Mercosul discute HIV e aids em municípios de fronteiras

Representantes das secretarias estaduais e municipais e Ministério da Saúde irão definir um formulário integrado que será utilizado como instrumento de diagnóstico
Conteúdo extra: Galeria de fotos
A situação do HIV e da aids nos municípios brasileiros que fazem fronteira com Argentina, Uruguai e Paraguai será discutida a partir desta quinta-feira (25), em Brasília. O propósito é fazer um diagnóstico da situação da epidemia em seis municípios das regiões Sul e Centro-Oeste que fazem fronteira com esses países.
Realizado pelo Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde da Organização Mundial de Saúde (OMS), o evento reúne, até amanhã, representantes das secretarias estaduais e municipais de Sant’Ana do Livramento, Barra do Quaraí e Uruguaiana, no Rio Grande do Sul. Do Paraná vieram representantes da Saúde de Foz do Iguaçu e Guaraí, e do Centro-Oeste, de Ponta Porã (MS). Esses municípios integram os Comitês Fronteiriços do Mercosul. “As regiões de fronteiras são hoje um grande desafio para o enfrentamento da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. Os países envolvidos precisam trabalhar de forma integrada e é isto que queremos: encontrar caminhos diferentes para atuar nessas áreas”, explica o diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Eduardo Barbosa.
A iniciativa é um dos resultados do Projeto Fronteiras do Mercosul, que busca promover uma política integrada de luta contra a epidemia de HIV nas regiões de fronteiras desses países. “Esse diagnóstico é importante para a identificação de medidas de cooperação técnica e política do Ministério da Saúde com os municípios e estados fronteiriços do Mercosul e, ainda, entre os países” reforça Eduardo Barbosa.
Na reunião, a partir da discussão do panorama da aids e do HIV nessas regiões, será definido um formulário integrado a ser utilizado como instrumento de diagnóstico. Posteriormente, esse instrumento será acordado na Comissão Intergovernamental de HIV/Aids da Reunião de Ministros da Saúde do Mercosul (CIVIH), para a utilização por todos os Comitês.
Na próxima reunião da Comissão Intergovernamental de HIV e aids, prevista para os dias 27 e 28 de maio, em Montevidéu, Uruguai, os municípios de cada lado da fronteira, a partir de levantamento da situação prévia, consolidarão o diagnóstico juntamente com a cidade fronteira vizinha no Comitê de Fronteira.
Mais informações
Assessoria de Imprensa
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais
Ministério da Saúde
Tel: (61) 3315-7610/7624/7651/7616
E-mail: imprensa@aids.gov.br

SUS reduz de 21 para 18 anos idade para cirurgia de troca de sexo

O Ministério da Saúde vai reduzir de 21 para 18 anos a idade mínima para que um transexual possa fazer cirurgia de mudança de sexo na rede pública e de 18 para 16 a idade para início do tratamento hormonal e psicológico. Também passará a pagar a operação de troca de sexo feminino para masculino - o que ainda não era contemplado. Antes mesmo de ser publicada, a nova norma já causa polêmica. A informação foi veiculada  pelo Estadão.

A portaria, que será publicada nesta semana no Diário Oficial da União, vai incluir o pagamento de cirurgias para retirada de mamas, útero e ovários, além da terapia hormonal para crescimento do clitóris. O investimento inicial será de R$ 390 mil por ano. A cirurgia para construção do pênis (neofaloplastia) não será paga, pois a técnica ainda é considerada experimental pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

“Desde 2008, somos um dos únicos países do mundo a ofertar o tratamento para transexuais de maneira universal e pública. O salto agora é aumentar o acesso e ampliar a oferta de serviços que fazem a cirurgia, além de autorizar o acompanhamento em unidades ambulatoriais”, diz José Eduardo Fogolin Passos, coordenador-geral de média a alta complexidade do Ministério da Saúde.

O grupo técnico que cuidou da revisão da portaria chegou à conclusão de que a idade mínima para a realização da cirurgia de mudança de sexo é de 18 anos. Como o pré-requisito é ter feito ao menos dois anos de acompanhamento psicológico, foi necessário diminuir para 16 a idade para início do processo. E é exatamente essa redução que dividiu opiniões.

Para a médica Elaine Costa, do Ambulatório de Transexualismo do Hospital das Clínicas de São Paulo, a medida é correta. “O paciente que é trans aos 18 anos vai continuar trans aos 21. Exigir que a cirurgia só possa ser feita aos 21 vai aumentar em três anos o sofrimento dele. É totalmente desnecessário.”

A pesquisadora Regina Facchini, do Núcleo de Estudos de Gênero da Unicamp, segue o mesmo raciocínio. “Quanto mais cedo esse paciente tiver acesso ao tratamento hormonal, melhor será para ele. A maioria se reconhece transexual muito cedo, ainda na adolescência. E, se ele não for acolhido e receber orientação e acompanhamento adequados, vai comprar hormônio clandestinamente.”



