Além do útero, os tipos mais perigosos, chamados de alto risco, podem estar relacionados, em menor freqüência, a tumores de ânus, pênis, vulva, boca e até faringe!
Forma de contágio: O contato sexual é a maneira mais comum de contágio. E bastante atenção: inclua aí preliminares e sexo oral. Basta o reles atrito com a mucosa infectada, da mão, da boca ou dos genitais, para o vírus fazer mais uma vítima.
Prevenção: Algumas medidas são indispensáveis para fugir da cilada do HPV: evitar ter vários parceiros e usar camisinha. Ela só não garante 100% de proteção porque não cobre toda a superfície de contágio. Mas, para os especialistas, de longe a arma mais eficiente contra o HPV é a vacinação, hoje recomendada para meninas e jovens de 9 a 26 anos. São três doses – cada uma custa em torno de 400 reais – e o ideal seria que elas fossem tomadas antes mesmo da iniciação sexual, quando ainda não houve contato com o vírus. A eficácia da vacina é alta: 95% de sucesso no combate aos principais causadores de câncer e, no caso da quadrivalente, proteção também contra os que mais provocam verruga genital. “Estudos já mostram os benefícios da vacinação em pessoas com mais de 26 anos e até em homens”, revela Thomas Broker, presidente da Sociedade Internacional de Papilomavírus. Ou seja, é muito provável que, em breve, ela também seja aplicada nesses públicos.Compare as vacinas!
Observação: O projeto da senadora Vanessa Grazziotin que garante vacina gratuita contra o HPV pelo SUS já foi aprovado pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Ele seguirá agora para a Comissão de Assuntos Sociais e, se aprovado, irá direto para a Câmara dos Deputados. Para entrar em vigor, a proposta tem que ser aprovada no Congresso e depois ser sancionada pela presidente Dilma.
Exames: O papanicolau é indicado a todas as meninas que já iniciaram a vida sexual. Por meio dele, o médico é capaz de detectar alterações no colo do útero da paciente. Veja mais exames...
Tratamentos: Entre as opções de tratamento estão laser, substâncias químicas, bisturi elétrico, cremes e pomadas cicatrizantes. E quem já cuidou de uma lesão por HPV sabe que é preciso paciência para dar fim ao problema. “Hoje existe o domínio total sobre o diagnóstico e o tratamento do HPV”, garante o ginecologista Rogério Ramires, do Femme Laboratório da Mulher, em São Paulo. Segundo o médico, tão importante quanto tratar a lesão é avaliar aspectos emocionais e imunológicos da paciente. Quer dizer: estresse, má alimentação e poucas horas de sono são grandes empecilhos para quem está em tratamento. O cigarro, não custa lembrar, deixa as defesas do corpo mais fracas, permitindo que o vírus fique firme e forte no organismo por mais tempo.
HPV no homem: Nos homens, a infecção também é frequente. Só que, para eles, a higiene é um tanto mais fácil — sem falar que qualquer ferida, por uma questão anatômica, logo salta aos olhos e pode ser tratada depressa.
Tire algumas dúvidas a mais!
Muito interessante o Blog Ana!! Parabéns!!
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