Novembro Azul: mês de prevenção do câncer de próstata

    O movimento Novembro Azul tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce das doenças que atingem a população masculina, com ênfase na prevenção do câncer de próstata.                                      

      Cotidianamente, 42 homens morrem em consequência do câncer de próstata e aproximadamente 3 milhões vivem com a doença. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), foram diagnosticados 68.220 novos casos de câncer de próstata e cerca de 15 mil mortes/ano em decorrência da doença no Brasil, para cada ano do biênio 2018/2019.        

   É o tipo de câncer mais frequente entre os homens brasileiros, depois do câncer de pele, ocorrendo geralmente em homens mais velhos, cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em pacientes com mais de 65 anos. Existe alguns fatores de risco que aumenta a chance de desenvolver a doença: histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio; raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer e obesidade.

   No começo da doença (na fase inicial), o câncer de próstata não apresenta sintomas e quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.                      

   Na fase avançada, os sintomas são: dor óssea; dores ao urinar; vontade de urinar com frequência; presença de sangue na urina e/ou no sêmen.                      

   A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo sem apresentar sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal.

Fonte:

http://www.ans.gov.br/aans/noticias-ans/sobre-a-ans/6016-novembro-azul-mes-de-conscientizacao-sobre-a-saude-do-homem

http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noticias/3351-novembro-azul-no-mes-de-conscientizacao-sobre-a-saude-do-homem-seja-heroi-da-sua-saude

 

                                               

Prescrição de antirretrovirais por farmacêuticos

 

Por Clara Magossi

Data: 25/10/2020



Nesse mês de outubro, a Portaria da Secretaria Municipal de Saúde do estado de São Paulo, autorizou que os farmacêuticos do município, prescrevessem Profilaxias Pré e Pós-exposição ao HIV (PrEP e PEP), além de solicitar exames pertinentes. Tal protocola foi implantado pois, há evidências positivas no meio da pesquisa que mostram que a introdução da PrEP e PEP de forma ágil, pode auxiliar na prevenção da infecção por HIV.

É valido ressaltar que a autorização para a prescrição das profilaxias não coube somente para os farmacêuticos, mas também é incluso a ação de cirurgiões dentistas.

Para que esses profissionais de saúde possam receitar tais medicamentos, é preciso passar por processos de capacitações, as quais serão fornecidas pelos serviços de saúde.


Portaria PM-DST/AIDS nº 364/2020 : http://diariooficial.imprensaoficial.com.br/doflash/prototipo/2020/Outubro/02/cidade/pdf/pg_0021.pdf

Protocolos Clínicos e Diretrizes de Tratamento (PCDT)

http://www.aids.gov.br/pt-br/profissionais-de-saude/hiv/protocolos-clinicos-e-manuais







Para finalizar o mês de julho que é o mês do combate às Hepatites virais, nosso projeto irá falar um pouquinho das hepatites virais em um geral e depois se aprofundar na hepatite C.

O que é hepatites virais?

Segundo o ministério da saúde as hepatites são: ‘É uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Na maioria das vezes são infecções silenciosas, ou seja, não apresentam sintomas. Entretanto, quando presentes, podem se manifestar como: cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.’

No Brasil as mais comuns são as hepatites A, B e C, também existe a D, porem não é tão comuns igual as outras citadas, pois é mais encontrada na região norte do país. Já a hepatite E, dificilmente é encontrada no Brasil, ela se encontra com mais relevância na África e Ásia.

‘’O impacto dessas infecções acarreta em aproximadamente 1,4 milhões de mortes anualmente no mundo, seja por infecção aguda, câncer hepático ou cirrose associada as hepatites. A taxa de mortalidade da hepatite C, por exemplo, pode ser comparada ao HIV e tuberculose.’’



Hepatite C

A hepatite C é um processo inflamatório causado pelo vírus C da hepatite.

Este vírus pode se manifestar de uma forma aguda ou até mesmo crônica, sendo a forma crônica a mais comum. Segundo dados do ministério da saúde ‘A hepatite crônica pelo HCV é uma doença de caráter silencioso que evolui sorrateiramente e se caracteriza por um processo inflamatório persistente no fígado. Aproximadamente 60% a 85% dos casos se tronam crônicos e, em média, 20% evoluem para cirrose ao longo do tempo. Uma vez estabelecido o diagnóstico de cirrose hepática, o risco anual para o surgimento de carcinoma hepatocelular (CHC) é de 1% a 5% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014). O risco anual de descompensação hepática é de 3% a 6%. Após um primeiro episódio de descompensação hepática, o risco de óbito, nos 12 meses seguintes, é de 15% a 20% (WESTBROOK; DUSHEIKO, 2014).’

