simultaneamente, ou seja, se a mulher for diagnosticada com a tricomoníase o seu parceiro também deverá ser medicado e vice-versa.


Lembre-se: Prevenir-se é fundamental!





Fontes:
  • ·         Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais

(Portal sobre aids, doenças sexualmente transmissíveis e hepatites virais)
  • ·         Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
  • ·         Portal da Saúde ( Ministério da Saúde)
  • ·         GERBASE, A. C. et al. Global prevalence and incidence estimates selected curable STDs. Sex Transm Inf, v. 74, p. S12-S16, 1998.  


Camisinha: sete erros

Será que você pode colocar a camisinha de qualquer maneira? NÃO!
Alguns erros na hora de usar o preservativo podem fazer com que toda a sua eficácia seja destruída. Para ajudar a evitar que a eficácia e a segurança do preservativo sejam colocados em risco, está aí uma lista de erros mais comuns ao se usar camisinha:



1) Colocar a camisinha pelo lado errado
Quando a camisinha é desenrolada do lado errado, deve ser descartada. Como saber se isso aconteceu? É simples. O rolamento até a base do pênis será mais difícil. Se isso acontecer é porque está do lado errado. Deve-se pegar outra.

2) Desenrolar a camisinha na mão e não no pênis
Para começar, fazer isso vai dificultar na hora de colocar o preservativo. Além disso, ao manuseá-la o risco de entrar ar aumenta. Se o ar entrar, a chance de ela se romper durante a relação é grande.

3)Esquecer de deixar uma folga no preservativo
É necessário deixar um espaço livre da camisinha na ponta do pênis e depois desenrolar até a sua base. Esse local livre será onde ficará o sêmen. Fazer isso é simples. Basta pressionar a ponta do preservativo para tirar todo o ar (deixar um pouco de "vácuo") e só depois desenrolar.

4) Usar mais de um preservativo
Há quem ache que ao colocar mais de uma camisinha ficará mais seguro. Porém, o que acontece é que a segurança diminui. Os preservativos ficam mais justos, além de ocorrer o atrito entre um e outro. Isso faz com que seja mais fácil o rompimento.

5) Usar a boca para abrir a embalagem da camisinha
Esse erro é muito frequente. O local para abertura da embalagem pode ser aberto com facilidade com as mãos. O uso da boca ou objeto cortante pode perfurar o preservativo e sua eficácia ficará comprometida.

6) Só tirar o pênis da vagina quando ele não está mais ereto
O correto é logo após ejacular, tirar o pênis da vagina para que a camisinha saia com ele. Caso contrário, há risco de ficar dentro da vagina e o sêmen entrar em contato com ela.

7) Deixar a camisinha exposta ao calor
Guardar no bolso, deixar na carteira ou exposta ao sol por muito tempo, pode danificar a camisinha. Caso tenha esquecido uma no bolso, descarte-a. 
O uso correto do preservativo pode proteger tanto você quanto seu (sua) parceiro(a). Esses cuidados simples e básicos são essenciais para que isso aconteça. 
Cuide-se!
Fonte: Grupo de Andrologia

Aids: entenda por que as mulheres estão mais expostas à doença

Sabia que elas têm uma probabilidade duas vezes maior de contrair o HIV em uma relação sexual com um homem soropositivo? Para ter ideia, a própria anatomia feminina facilita a infecção pelo vírus. Fique por dentro dessa história.

A vagina como porta de entrada
O primeiro fator que torna a mulher mais propensa a adquirir o HIV diz respeito às suas próprias características físicas. A mucosa da vagina, ao ter contato com o esperma de um homem soropositivo, facilita que o vírus da aids se instale no corpo. "Há células ali propensas à penetração do vírus", conta a médica pesquisadora Sandra Wagner Cardoso, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro. Além disso, a superfície de contato do órgão genital feminino é muito maior comparada ao masculino, o que também favorece a infecção.
O papel do sistema imunológico
Segundo Rowena Johnston, vice-presidente da Fundação Americana para a Pesquisa da AIDS (amfAR), há indícios de que as próprias defesas do organismo feminino contribuam para facilitar a propagação do vírus da aids pelo corpo. É que, de acordo com a especialista, a mulher teria um sistema imune mais ativo, o que, em se tratando de vírus como o HIV, pode ser algo ruim. "Como o sistema imunológico passa o tempo todo tentando, sem sucesso, combater esse agente infeccioso, eventualmente ele pode falhar e parar de responder como deveria", informa Rowena.
Maior vulnerabilidade
Outra questão que influencia no fato de a mulherada estar contraindo o HIV com mais frequência é a vulnerabilidade do ponto de vista social, o que faz com que a prevenção seja deixada de lado. Muitas mulheres casadas não acham que podem contrair a doença do marido, e há solteiras, por incrível que pareça, que costumam ter dificuldade em negociar o uso do preservativo com o parceiro. "Sem falar que as mulheres estão muito mais sujeitas a sofrerem violência sexual", lembra Rowena Johnston, que também é diretora de pesquisa da amfAR.

