O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens. Está relacionado às baixas condições socioeconômicas e de instrução, à má higiene íntima e a homens que não se submeteram à circuncisão (remoção do prepúcio, pele que reveste a glande – a “cabeça” do pênis). O estreitamento do prepúcio é um fator de predisposição ao câncer peniano. Estudos científicos também sugerem a associação entre infecção pelo vírus HPV (papilomavírus humano, principalmente pelos tipos 16 e 18) e o câncer de pênis.
No Brasil, esse tipo de tumor representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste.
Fatores de risco
1) Fimose que impede a exposição da glande (cabeça do pênis) por causa do estreitamento do prepúcio (a pele que reveste a glande);
2) Acúmulo de esmegma (secreção branca resultante da descamação celular);
3) Higiene local precária;
4) Falta de informação;
5) Má situação socioeconômica e educacional das pessoas, em geral moradoras das regiões mais carentes.
Sintomas
O sintoma mais comum é o aparecimento de uma ferida avermelhada, que não cicatriza, ou de um pequeno nódulo, na glande, no prepúcio ou no corpo do pênis. Inicialmente, essas lesões podem não doer, o que retarda o diagnóstico. Outros sintomas são manchas esbranquiçadas ou perda de pigmentação na glande, presença de esmegma com cheiro forte e de gânglios inguinais inchados na virilha.
Diagnóstico
O exame clínico e o resultado da biópsia são elementos fundamentais para o diagnóstico de um tumor maligno no pênis. Quanto mais precocemente ele for feito, melhor será a resposta ao tratamento.
Tratamento
Nas lesões iniciais, o tumor e uma pequena parte dos tecidos ao redor podem ser removidos cirurgicamente ou por ressecção a laser. A preocupação é sempre preservar a maior quantidade possível do tecido peniano, de forma a manter as funções sexuais e urinárias. A remoção completa do pênis e dos gânglios inguinais só é indicada nas fases mais avançadas da doença.
*Use camisinha nas relações sexuais;
* Não adie a visita ao médico se notar qualquer alteração no pênis.
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