Gravidez na adolescência: fique fora dessa!

A gravidez na adolescência é um importante assunto de saúde pública. Cada vez mais cedo as jovens no Brasil estão se tornando mães. Este fato é preocupante uma vez que elas se encontram em uma fase que engloba mudanças sociais, físicas, psicológicas e comportamentais. Segunda a Organização Pan- Americana da saúde (OPAS) e a Organização Mundial de Saúde (OMS), a adolescência é “um processo fundamentalmente biológico de vivências orgânicas, no qual se aceleram o desenvolvimento cognitivo e a estruturação da personalidade”.


Mas por que as jovens estão iniciando tão precocemente na maternidade? Vários estudos relatam como este fenômeno se comporta em escala mundial. Na pesquisa realizada por Henshaw, ele constatou que os maiores índices de gestação na adolescência correspondiam predominantemente a parcela da população com nível sócio-econômico baixo. Um outro estudo, realizado por Bennett (e colaboradores) verificou que a ocorrência de gravidez entre 15 e 19 anos é maior na zona rural do que nas áreas metropolitanas, onde, de uma forma geral, há maior acesso à educação e à informação.

Nesse sentido, podemos entender que jovens mais bem informadas e com acesso a educação tem as ferramentas para poderem prevenir uma gravidez indesejada. Mas quais seriam os métodos contraceptivos mais indicados? Existem vários métodos, e aqui vamos apresentar alguns deles:

Camisinha – O preservativo é o principal método para evitar as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive a aids, e por isso deve ser usado em todas as práticas sexuais: no sexo oral, no anal e na penetração vaginal. Serve também para evitar a gravidez, mas para a eficácia ser maior é necessário aliar a camisinha a outro método contraceptivo, como a pílula anticoncepcional.

A pílula anticoncepcional – Dos métodos existentes, o anticoncepcional é considerado o mais eficaz. Mas o ideal é que seja usado em conjunto com o uso da camisinha! E hoje há uma infinidade de pílulas no mercado. Para saber a mais indicada para o seu organismo, a dica é agendar uma consulta com o ginecologista e decidir com ele qual escolher.

A injeção mensal ou trimestral – A injeção de anticoncepcional funciona no organismo de forma similar à pílula e é tão eficaz quanto ela. A diferença principal que a gente pode perceber é a forma de utilização: enquanto a pílula vem em uma cartela com orientação para você tomar uma por dia, sempre no mesmo horário, ao longo do mês, e dar apenas uma pausa de alguns dias entre uma cartela e outra (conforme as indicações da bula), a injeção vai ser ministrada em uma única dose mensal, ou trimestral. Como escolher qual desses métodos? Mais uma vez, a dica é ver isso na consulta com o ginecologista. O profissional vai avaliar seu corpo e seu estilo de vida e sugerir o que mais combina com você.

Implante subcutâneo – O implante para ser colocado sob a pele pelo médico ginecologista é outro método de eficácia similar à pílula e às injeções anticoncepcionais. Em geral, quem escolhe esse método opta por ficar sem menstruar. Se é saudável para o seu caso? Você já deve saber a resposta: seu médico é que vai avaliar isso.

DIU ou SIU – O DIU, como o próprio nome diz, é um dispositivo para ser colocado no útero a fim de evitar a gravidez. O SIU (sistema intrauterino) é similar ao DIU: a diferença é que o SIU libera hormônios e o DIU não libera. Não é toda mulher que se adapta a esses tipos de método. Há as que se queixam de desconforto. Outras, no entanto, vivem tranquilamente com o DIU ou o SIU. A eficácia é grande, mas para ela se manter requer um acompanhamento médico frequente e cuidadoso. Para as mais jovens, nem sempre esse tipo de método contraceptivo é o mais indicado.


Tabelinha – É aquele método antigo e aparentemente simples de contar os dias em que a mulher está no período fértil (que é o dia da ovulação, mais os três dias anteriores e os três posteriores a isso) e não fazer sexo nesse período. O problema é que há grande margem de falha, especialmente no caso de mulheres mais jovens, em que o ciclo menstrual costuma ser irregular e, por isso, fica difícil saber qual é exatamente o período fértil. Dica: não aposte nesse método!

Pílula do dia seguinte – Como o nome diz, é a pílula que você toma no dia seguinte, ou melhor, logo após a transa que rolou sem nenhum outro método para evitar a gravidez. A pílula do dia seguinte faz efeito se tomada até 72 horas da relação sem proteção. O quanto antes ela for tomada, sua eficácia será maior. Um detalhe: por ser um método que envolve uma grande dosagem hormonal, não é indicada para o uso frequente, pois assim poderia fazer mal ao organismo. A dica é: se precisou usar a pílula do dia seguinte em uma emergência, fique esperta e marque logo uma consulta com o ginecologista para decidir com ele um método de uso contínuo indicado para o seu caso.


Essas são algumas formas de lidar com o risco de engravidar.

Mas LEMBRE-SE DE USAR CAMISINHA EM TODAS AS RELAÇÕES SEXUAIS!

Os métodos contraceptivos NÃO previnem contra as DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS! 

USE SEMPRE CAMISINHA!



Fontes: 
http://www.adolescenciaesaude.com
http://www.bayerjovens.com.br
http://lauramuller.com.br
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