Aids e mulheres em números: por que você deve ficar alerta
· Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as mulheres representam mais da metade das pessoas infectadas pelo vírus HIV no mundo inteiro.
· De todas as mortes causadas pela aids no Brasil até 2012 28,4% ocorreram entre mulheres, de acordo com o Boletim Epidemiológico Aids HIV/Aids 2013.
· O documento do Ministério da Saúde também aponta que a única faixa etária em que o número de casos de aids é maior entre as mulheres é de 13 a 19 anos.
· No sexo feminino, 86,8% dos casos registrados em 2012 decorreram de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV, segundo o boletim.

Prevenir é fundamental
Para se proteger da aids, não tem jeito: é preciso usar camisinha. Além disso, se você teve relações sexuais com alguém que pode estar infectado, não hesite em fazer o teste. "O ideal é que toda mulher faça o exame em algum momento da vida, independente de ser casada ou solteira", recomenda Sandra Cardoso.

Confira o vídeo a seguir e veja as vias pelas quais é possível pegar o HIV e aquelas que não oferecem perigo.


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Ministério da Saúde inicia segunda etapa da vacinação contra HPV

Mais de 4,3 milhões de meninas de 11 a 13 anos já receberam a primeira dose da vacina. Tomar a segunda dose é fundamental para garantir a imunização.

A segunda dose da vacina conta o vírus HPV, que protege contra o câncer do colo de útero, começa a ser aplicada em meninas de 11 a 13 anos, a partir da próxima segunda-feira (1º/9) em todo o Brasil. A aplicação da segunda dose, seis meses após a primeira, é fundamental para garantir a imunização contra o HPV até que receba a dose de reforço, em cinco anos. Com o esquema vacinal completo, a adolescente garantirá a proteção contra o câncer de colo do útero, terceiro tumor mais frequente na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a terceira causa de morte de mulheres por câncer no Brasil.
O Ministério da Saúde passou a ofertar a vacina no Sistema Único de Saúde (SUS) em 10 de março. Em apenas seis meses, 4,3 milhões de meninas nessa faixa-etária já foram vacinadas, atingindo 87,3% do público-alvo - uma das maiores coberturas para essa vacina em todo o mundo. A meta do Ministério da Saúde é vacinar 80% das 4,9 milhões de meninas de 11 a 13 anos residentes no país.
De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, todos os estados conseguiram atingir a meta de cobertura vacinal da primeira dose da vacina. “Estamos lidando com efeito de saúde pública de grande magnitude. As estimativas para este ano é de que ocorram 15 mil novos casos de câncer do colo de útero e cerca de 4,8 mil óbitos.  No entanto, a combinação da expansão da imunização contra o vírus do HPV, com a forte mobilização dos estados, municípios, escolas públicas e privadas, e dos meios de comunicação, juntamente com a ampliação da estratégia do Papanicolau nas Unidades Básicas de Saúde, iremos reduzir significativamente os casos de câncer, e alcançar novamente a meta na aplicação da segunda dose”, afirmou o ministro.
A vacinação nas escolas foi o diferencial para o alcance da meta nacional. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda aos municípios repetir a estratégia para a aplicação da segunda dose. Para quem preferir ir ao serviço de saúde, a vacina está disponível, durante todo o ano, nas mais de 36 mil salas de vacinação espalhadas pelo Brasil.
O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa informa que “a vacina contra o HPV tem eficácia comprovada e utilizada em mais de 50 países. Há ainda mais de 150 países querendo disponibilizar a vacina, porém, não disponibilizam de recursos em seus sistemas de saúde”. Ele alertou para o fato de que “sem a segunda dose, não há proteção, e que as meninas que ainda não tomaram a primeira dose, podem procurar os postos de vacinação, pois não se trata de uma campanha, e sim, de uma nova vacina que passou a incorporar o calendário de imunização do sistema público de saúde”, disse Jarbas.