Cautela

Já Diaulas Ribeiro, promotor de Justiça de Defesa dos Usuários da Saúde do Distrito Federal e pioneiro na luta pelos direitos dos transexuais, critica a redução da idade para início do tratamento e da cirurgia. Para ele, o governo deveria ser mais prudente.

“O jovem de 16 anos pode ser emancipado para fins civis. Meu medo é o índice de arrependimento que pode surgir, já que o diagnóstico, em geral, é fechado com mais idade. Sou contra iniciar a terapia hormonal aos 16, pois se trata de um procedimento definitivo. Se a pessoa quiser desistir, não tem mais como voltar atrás”, avalia.

Ribeiro também pede cautela com relação à redução da idade para a cirurgia. “Juridicamente, não há problema nenhum em operar aos 18 anos, mas essa é uma via de mão única. Quanto mais tarde a cirurgia for feita, menor o risco de arrependimento”, pondera, defendendo que a intervenção só ocorra aos 25.

O tema ainda promete dar o que falar. “Com 18 anos, a gente vota, pode ser responsabilizado criminalmente, pode casar e dirigir. Por que não podemos fazer uma cirurgia?”, pergunta Leonardo Tenório, de 23 anos, presidente da Associação Brasileira de Homens Trans. “Acho que 16 anos é até pouco. Deveria ser 14. Quanto mais cedo começarmos, mais rápido nosso corpo ficará como gostaríamos que fosse.”

Demanda

Como a cirurgia de mudança do sexo feminino para masculino ainda não é remunerada pelo SUS, o Ministério da Saúde não sabe informar qual a atual fila de espera. Passos calcula que a demanda seja de pelo menos 100 pacientes por ano, considerando dados dos quatro únicos hospitais que fazem esse procedimento atualmente, com recursos próprios.

Uma das críticas em relação às novas regras do SUS é a falta de pagamento para a metoidioplastia - cirurgia de masculinização. A técnica consiste no fechamento da vagina, transformação dos grandes lábios em sacos escrotais (com implante de próteses) e na mudança da uretra para a ponta do clitóris, que é transformado em micropênis - e permite urinar de pé.

O Ministério da Saúde diz que a técnica não foi incluída porque ela nem sequer é citada na resolução do CFM. Em nota, porém, o conselho diz que “a possibilidade de cirurgia de transgenitalização para mulheres é considerada prática válida e segura, com exceção para a neofaloplastia”.

Para Tenório, as novas regras são um avanço, mas ainda não estão completas. “As mudanças são significativas, pois até então éramos invisíveis. Mas ainda não serão 100%.”

Fonte: Estadão



 
             

HPV






















Quais os sintomas do condiloma acuminado (HPV)?
A doença se manifesta por verrugas nos órgãos genitais com aspecto de couve-flor e tamanhos variáveis. È importante procurar um profissional de saúde, pois só ele pode indicar o melhor tratamento para cada caso. 




Preciso de tratamento para HPV muito no início, porém, não tenho condições financeiras e tenho medo de que ele possa se tornar um verdadeiro e grande problema. Onde posso me tratar?
Diante da afirmativa do diagnóstico  de HPV, o tratamento deverá ser instituído no momento da consulta, todo o serviço público de saúde (Unidade Básica de Saúde), poderá avaliar qual tratamento a depender da fase clínica do HPV.
Ligue para o Dique Saúde (0800 61 1997) e informe-se sobre a localização da Unidade mais próxima da sua casa.

A vacina contra o HPV está disponível no SUS?
Um comitê de Acompanhamento da Vacina, formado por representantes de diversas instituições ligadas à Saúde, avalia, periodicamente, se é oportuno recomendar a vacinação em larga escala no país. Até o momento, o comitê decidiu pela não incorporação da vacina contra o HPV no SUS.








Dia internacional da mulher


A campanha comemorativa ao Dia Internacional da Mulher 2013 traz depoimentos de mulheres soropositivas e portadoras de hepatites virais, ou que convivem com a doença.

As mensagens são de incentivo ao diagnóstico e à prevenção. Com os slogans “A vida pode ser positiva” para a AIDS e “Quebre o silêncio das hepatites com atitude” para as hepatites, a ação contém vídeos, cartazes e banners.



Voltada para as redes sociais, a ideia é compartilhar as dificuldades das mulheres em relação ao viver com AIDS e a ser portadoras de hepatites virais, por meio das suas histórias de vida.
O dia internacional da mulher é comemorado no dia 8 de março.

Seguem os vídeos. Muito interessantes, vale a pena conferir!









Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial

Copyright © Sexualidade, doenças sexualmente transmissíveis e prevenção | Facebook

UNIFAL | Pró-reitoria de Extensão