A sífilis é, depois da AIDS, a doença sexualmente transmissível mais perigosa.



A sífilis é, depois da AIDS, a doença sexualmente transmissível mais perigosa. É provocada por uma bactéria chamada Treponema pallidum. Nove em cada dez transmissões de sífilis acontecem em relações sexuais.
Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e/ou morte ao nascer. O teste deve ser feito na 1ª consulta do pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.
A lesão primária, chamada de cancro, é dura e pouco dolorida, lisa e com uma secreção grossa. Ela tende a sumir em poucos dias, mas a doença continua agredindo o organismo. Algum tempo depois, começam a aparecer manchas na pele e a doença se torna mais agressiva. A sífilis pode comprometer múltiplos órgãos: a pele, os olhos, os ossos, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso. Se não tratada, pode levar à morte.



Lesão primária
Lesão secundária
Lesão terciária
                                                               
     Sífilis congênita

A melhor forma de prevenção é a camisinha, usada adequadamente, do início ao fim da relação sexual. É fundamental consultar o ginecologista a cada seis meses e, como prevenção, usar a camisinha em todas as relações sexuais.






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