São poucas as informações que achamos
por aí a respeito da sexualidade masculina, então, vamos falar um pouco mais
sobre isso!
As informações que vamos conversar aqui foram obtidas com o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr.
As informações que vamos conversar aqui foram obtidas com o psicólogo Oswaldo M. Rodrigues Jr.
A maioria dos homens, independentemente de qualquer coisa, tem seu
comportamento sexual afetado negativamente por mitos ou falsas ideias sobre
sexo. Por causa disso muita infelicidade sexual cai sobre estes homens, como
problemas, inadequações e disfunções sexuais.
É quase impossível para um homem crescer em nossa sociedade sem
assimilar um grande número de idéias que dirigem e dirigirão sua vida pelos
anos afora. Muitas dessas idéias são até ridículas ou são falsas concepções
sobre o sexo e a vida sexual. De qualquer forma, muitas destas idéias ou
conceitos são assimilados conjuntamente ao sentir-se homem. Desta forma anexado
à identidade masculina, as expressões sexuais parecem ser parte inerente do ser
homem e trazem muita dificuldade em serem discutidas racionalmente, visto que
foram assimiladas e aprendidas quando não existia pensamento crítico na
criança.
O primeiro mito sobre o sexo do homem é o de que homem não tem nenhum
defeito na área sexual. Em outros campos do comportamento humano, afirmações
assim podem até ser encaradas como loucura! Na realidade, a maioria dos homens,
se pudessem ser honestos consigo mesmos, admitiriam que sentem alguma
inadequação sexual. Estas inadequações acontecem devido à comparação entre o
que o homem realmente é e o que ele sente que deveria ser ou desejaria ser.
O condicionamento dos homens se dá desde a mais tenra infância, quando
ele é ensinado e aprende (também por imitação) como um “verdadeiro macho” deve
ser. E sexualmente o homem aprende que deverá ser um super-homem sexual, um
maravilhoso atleta que saciará sempre e de todas as formas toda e qualquer
mulher durante toda a sua vida!
E
como são os mitos sexuais mais comuns ao homem?
A seguir vamos desdobrar os mitos que tanto fazem sofrer homens, às
vezes calados, às vezes conseguindo vencer preconceitos.
Mitos
sobre o pênis: O pênis por ser um órgão de prazer para
o homem, e ter sido conhecido desde sua infância como a parte mais importante
de seu corpo, é a que mais traz mitos sexuais.
A maioria dos homens, até finalmente crescerem ou desistirem deste
pensamento, é insatisfeita com o tamanho do próprio pênis. A dura realidade é‚
que o que interessa mesmo é como o homem usa este pênis e quanto prazer este
realmente dá a este homem. Na verdade, o tamanho do pênis não é tão importante
para o prazer, melhor dizendo, ele não é, em nada responsável pelo prazer do
homem ou da mulher. Claro que existem exceções para o tamanho. Um pênis não
pode ser muito grande (por exemplo acima de 20 cm, ou como aquele famoso negro
americano com seus 45 cm de falo sem rigidez), mas também não pode ser muito
pequeno (menor do que os 5 cm em ereção). O importante quanto ao tamanho é
poder penetrar a parceria sexual (se este é o interesse da pessoa ou casal). No
geral as mulheres não prestam muita atenção para o tamanho do pênis. O que
conta para a mulher é o como o homem sabe fazer amor, os aspectos emocionais,
aquilo que para elas é literalmente fazer amor! O carinho que acompanha o sexo,
o antes e o depois com atenção e compreensão. Claro que também deve importar o
prazer do orgasmo, mas os homens não são os reais responsáveis pelo prazer
orgásmico da mulher, apenas ajudam…
Se o homem preocupa-se com o tamanho do pênis, isto interferirá com a
satisfação sexual, e o pior, com seu desempenho sexual, com sua ereção ou
capacidade de segurar a ejaculação. Poderá chegar ao pior: a impotência ou o
gozo rápido sem controle.
A preocupação com o tamanho do pênis é uma forma neurótica de não
prestar atenção no que interessa do sexo: o relacionamento gostoso com quem se
deseja!
Embora cada homem que tenha estas preocupações tenha medo de admitir,
este é um distúrbio neurótico. Neurótico porque impede o objetivo final e mais
importante que é o relacionamento sexual a dois e a obtenção de prazer.
A fantasia de ter um pênis maior só leva à angústia e sofrimento que
impede o homem de ser feliz e procurar um relacionamento humano e satisfatório.
Há muito pouco a fazer com o pênis e seu tamanho. O melhor é aprender a
como alcançar de dar prazer com o que temo. Isto é real, o resto é fantasia!