As formas de transmissões podem acontecer de varias formas, sendo elas:

  • Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos);

  • Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos;

  • Falha de esterilização de equipamentos de manicure;

  • Reutilização de material para realização de tatuagem;

  • Procedimentos invasivos (ex: hemodiálise, cirurgias, transfusão) em os devidos cuidados de biossegurança;

  • Uso de sangue e seus derivados contaminados;

  • Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum);

  • Transmissão de mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).



É importante lembrar que a hepatite C não é transmitida pelo leite materno.

Sintomas:



Os sintomas são raros de se manifestar visto que apenas 80% das pessoas infectadas não apresentam sintomas. Por isso é tão importante a população realizar o teste de modo espontâneo, para com isso ter o combate a este agravo.

O diagnostico como é feito?



Geralmente a hepatite é descoberta quando já esta na fase crônica. Sendo assim o diagnostico é feito através de testes rápidos, podendo ser de rotina ou ate mesmo quando há doação de sangue. À vista disso a importância de realizar testes com certa frequência. Nos teste sendo eles rápidos ou sorológicos quando a pessoa esta infectadas é apontado a presença de anticorpos anti-HCV, após ter confirmado a presença deste anticorpo é necessário realizar um exame para detectar a cagar viral HCV-RNA.

O tratamento é disponibilizado pelo SUS (sistema único de saúde), tendo disponíveis medicamentos que pode levar a cura e impedir a progressão da doença.

Como é realizado o tratamento?



O tratamento da hepatite C é feito com os chamados antivirais de ação direta (DAA), que apresentam taxas de cura de mais 95% e são realizados, geralmente, por 8 ou 12 semanas. Os DAA revolucionaram o tratamento da hepatite C, e possibilitam a eliminação da infecção.

Todas as pessoas com infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) podem receber o tratamento pelo SUS. O médico, tanto da rede pública quanto suplementar, poderá prescrever o tratamento seguindo as orientações do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Hepatite C e Coinfecções. Pacientes em fase inicial da infecção podem ser tratados nas unidades básicas de saúde, sem a necessidade de consulta na rede especializada para dar início ao tratamento.

E a prevenção? Como é feita?



Ainda não existe vacina para a hepatite C, mas é simples a prevenção,

  • Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente, etc);

  • Usar preservativo nas relações sexuais;

  • Não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas;

  • Toda mulher grávida precisa fazer no pré-natal os exames para detectar as hepatites B e C, a HIV e sífilis. Em caso de resultado positivo, é necessário seguir todas as recomendações médicas. O tratamento da hepatite C não está indicado para gestantes, mas após o parto a mulher deverá ser tratada.



Tambem é importante ter alguns cuidados quando se sabe que o individuo está contaminado:

  • Ter seus contatos sexuais e domiciliares e parentes de primeiro grau testados para hepatite C;

  •  Não compartilhar instrumentos perfurocortantes e objetos de higiene pessoal ou outros itens que possam conter sangue;

  • Cobrir feridas e cortes abertos na pele;

  • Limpar respingos de sangue com solução clorada;

  •  Não doar sangue ou esperma.

Importante lembrar que a pessoa que tem hepatite C pode participar de todas as atividades, incluindo esportes de contato, podem compartilhar alimentos e beijar outras pessoas.


HIV e COVID-19: o que os indivíduos com HIV devem saber no meio da atual pandemia

A COVID-19 é uma doença grave e todas as pessoas inclusive as que vivem com HIV devem tomar todas as medidas preventivas recomendado para minimizar a exposição ao vírus Sars-Cov2, causador da COVID-19, e para prevenir a infecção. As pessoas idosas vivendo com HIV ou pessoas com HIV que possuem problemas cardíacos ou pulmonares estão no grupo de risco, ou seja, estão em maior risco de contrair o vírus e apresentar sintomas mais graves.                                                                                                                O UNAIDS recomenda algumas precauções que indivíduos com HIV e populações-chaves devem seguir para prevenir a infecção pelo Sars-Cov2, veja algumas delas a seguir (UNAIDS, 2020):

  • Limpe as mãos frequentemente com água e sabão (por 40 a 60 segundos) ou gel em álcool para as mãos (por 20 a 30 segundos).
  • Cubra a boca e o nariz com um cotovelo flexionado ou lenço de papel ao tossir ou espirrar. Jogue fora lenço após o uso.        
  • Evite contato próximo com qualquer pessoa que tenha a febre ou tosse.
  • Fique em casa quando estiver doente.
  • Se estiver com febre, tosse e dificuldade em respirar e tiver viajado recentemente ou residir em uma área onde a COVID-19 é relatada, você deve respeitar as determinações do Ministério da Saúde e, em caso de sintomas mais graves, procurar atendimento médico imediatamente nos serviços de saúde, com seu médico/sua médica ou hospital local. Antes de ir à unidade de saúde ou ao consultório médico, ligue com antecedência e informe as pessoas sobre seus sintomas e viagens recentes.
  • Se você estiver doente, use uma máscara médica e fique longe dos outros

