CURA DA AIDS?
Fatos por trás desse avanço

Por: Clara Magossi
Em: 09/07/2020



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O que aconteceria com os mais de 38 milhões de pacientes atingidos pelas AIDS, se descobrissem que há uma possibilidade de cura? Esse é um questionamento que se tonrou pertinente após uma pesquisa realizada infectologista Ricardo Sobhie Diaz na universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a qual apontou uma possível cura para a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS).

1.0 A PESQUISA
O coordenado da pesquisa Ricardo Sobhue Diaz, acompanhado de sua frente, vem trabalhando com duas frentes de pesquisa voltada para um mesmo propósito, a cura do HIV. Essas vertentes são divididas uma, em matar o vírus utilizando medicamento e substância que impeçam sua replicação. A outra baseia-se no desenvolvimento de uma vacina que estimulará a reação do sistema imunológico contra o vírus.
Ela foi realizada com 30 voluntários que já possuíam carga viral identificada, além de dos voluntários estarem anteriormente fazendo o tratamento normal para o HIV com os coquetéis conhecidos. Seguindo na primeira vertente, os candidatos foram subdivididos em 3 outros grupos cada um deles diferentes combinações de remédios, além do próprio “coquetel”. Aqueles que apresentaram melhores resultados, foram administrados mais dois antivirais: maravic e o dolutegravir. Além desse dois fármacos, foram adicionados potencializadores da ação desses fármacos, os quais são, a nicotinamida e a auranofina.
Apesar da eficácia desses medicamentos, para que houvesse uma redução expressiva da carga viral os pesquisadores concluíram que seria necessário também estimular o sistema imunológico, o qual ajudaria na imunidade do paciente. Assim, pensou na vacina na qual foram utilizadas as células dendríticas. Essas são capazes de “ensinar” o organismo a encontrar e combater então as células infectadas pelo vírus.
Pautando-se parte técnica da vacina, ela é composta a vacina de células é fabricada a partir de monócitos (células de defesa) e peptídeos (biomoléculas formadas pela ligação de dois ou mais aminoácidos) do vírus do próprio paciente.

2.0 Observações
Nessa pesquisa realizada e descrita acima, foi divulgado que um paciente de 36 anos foi aparentemente curado do HIV, utilizando os artifícios da pesquisa. Apesar de o próprio pesquisador ainda não ter confirmado a cura desse paciente, tal fato se mostrou bastante significativo para a pesquisa nesse ramo já que o paciente, mostrou ter tido uma baixa significativa de antígenos no corpo.
O clínico de HIV/AIDS, da Universidade da Califórnia em São Francisco, afirma que a história do paciente de São Paulo (como ele é chamado em prol de proteger sua identidade) é bastante notável, mas que ele e outros adjunto mesmo os líderes do projeto, explicam que o resultado positivo não se pode rotular como cura ainda, dito que ainda não sabe se será algo duradouro.
Sabe-se que até o momento, houve na história do HIV houve dois casos de cura. Em ambos, houve o recebimento de transplantes de medula óssea. Esse procedimento permitiu a eliminiação da infecção e resultou em um novo sistema imunológico, o qual é resistente a infecção do vírus. Infelizmente, tal procedimento, apesar de eficaz é impraticável pois além de ser caro, é um procedimento complicado de ser realizado.


3.0 Referências







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