Há partes do corpo que fazem o que mandamos, mas existem partes do corpo
que não fazem do jeito que ordenamos. Quando queremos levantar o braço, é só
levantar. O pênis não obedece como o braço, pois é diferente. Assim como o
funcionamento dos pulmões e fígado ou rins, o pênis não é comandado pela mente
de forma direta.
Um homem não pode ter uma ereção a qualquer momento. A maioria dos homens
não terá ereções em situações que serão constrangedoras, por exemplo, estar
exposto numa vitrine de uma loja de departamentos, nu, esperando ter uma ereção,
pois, a maioria dos homens já não conseguiria…
O que é difícil de acreditar é que nosso corpo não é dirigido nesta ora.
A ereção pode ser facilitada, mas não controlada totalmente pelo pensamento.
Mas o pensamento pode atrapalhar a ereção!
O pênis não entrará em ereção se não acontecerem coisas que facilitem
esta ereção. Da mesma forma que um carro precisa de uma bateria para o motor
pegar, o pênis precisa de alguma coisa dentro (e fora) da pessoa que permita
que ele entre em ereção.
O que será preciso para acontecer a ereção dependerá de cada homem e
mudará bastante com a idade. Sempre tem-se que aprender as possibilidades.
Quando temos este pensamento na cabeça, não haverá nem ereção, e é isto
o que acontece com muitos homens impotentes.
Claro que o sexo pode existir sem a ereção. O sexo sempre irá acontecer
entre um casal onde há o amor. Com quem amamos o sexo tem várias formas, e um
casal precisa destas várias formas de expressão do sexo. Sem estas outras
formas de expressão sexual, um casal provavelmente deixará de existir e o homem
nunca saberá o que aconteceu. Mas isto é quase impossível para alguns homens, e
a insistência com a ereção poderá acabar com tudo, pois sem a ereção este
homem, tão preocupado, não dará atenção às necessidades e desejos de carinhos
de sua amada.
A única utilidade da ereção é a penetração. O homem não precisa nem da
ereção para ter seu prazer. A ejaculação pode acontecer sem ereção!
Também a mulher não precisa necessariamente da ereção do pênis para ter
seu orgasmo.
Os
mitos machistas
Quando mostra o que sente muitos homens acreditam que ficarão
sentimentais, fracos, femininos, ou muito pior, pois acreditam que o
“verdadeiro homem” deve controlar suas emoções. Controlar as emoções é anormal,
é doentio e provoca doenças no homem (por exemplo, facilita os ataques do coração).
Este mito causa, provavelmente, mais infelicidade ao homem, do que qualquer
outra falsa concepção, e certamente é causa de muitos casamentos fracassarem ou
não permitirem felicidade.
Até mesmo os animais são sensíveis o bastante para expressarem e
demonstrarem seus sentimentos. O homem que sempre se sentiu mais evoluído,
deixou de sentir e expressar? Claro que não pode ser assim, claro que expressar
o que sentimos é uma das qualidades humanas pois podemos expressar os
sentimentos de muitas mais formas além das que os animais utilizam.
Ao vermos assim escrito, parece tão ridículo, pois nunca poderíamos
defender esta ideia em sã consciência, é insensato. Infelizmente, muitos homens
acreditam nisto e agem segundo esta ideia. Muitos homens esperam estar
constantemente aptos para procurar situações sexuais, não importando se estão
muito ocupados ou se estão extremamente cansados. Infelizmente, desprezando
suas capacidades físicas, muitos homens tentarão ir além de seus físicos,
achando que sexualmente poderão ser adequados, pois acreditam que será assim!
Acreditam que poderão ter um bom desempenho sexual e se satisfazer, e esperam
que possam satisfazer a outra pessoa!
Os homens, mesmo que esteja muito bem de saúde, com muito tempo livre, e
com muito desejo de sexo, ainda assim destinará apenas uma pequena parte de seu
cotidiano para o sexo. Mesmo pensando muito em sexo, haverá pouco tempo
destinado a fazer coisas sexuais se compararmos com o trabalho, por exemplo! E
mesmo estando com desejo sexual íntegro e adequado, ainda deverá falhar
sexualmente se as condições em que fizer sexo forem desfavoráveis.
Mitos
sobre a idade
A idade do homem provoca dois mitos sexuais opostos, e que estão
arraigados na maioria das pessoas.
Mito
1- Ao envelhecer, não há qualquer mudança no interesse sexual do homem, nem na
resposta ou desempenho sexuais.
Embora poucos homens concordassem com isso quando falamos desta forma,
muitos agem como se acreditassem que sempre se manterão jovens.
