Vírus do ebola pode ser transmitido através de relação sexual

   


O Ebola, vírus causador da febre hemorrágica, apresenta taxa de mortalidade maior que 90%. Atualmente, está acontecendo a pior epidemia de ebola já registrada, com 3.865 mortes de 8.033 casos, até o dia 5 de outubro na África Ocidental.
   A doença apareceu pela primeira vez em 1976, em dois surtos simultâneos, um no Congo e outro no Sudão. A origem do vírus é desconhecida, mas acredita-se que morcegos frutíferos foram os hospedeiros.
   A transmissão do vírus neste atual surto vem ocorrendo por contato entre humanos. A infecção ocorre por contato direto entre pele e mucosa com ferimentos, ou fluidos corpóreos, como sangue, secreções (fezes, urina, saliva, sêmen). Uma pessoa saudável em contato, pela pele ou mucosa, com objetos contaminados com fluidos de um paciente infectado, como toalhas, roupas, roupa de cama, também pode se infectar.
   Durante a incubação do vírus, período entre a infecção e o aparecimento de sintomas, os pacientes não transmitem o vírus. Entre 2 a 21 dias após a infecção, quando os sintomas aparecem, pode começar a haver transmissão.
   Os sintomas são iniciados com uma febre súbita, fraqueza intensa, dores musculares, dor de cabeça e de garganta. Vômitos, diarreia, exantema de rins e fígado, hemorragias interna e externa podem ocorrer após os sintomas típicos primeiramente citados.
   O diagnóstico da doença só é confirmado por uma bateria de testes laboratoriais. Ainda não há uma vacina desenvolvida e aprovada para prevenção do ebola, nem um medicamento específico para o tratamento.

Ebola é considerado uma DST?

   Segundo estudos, o vírus está presente em um pequeno número no organismo durante as primeiras fases da infecção. Como resultado, o vírus Ebola não está presente nos fluidos corporais até que o paciente sinta os primeiros sintomas. Porém, foi confirmado, por alguns testes, que o vírus continua presente no sêmen, vários dias após a cura da doença. Ou seja, pode-se sugerir que o ebola seja transmitido sexualmente após a recuperação do paciente, mesmo que esta não seja uma via comum.
   A Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que homens que se recuperaram podem transmitir o vírus aos seus parceiros pelo sêmen até 7 semanas após a recuperação. A OMS ainda alerta a importância dos homens evitarem relações sexuais por pelo menos 7 semanas após a cura, ou uso de preservativos, se houver relação.


   O entendimento da doença, como ela é transmitida e como pode ser prevenida, podem ser formas de prevenir uma infecção ou transmissão. 




Fontes:

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial

0 comentários:

Postar um comentário

Copyright © Sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção | Facebook

UNIFAL | Pró-reitoria de Extensão