O que o UNAIDS está fazendo em relação as pessoas com HIV e o Coronavírus:

O UNAIDS no meio desta pandemia está atuando com governos e parceiros das comunidades de indivíduos que vivem com HIV e que estão vulneráveis ao vírus, por meio de pesquisas para avaliar as necessidades de informações, medicamentos disponíveis e capacidade de acesso a redes serviços de apoio. Descobrindo se a dispensação ampliada (para vários meses) de terapia antirretroviral está sendo totalmente implementada e, se não, ajudar a identificar soluções e alternativas sobre como implementá-la. E avaliando a possibilidade de interrupção do serviço de HIV e desenvolver planos de acesso a esses serviços

 O UNAIDS recomenda

Eles recomendam que o atendimento a essa população deve continuar, principalmente com a COVID-19, garantindo a disponibilidade de preservativos, da redução de danos, da profilaxia pré-exposição e da testagem de HIV, entre outros insumos da prevenção combinada. E ressalta que os países devem fazer a dispensação de três meses de tratamento contra o HIV.

 

Referências bibliográficas:

< https://unaids.org.br/2020/04/o-que-as-pessoas-que-vivem-com-hiv-precisam-saber-sobre-hiv-e-covid-19/ >

 

Fiocruz: estudo aponta medicamento de ação prolongada contra HIV.

Um estudo clínico internacional que teve participação da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) constatou que a utilização do fármaco Cabotegravir injetável a cada oito semanas tem eficácia superior às doses diárias de Truvada na prevenção do HIV. Os resultados foram apresentados na semana passada durante a 23ª Conferência Internacional da Aids.

A primeira das três análises intermediárias previstas no protocolo do estudo mostrou que a contaminação dos usuários do Cabotegravir injetável de longa duração foi 66% inferior à das pessoas que usaram doses diárias de Truvada. Ao todo, 52 pessoas adquiriram HIV durante a pesquisa — 39 delas usaram a PrEP de Truvada, e 13 a de Cabotegravir. A chefe do laboratório de Pesquisa Clínica em DST e Aids do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz), Beatriz Grinsztejn, coordenou o estudo em parceria com Raphael Landovitz, professor associado da Divisão de Doenças Infecciosas da David Geffen School of Medicine, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA). 

As pessoas que participaram da pesquisa são homens gays, homens que fazem sexo com homens e mulheres travestis e trans que fazem sexo com homens, sendo dois terços com menos de 30 anos e 12% mulheres trans e travestis. O estudo foi planejado para ter maior foco em populações vulneráveis que estavam pouco representadas em estudos anteriores, como jovens, negros, travestis e mulheres travestis e trans que fazem sexo com homens, sendo dois terços com menos de 30 anos e 12% mulheres trans e travestis. 


- Fontehttps://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2020/07/13/fiocruz-estudo-aponta-medicamento-de-acao-prolongada-contra-hiv.htm  

Corona vírus é transmitido por relação sexual?

Por Clara Magossi
Data: 17/07/2020




Ainda há muito a ser descoberto em relação ao corona vírus e suas características no momento presente, todavia, já é de conhecimento científico que sua transmissão mais evidente é através de gotículas de uma pessoa contaminada, ou seja, sua propagação ocorre “através do ar”.
Sabendo que como seres humanos, vivemos em sociedade, transmitindo e recebendo afeto de todas as formas, seja por cumprimentar amigos (as), abraçar uma pessoa querida e ter relações sexuais com o (a) parceiro(a), é comum surgir a seguinte dúvida: o Corona Vírus é transmitido por relações sexuais?
É evidente que a transmissão do corona vírus pode ocorrer durante a relação sexuais de forma indireta, mas até o momento dessa notícia, ainda não há provas suficientes de que se transmite diretamente por relações sexuais. Ainda é válido ressaltar que o corona vírus não é classificado como IST.
Recentemente no entanto, um estudo realizado na China, no hospital municipal de Shangqiu, testou 38 pacientes com corona vírus homens e revelou que 6 deles apresentavam resultado positivo de SARS-Cov-19 no sémen. Ainda há também outros países investigando a presença do vírus na fezes mas em ambos, ainda não se tem certeza de sua influência para acentuar na propagação do vírus atualmente na pandemia
Referências:




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