Os homens preocupam-se quando, a partir dos 45 anos a ereção peniana
demora mais para acontecer, não conseguem ereção totalmente rígida se não se
estimularem diretamente no pênis, e perderem a ereção rapidamente se a parceira
parar de brincar com o pênis. Os homens não sabem que estas mudanças são
normais, inevitáveis, e que não devem se preocupar com isso. Em verdade, o
homem deveria estar desenvolvendo outras formas para o relacionamento sexual
para superar estas “dificuldades”.
Mito
2- Envelhecendo você perde o interesse no sexo e não conseguirá mais fazer
sexo.
Quantos e quantos homens inteligentes que continuam acreditando nisso… E
o pior é que se um homem acredita nisso como uma verdade, verdade será mais
tarde em sua vida. Assim se mostra o poder de nossas crenças, realizam-se,
mesmo não sendo verdadeiras.
Com o envelhecer o homem precisar aprender a adequar-se e integrar-se às
modificações que o corpo vive. Com certeza não seremos com 60 anos de idade o
que formos fisicamente com 20… mas muito pode ser feito. Primeiramente
aprendermos a lidar com este envelhecimento. Depois precisamos desenvolver
comportamentos sexuais que talvez não existissem antes e que permitirão
continuar tirando prazer deste esquema.
Um homem que se acha feliz com 70 ou 80 anos de idade é o que continua a
fazer sexo e fez modificações de seu comportamento e adaptou-se às novas
necessidades e diferenças!!!
Mitos
sobre fazer amor
Os seguintes mitos sobre o fazer o amor representa apenas uma pequena
parte de um número muito grande de crenças irracionais e mitos.
Mito
1- A habilidade em se fazer amor é inata e a desenvolvemos naturalmente.
Parece que o homem acredita nisto por ser o sexo uma função normal do
corpo físico. As coisas não são bem assim. Um homem sábio, disse um dia, que o
fazer amor é igual a tocar violino com toda a técnica necessária, e que é
preciso tanto ensino quanto prática para funcionar bem. Sexo é assim. Nosso
corpo permite fazer sexo, mas é preciso aprendermos como e treinarmos para que
o sexo seja bem feito. Não adianta ficar à espera de que o corpo funcione.
É muito difícil a muitos homens acreditarem que precisam aprender a
serem sensuais e eróticos. Dói muito aos homens reconhecerem que não são tão
sexualmente bons e que seus desempenhos sexuais não tão inatos como gostariam
que fossem. Dói aos homens assumirem a responsabilidade sobre seus
comportamentos sexuais… mas é a saída para muitos problemas!
Mito
2- Sexo deve ser espontâneo.
Se alguém acreditar nisso não há lugar para qualquer atividade sexual premeditada. Um homem nunca poderia procurar uma prostituta (seria premeditado…). Um casal não poderia por as crianças para dormir, ou mandá-las para a casa dos avós com a intenção de virem a fazer sexo… Ninguém poderia se arrumar, vestir-se bem e perfumar-se para sair sábado à noite… Não há nada de errado com o sexo espontâneo, com o sexo impulsivo. Agora, é importante não se fechar as portas para as formas prazerosas de se fazer sexo planejado ou preparado! As mulheres também se preocupam muito com estas idéias e às vezes perdem grandes oportunidades pois as consideram não naturais. Oras o natural do ser humano é o humanamente construído, feito com o propósito desejado, e não por acaso!
Se alguém acreditar nisso não há lugar para qualquer atividade sexual premeditada. Um homem nunca poderia procurar uma prostituta (seria premeditado…). Um casal não poderia por as crianças para dormir, ou mandá-las para a casa dos avós com a intenção de virem a fazer sexo… Ninguém poderia se arrumar, vestir-se bem e perfumar-se para sair sábado à noite… Não há nada de errado com o sexo espontâneo, com o sexo impulsivo. Agora, é importante não se fechar as portas para as formas prazerosas de se fazer sexo planejado ou preparado! As mulheres também se preocupam muito com estas idéias e às vezes perdem grandes oportunidades pois as consideram não naturais. Oras o natural do ser humano é o humanamente construído, feito com o propósito desejado, e não por acaso!
Muitos homens passaram por uma lavagem cerebral para poderem acreditar
que suas qualidades masculinas estão relacionadas com sua capacidade no
desempenho do sexo. Esta atitude sobre o desempenho atinge o sexo de forma
terrível, pois o homem passará a se preocupar com coisas que trarão problemas:
·
quanto tempo tem que durar o coito;
·
quantas vezes o homem tem que conseguir
fazer sexo na mesma noite;
·
quantas posições temos que executar;
·
temos que ter técnicas sexuais
complexas e até difíceis de executar;
·
O homem espera ser “bom” o bastante
para levar sua parceira ao orgasmo antes que ele ejacule…
Enquanto o homem está ocupado com tudo isso, ele não estará ligado com
suas emoções e sensações e na própria parceira. Se este homem não puder dar atenção
a suas sensações físicas de prazer e suas emoções, não poderá aproveitar
verdadeiramente o momento sexual. Estará pensando mais do que sentindo.