TRÊS DOSES – A vacina também está disponível para aquelas que ainda não tomaram a primeira dose. Para receber a segunda dose da vacina HPV, basta apresentar o cartão de vacinação ou documento de identificação na unidade de saúde. Cada adolescente deverá tomar três doses para completar a proteção, sendo que a segunda, seis meses depois da primeira, e a terceira, de reforço, cinco anos após a primeira dose. Neste ano, serão vacinadas as adolescentes do primeiro grupo (11 a 13 anos). Em 2015, a vacina passa a ser oferecida para as adolescentes de 9 a 11 anos e, em 2016, às meninas de 9 anos.
Para o primeiro ano de vacinação, o Ministério da Saúde adquiriu 15 milhões de doses. O SUS oferece a vacina quadrivalente, que confere proteção contra quatro subtipos (6, 11, 16 e 18), com 98% de eficácia. Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por cerca de 70% dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo e os subtipos 6 e 11 por 90% das verrugas anogenitais.
Além de adquirir as doses para a vacinação, o Ministério da Saúde firmou uma Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) com o Butantan e o laboratório Merck para a produção da nacional da vacina. Serão investidos R$ 1,1 bilhão na compra de 36 milhões de doses da vacina durante cinco anos – período necessário para a total transferência de tecnologia ao laboratório brasileiro. A PDP possibilitou uma economia estimada de US$ 19,7 milhões na compra da vacina em 2014. O Ministério da Saúde pagará R$ 31,02 por dose, o menor preço já praticado no mercado.

CAMPANHA – A partir de 1º de setembro, a campanha publicitária vai orientar os responsáveis sobre a importância da vacina HPV e a ficarem atentos ao período de vacinação nas escolas das filhas ou procurar uma unidade de saúde. Com tema “Cada menina é de um jeito, mas todas precisam de proteção”, as peças serão veiculadas por meio de cartazes, spot de rádio, filme para TV, anúncio em revistas, outdoors e campanhas na internet.
Nas redes sociais, a campanha ganhará reforço de jovens famosas, como a atriz Klara Castanho (Paulinha de Amor à Vida), de 13 anos, e a atriz, apresentadora e cantora Maisa Silva, de 12 anos. Para aproveitar o sucesso conquistado junto ao público-alvo da campanha - meninas de 11 a 13 anos –, além da grande popularidade nas redes sociais, as atrizes irão gravar voluntariamente vídeos e postar mensagens, convidando as meninas de todo o país para tomar a segunda dose da vacina. O material cedido pelas atrizes teens será utilizado nas páginas oficiais do órgão nas redes sociais. As atrizes Giulia Garcia (Ana das Chiquititas), de 11 anos, e Julia Gomes (Mirian das Chiquititas), de 12 anos, também integram o time de voluntárias. Juntas, elas reúnem 485,6 mil curtidas no Facebook, 656 mil seguidores no Instagram e 264 mil no Twitter.

SEGURANÇA - A vacina contra HPV tem eficácia comprovada para proteger mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual e, por isso, não tiveram nenhum contato com o vírus. Hoje, ela é utilizada como estratégia de saúde pública em 51 países, por meio de programas nacionais de imunização. Estimativas indicam que, até 2013, foram distribuídas cerca de 175 milhões de doses da vacina em todo o mundo. A sua segurança é reforçada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Tomar a vacina na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar para a prevenção do HPV e do câncer do colo do útero. No entanto, ela não substitui a realização do exame preventivo e nem o uso do preservativo nas relações sexuais. O Ministério da Saúde orienta que mulheres na faixa etária dos 25 aos 64 anos façam o exame preventivo, o Papanicolau, a cada três anos, após dois exames anuais consecutivos negativos.
SOBRE O HPV – É um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.  Em relação ao câncer de colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.


Fonte: 
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
http://www.aids.gov.br/noticia/2014/ministerio-da-saude-inicia-segunda-etapa-da-vacinacao-contra-hpv
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