Camisinha: história e mitos


O homem, ao longo de sua história, criou diversos métodos para aumentar a liberdade sexual sem consequências indesejadas como doenças sexualmente transmissíveis e gestação. Por isso, após diversas tentativas de desvincular relação sexual de procriação, bem como de doenças, foi criado o preservativo de látex, produzido a partir de 1880 e popularizado a partir da década de 1930 principalmente nos Estados Unidos.Muitos médicos da época tinham sua ideologia mais fundamentada na ordem moral do que em evidências científicas, por isso tentaram banir o uso dos métodos de contracepção alegando causar esterilidade e ninfomania nas mulheres, além de deterioração mental, palpitação e amnésia nos homens, bem como câncer e tendências suicidas em ambos os sexos. Entretanto, tais teorias não impediram o sucesso do preservativo na sociedade.

Nas décadas seguintes, porém, esse método caiu em desuso devido ao advento da pílula anticoncepcional na década de 60 e correlacionado a isto aumentou-se o índice de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), fato preocupante que levou a tona a importância da utilização de camisinha masculina ou feminina em todas as relações sexuais.
Entretanto, atualmente, nota-se que mesmo com o advento da tecnologia e informações, ainda há certa resistência em relação ao uso dos preservativos, seja pela dificuldade da parceira em demonstrar o seu interesse na utilização deste método contraceptivo, preconceitos desenvolvidos ao longo da história e até mitos e boatos que permeiam a mentalidade masculina ou feminina relacionando dificuldades no desempenho sexual como perda de ereção.
O estudo "Características do Preservativo e do Lubrificante", realizado no norte dos Estados Unidos e publicado no The Journal of Sexual Medicine, queria desmistificar algumas informações, sendo que uma das conclusões é que homens e mulheres desfrutam sim das relações sexuais protegidas, e com o auxílio de inovações industriais já existem no mercado produtos com design “arrojado” e coadjuvantes como lubrificantes, que tornam a relação ainda mais prazerosa.
Além disto, a versão feminina do preservativo tem se tornado um grande aliado das mulheres, já que tem a possibilidade de ser colocadas horas antes da relação sexual e tem os mesmos benefícios que a masculina. Porém, há indivíduos e até profissionais da saúde que desconhecem esta opção e permeiam o mito de que é feio e desconfortável.
O Ministério da Saúde distribui gratuitamente para todo o Brasil os preservativos masculinos e femininos, mas o órgão tem impulsionado, nos últimos anos, o preservativo feminino. Só em 2015, foram distribuídas 22,3 milhões de unidades de preservativo feminino. ( BLOG DA SAÚDE, 2016).

Desta forma, deve-se reforçar a importância do uso de preservativo na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis, tais como HIV, gonorreia, sífilis, hepatite B, HPV e herpes genital, pois é o único método que previne simultaneamente as infecções sexualmente transmissíveis e a gravidez indesejada.






http://www.blog.saude.gov.br/index.php/materias-especiais/51455-saiba-por-que-o-preservativo-e-uma-excelente-estrategia-contra-o-hiv-aids-e-as-ist



http://saude.to.gov.br/noticia/2016/1/29/sesau-disponibiliza-mais-de-740-mil-preservativos-para-o-carnaval/
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