Além do mais, se o homem achar que seu desempenho não atinge suas
expectativas, ele sentirá raiva, ansiedade e ficará muito chateado consigo
mesmo! Estes sentimentos estragarão o prazer e farão o desempenho pior. Assim
se criará um ciclo vicioso sem controle e com muitos outros problemas na esfera
da sexualidade e dos relacionamentos amorosos.
A verdade é que o que realmente conta é dividir o momento de intimidade, único, físico e emocional com alguém a quem se ame, ou no mínimo confie e goste.
A verdade é que o que realmente conta é dividir o momento de intimidade, único, físico e emocional com alguém a quem se ame, ou no mínimo confie e goste.
Mito
4- Durante o sexo o macho é responsável pela excitação e pelo orgasmo da
parceira.
Homem e mulher são iguais e tem direitos e responsabilidades iguais no
sexo. Oras é claro que existem diferenças, e “Viva a diferença!”. Mas quanto a
responsabilidades, estas devem ser repartidas por várias razões.
Não há qualquer razão que nos leve a pensar no homem como o responsável
por tudo o que acontece durante ato sexual. São duas pessoas fazendo sexo, cada
uma tem seu papel e, mais do que isso, cada uma sabe lá dentro o que necessita
e deve fazer para obter prazer. Cada uma fará sexo da forma que sente que pode
fazer sexo. As pessoas fazem sexo da mesma forma como fazem outras coisas.
Cada um, homem e mulher saberá como o sexo que precisa.
Mito
5- Sexo deve levar ao orgasmo.
Mito
6- Uma vez começado o sexo, ele deve continuar até ambos terem orgasmos.
Mito
7- Um homem e sua parceira devem alcançar o orgasmo ao mesmo tempo.
O orgasmo é uma preocupação para homens e mulheres na atualidade.
É impossível a muitos homens pensar que uma pessoa possa começar a fazer
sexo e parar sem que tenha tido orgasmo. Mas o sexo não deixa de ser bom, mesmo
que aconteça sem que venha a ter ejaculação e orgasmo.
Estes mitos atingem a maior parte das pessoas, embora mais homens
acreditem nele do que as mulheres.
É muito normal uma pessoa querer ter o contato sexual e não
necessariamente ter orgasmos. O prazer obtido com a intimidade pode ser o que
se deseja. Se assim for o orgasmo não será buscado. O importante ‚ que a pessoa
saiba, de verdade, se deseja orgasmo ou apenas intimidade.
Envelhecendo, os homens precisam menos do orgasmo para se sentirem recompensados
sexualmente. Muitos idosos dizem que se sentem, e por isso desejam o coito, mas
não estão interessados em orgasmos. Não há nada de errado nisso. Se os
parceiros sexuais sentem que devem ter orgasmos sempre que fizerem sexo,
estarão se forçando, e isto causará problemas, mais cedo ou mais tarde. Muitos homens acreditam, erroneamente,
que uma vez que estimulação sexual comece, deve continuar sem interrupção até o
orgasmo.
A ideia de que durante o sexo, um ou ambos parceiros gostariam de
descansar um pouco, ou ouvir alguma música, ou mesmo dormir, antes de continuar
o sexo, é incompreensível para algumas pessoas.
O orgasmo simultâneo um mito absurdo e destrutivo e precisa ser desfeito
com urgência. Mesmo na atualidade, quando a maioria dos homens cultos e
educados reconhecem racionalmente que apenas uma minoria de mulheres consegue
obter orgasmo apenas pela estimulação do coito, da penetração.
Na verdade, é muito improvável que um casal consiga chegar ao clímax
juntos, e só quando um dos parceiros segura desesperadamente o orgasmo,
enquanto o outro freneticamente tenta apressá-lo. Se um ou outro falhar,
geralmente desapontam-se e frustram-se, deprimindo-se… Os campeonatos de cama
como estes conduzem facilmente é infelicidade.
O triste fato é que, para dividir o
orgasmo de sua parceira, o homem precisa observá-la neste momento em que ela
experiencia o orgasmo, o que é uma recompensa emocional muito importante, e
isto é possível se ambos tiverem o orgasmo ao mesmo tempo!
Olá,Meu nome é Ricardo...Gostaria de saber,com quantos anos a pessoa possa pegar alguma doença sexual???
ResponderExcluir